terça-feira, 13 de julho de 2010

Um Verão quente


A canícula aí está. Medonha. Aquecendo-nos infernalmente e quase diluindo em água as reservas que fomos acumulando. Não há guarda-sol que nos acalme, protegendo-nos desses raios abrasadores. E se o Mar continua imenso, a solução almejada não chega a terra. E é Portugal a esvair-se, arrastando com ele um povo. Temos de novo um " Verão quente". Talvez o mais quente de sempre.
Na próxima Quinta-Feira, 15 de Julho, registar-se-á na Casa que deveria ser do Povo, a Assembleia da República, o Debate sobre o estado da Nação. Será que a Nação vai ser realmente vista, (re)visitada, olhada, analisada, ou teremos um Debate entre obtusos gladiadores em busca de falsas vitórias através da vacuidade das palavras ocas que apenas sabem esgrimir?
O aumento dos impostos, a redução das prestações sociais, o flagelo do desemprego, a voragem do compadrio e da corrupção, a inércia dos governantes, a fome e a miséria emergem à primeira vista em dimensões assustadoras na Nação deste Estado quase em errância.
Que fizeram ao país, Senhores Governantes ? E por que razão o permitiram, Senhores Deputados?
Esperemos pelas respostas. Até Quinta.

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