domingo, 19 de setembro de 2010

A democracia não se exporta

Os responsáveis de segurança afegãos afirmaram, numa conferência de imprensa, que durante o dia, morreram onze civis, três polícias, um militar , 27 talibãs e 107 ficaram feridos em resultado das acções violentas ocorridas este Sábado, durante a jornada eleitoral, acrescentando que o nível de segurança foi superior ao das eleições presidenciais de 2009.
Pela segunda vez desde a queda do regime talibã, em 2001, os representantes da Câmara baixa do Parlamento foram escolhidos, no Afeganistão. Os eleitores afegãos elegeram 249 deputados, sendo que 68 vagas são reservadas a mulheres.
A eleição deste Sábado é considerada uma prova de estabilidade para o país. Observadores temem fraudes na votação. No ano passado, as eleições presidenciais foram também ofuscadas por uma onda de violência e por sérias irregularidades. Em todo o país, forças adicionais de segurança foram estacionadas para impedir ataques.
Segundo dados do Ministério Afegão do Interior, 52 mil polícias cuidaram da segurança dos cerca de 6 mil locais de votação. Outros 63 mil soldados Afegãos foram chamados para patrulhar os arredores. Com 120 mil homens, a força internacional Isaf esteve de prevenção para intervir em casos de emergência.
O Afeganistão continua em guerra apesar da presença da força militar internacional. Alguém já disse que " A democracia não se exporta, sobretudo quando é representada por forças armadas estrangeiras". Esperemos, entretanto , que os Afegãos encontrem o seu caminho de estabilidade e que a violência se extinga definitivamente dando lugar a um país livre onde o respeito pela pessoa humana seja totalmente vivenciado.
Artigo baseado em informações da Imprensa escrita

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