terça-feira, 15 de outubro de 2013

Exposições, Colóquios e Palestras

Os Livros e a Leitura: Desafios da Era Digital
Conferência Internacional de Educação 2013,Segunda, 28 Out 2013, 09:00 - 19:00,  Entrada livre, Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian
Que desafios se deparam ao livro e à leitura na era dominada pela internet? Esta é uma das perguntas que será abordada na conferência.
Destaque para a palestra de abertura pelo filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas.
O futuro da agenda global de desenvolvimento: visões CPLP
Conferência internacional
 Quinta, 17 Out 2013  |  9:30 - 18:30  |  Entrada livre
Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian
Esta conferência, com um enfoque particular sobre os países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), irá centrar-se nos temas: desenvolvimento económico inclusivo; paz, segurança e fragilidade; e financiamento do desenvolvimento. A entrada é livre.
 Mais informações aqui
O brilho das cidades. A rota do azulejo
Comissariado científico: Alfonso Pleguezuelo e João Castel-Branco Pereira
 De 25 Out 2013 a 26 jan 2014  |  10:00 - 18:00  |  Encerra às segundas
Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian

Uma fascinante viagem pelo mundo do azulejo é a proposta do Museu Gulbenkian com esta exposição que junta quase duas centenas de peças desde a Ásia Central até à Europa Ocidental, oriundas de museus e colecções nacionais e internacionais.
As três crises da globalização
Conferência de Thomas Hylland Eriksen
 Segunda, 14 Out 2013  |  18:30  |  Entrada livre ,Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian
Sobreaquecimento. As três crises fundamentais da globalização: Economia/Finanças; Ambiente/Clima; Identidade/Cultura.
Overheating. The three crises of globalisation: An anthropological history of the early 21st century.
Conhecido pelas suas entusiásticas intervenções, o professor e investigador norueguês Thomas Hylland Eriksen vai estar na Fundação para falar das três crises fundamentais da globalização, numa conversa moderada por Viriato Soromenho-Marques.
O Centro Cultural de Belém e o Centro Nacional de Cultural organizam a 27 de Outubro o "Dia António Lobo Antunes"
"António Lobo Antunes (1942) afirma-se como um ávido revelador do que a vida sistematicamente esconde. Para além do superficial dos acontecimentos, o romancista recorda, invoca, interpreta, aventura-se no próximo, no incerto e no desconhecido. E vêm à memória amigos, desaparecidos, mas presentes, como José Cardoso Pires e Ernesto Melo Antunes…  A vida entretece-se de amizades. Harold Bloom fala misteriosamente de “one of the living writers who will matter most”. George Steiner considera-o como “heir to Conrad and Faulkner”. O certo é que a sua escrita atrai, porque é inusitada e pertinente, luminosa e obscura. Que é a vida senão um mundo de contradições? Quaisquer elogios passageiros nunca permitirão entendê-lo. Um dia disse: “Quando lemos um bom escritor é para nos conhecermos a nós mesmos”. Essa a grandeza da literatura, a de ser um revelador da existência. É fundamental ler António Lobo Antunes, para quem é insuportável aceitar a mediocridade e ouvir dizer “somos um país pequeno e periférico”…Guilherme d'Oliveira Martins
"Portugal: que Estado, que Sociedade, que Soberania?" 
Eduardo Lourenço em jantar-debate a 23 de Outubro no Grémio Literário
O Clube Português de Imprensa, o Centro Nacional de Cultura e o Grémio Literário juntam-se novamente para promover, já no próximo dia 23 Outubro, um novo ciclo de jantares-debate, desta vez subordinado ao tema “Portugal: que Estado, que Sociedade, que Soberania?“. Eduardo Lourenço é o orador convidado.
Estes jantares-debate, com periodicidade mensal, decorrem na Sala da Biblioteca do Grémio Literário. Eduardo Lourenço, um dos mais notáveis filósofos e ensaístas portugueses, distinguido com o Prémio Pessoa em 2008, nasceu em maio de 1923, em S. Pedro do Rio Seco (concelho de Almeida), tendo frequentado a Escola Primária local, ingressando depois no Colégio Militar, onde concluiu o curso em 1940.
Inscreveu-se, então, na Faculdade de Ciências, curso de que desistiu para prestar provas, mais tarde, em Ciências Histórico-Filosóficas.
A partir de 1953, iniciou uma carreira académica que o levaria a várias reputadas universidades europeias, entre as quais as de Hamburgo, Montpellier, Heidelberg. Baía, Grenoble, Nice, entre outras. Já em 1965 , fixou residência em Vence.
Professor jubilado na Universidade de Nice em 1988, recebeu o Prémio Europeu do Ensaio “Charles Veillon”, pelo conjunto da sua obra. Um ano depois, foi Conselheiro Cultural junto da Embaixada Portuguesa em Roma, onde ficou até 1991.
Foi ainda condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique (Grande Oficial) e recebeu os Prémios António Sérgio e Vergílio Ferreira.
Doutorado Honoris Causa, pelas Universidades do Rio de Janeiro, de Coimbra e Nova de Lisboa, Eduardo Lourenço foi distinguido com o Prémio Camões em 1995.
Em 2008, o Centro Nacional de Cultura e a Fundação Calouste Gulbenkian promoveram, em Lisboa, diversas manifestações em sua homenagem, designadamente, um Ciclo de Conferências e, depois, um Congresso Internacional.
Mais recentemente, durante uma conferência comemorativa do seu 90º aniversário, Eduardo Lourenço disse encarar "muito mal" a hipótese de Portugal sair do euro, por considerar que o País já não tem "outros sítios para onde ir". Sustentou mesmo que "nós estamos na Europa e é na Europa que nós nos salvamos ou nos perdemos todos", lembrando que a actual crise " foi importada do centro do sistema económico mundial, quer dizer, dos Estados Unidos" da América.
Quanto ao futuro, Eduardo Lourenço acredita que Portugal sairá da crise económica, lembrando que Portugal "já tem atrás de si 900 anos como país independente".
"Um país que tem este passado - observou - não tem razão para estar em pânico" em relação ao futuro, indicando que a crise não é exclusiva de Portugal.
É esta personalidade fascinante, como filósofo, ensaísta e observador privilegiado da realidade europeia, que abordará o tema nuclear do novo ciclo de jantares-debate promovido pelo CPI, em parceria com o CNC e o Grémio Literário, "Portugal: que Estado, que Sociedade, que Soberania?".
Uma reflexão em voz alta a não perder.” E-cultura

         Estátua da República, Peça do Mês de Outubro da Assembleia da República


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