sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Recortes da Imprensa


UNICEF aposta na Inovação"A educação pode transformar a vida das raparigas e fortalecer as suas comunidades", afirma o Director da UNICEF a propósito do Dia Internacional das Raparigas, que é hoje assinalado. A inovação é tema escolhido para a segunda edição do Dia Internacional das Raparigas que hoje se assinala. "A inovação pode ajudar-nos a abranger todas as raparigas, se for posta ao serviço da educação", afirma o Director executivo da UNICEF, Anthony Lake. "A educação pode transformar a vida das raparigas e fortalecer as suas comunidades", acrescentou. Actualmente em todo o mundo há 31 milhões de raparigas em idade de escola primária e 34 milhões em idade do secundário que não vão à escola.
A ideia da UNICEF é não só recorrer às novas tecnologias, como inovar alargando as diversas parcerias com entidades privadas e governamentais que tem estabelecido em países como o Niger ou a Somália, para assegurar que tenham acesso a uma "educação para o século XXI"
"Para mudar as vidas das raparigas, para lhes dar poder, nós precisamos pensar fora da caixa: Nós precisamos de inovar. Inovação pode significar usar o poder da tecnologia para dar às raparigas uma voz, ou dar-lhes apetências que possam utilizar para obterem trabalhos. Mas, também significa alcançar novos parceiros, usando o dinheiro e recursos de novas formas, mobilizando comunidades, os media, e, sobretudo, envolvendo as pessoas", afirmou Anju Malhotra, conselheira da UNICEF."Expresso
Prémio Sakaharov
"Malala foi vítima de um ataque de um talibã e acabou por sobreviver tornando-se num símbolo do país. A adolescente paquistanesa recebeu o prémio Sakaharov para a liberdade de pensamento de 2013 no valor de 50 mil euros. A candidatura de Malala Yousafzaï foi apoiada pelos líderes dos três maiores grupos políticos do Parlamento Europeu.
“Hoje, decidimos dizer ao mundo que a nossa esperança por um futuro melhor está em jovens como Malala Yousafzai”, disse o líder do Partido Popular Europeu (PPE, o maior grupo político do PE), Joseph Daul.
Também o líder dos Socialistas e Democratas (S&D, o segundo grupo), Hannes Swoboda, sublinhou que Malala é “uma jovem que arrisca a vida por valores e princípios em que ela – e nós – acreditamos: igualdade entre homens e mulheres e o direito à educação para todos”.
Além de Malala, também estavam nomeados o ex-analista norte-americano da NSA exilado na Rússia, Edward Snowden e três activistas bielorrussos.
A cerimónia de entrega do galardão realiza-se no dia 20 de Novembro.
Em 2012, a jovem sobreviveu ao ataque de um talibã, que a baleou na cabeça, tendo-se tornado um símbolo da luta pelos direitos das mulheres e pelo acesso à educação.
Nelson Mandela e o dissidente soviético Anatoly Marchenko (a título póstumo) foram os primeiros galardoados, em 1988. Em 1999, o prémio Sakharov foi entregue a Xanana Gusmão (Timor-Leste) e, em 2001, a Zacarias Kamwenho, de Angola." DD
Siza Vieira em Paris
"A delegação francesa da Fundação Calouste Gulbenkian foi ontem "grande" para contemplar mais um traço do arquitecto de Siza Vieira. Desta, sem papéis na mão, inaugurou o ciclo de Conferências "Tout se transforme" (clique aqui e veja as que se seguem até ao final do ano). A casa esteve cheia, com gente de pé, e, como esperado, fez uma conferência sobre o Museu de Serralves, disse-nos Miguel Magalhães, adjunto do director. Mais disse que no dia anterior Siza tinha estado no Pavillon de l´'Arsenal, a fazer uma conferência sobre o Museu Iberê Camargo no Brasil. E que ontem, também,inaugurou na Galeria Thorigny uma exposição de desenhos. Azeitão é o que mais importante está a "fazê-lo", mas ontem foi na cidade de Eifel.
"Metade dos desenhos apresentados têm a ver com a concepção arquitectónica, são esboços de trabalho, e a outra metade é livre", disse à Lusa. Os desenhos livres são "uma espécie de libertação do trabalho de arquitectura, que é muito condicionado". O desenho para arquitectura é "interessante" pela sua complexidade, "mas é feito sobre muitos condicionamentos e, às vezes, cansa"; "e quando cansa liberta-se a mão e a mente, e então saem desenhos que não têm a ver com Arquitectura, pelo menos directamente", desenhos de "figuras, personagens, retratos eventualmente. " Fátima Pinheiro, Expresso,10/10/2013
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A vergonha de Lampedusa
Por Henrique Monteiro
"O Papa Francisco falou por todos os justos quando disse que a tragédia de Lampedusa (a última tragédia das muitas que já ocorreram em Lampedusa e noutras partes da Europa, a começar aqui por Espanha), era uma vergonha.
As pessoas fogem da miséria, da escravatura, da guerra e buscam a liberdade. E que tem a Europa para lhes oferecer?
Nada!
Pensem nisto, no nada da Europa!
No nada de cada país da Europa e no nada do nosso país, porque Portugal, nesta matéria, não se diferencia do resto da União, encerrada na fortaleza de Schengen. Que podemos fazer? Lutar pelos nossos direitos, fechando fronteiras, obrigando as famílias africanas pobres à mais trágica e arriscada aventura que, para eles, constitui a vida?
Que podemos fazer nós, que discutimos regalias e direitos enquanto deitamos fora e desperdiçamos alimentos, roupas ou objectos que fariam a felicidade de alguns daqueles imigrantes?
Confesso que há certos aspectos em que mantenho intactas as utopias. Um deles é o das fronteiras. A utopia de um mundo sem fronteiras, onde todos possam circular livremente e tratar das suas vidas. Claro que tem de haver regulamentos, leis a cumprir, barreiras linguísticas a derrubar. Mas não podemos dizer àquele que chega - tu tens menos direitos do que eu porque nasceste no lugar errado.
A verdadeira vergonha de Lampedusa é que a ideia da igualdade entre os homens, a ideia de que todos são irmãos, todos são filhos de Deus, é diariamente negada por aqueles que mais enchem a boca com a solidariedade, a bondade da ajuda que prestam aos países em vias de desenvolvimento e o universalismo das suas ideias.
Não, os parceiros dos líderes europeus não são os que sofrem, os que fogem. São os que roubam, os que escravizam, os que negam a liberdade. Temos um ministro que pediu desculpa pelo incómodo que provocámos a uns nababos de África. Não temos nem um político que seja que peça desculpa pelo mal que todos os dias causamos às vítimas daquele Continente."Henrique Monteiro, Expresso, 11/10/2013
Pesquisadores descobrem substância que impede morte de neurónios
Eles apresentaram, nesta quinta-feira (10), os primeiros resultados de um tratamento que pode combater doenças como Alzheimer e o Parkinson.
"Cientistas da universidade britânica de Leicester apresentaram, nesta quinta-feira (10), os primeiros resultados de um tratamento que pode combater doenças como Alzheimer e o Parkinson. Uma substância testada em ratos conseguiu pela primeira vez interromper o processo de degeneração das células do cérebro.
James era falante, gostava de música e de se divertir com os amigos. Vítima de Alzheimer, ele agora depende totalmente da mulher. Algo semelhante acontece com um ratinho de laboratório. Por causa da doença degenerativa, ele está desorientado e com dificuldade de se mover.
Outro, com a mesma doença, tomou a nova substância. É ágil e saudável. Segundo os cientistas, pela primeira vez foi possível impedir a degeneração do cérebro de um ser vivo.
A chefe da pesquisa Giovanna Malluci diz que os ratos que tomaram o remédio recuperaram a memória, não tiveram nenhum problema de movimento. "Quando olhamos seus cérebros, estavam completamente protegidos", disse.
A substância age sobre uma das causas dessas doenças: a produção de algumas proteínas com falhas. O nosso corpo enxerga esses compostos como vírus, e como defesa, as células do cérebro suspendem a produção de todas as proteínas. E sem elas, os neurónios acabam morrendo. O remédio reactiva a produção, evitando as doenças degenerativas.
Os cientistas acreditam que poderão criar um comprimido ou uma solução líquida, um remédio comprado em qualquer farmácia. Mas não sabem quando isso será possível. A nova substância ainda está sendo testada em outras causas de doenças degenerativas e provoca efeitos colaterais, como diabetes.
"Temos que dar esperanças para as próximas gerações e é preciso fazer algo para elas agora", afirmou a mulher de James."Globo,JNacional, Brasil,10/10/2013

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