quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Cântico Negro


Estou-me marimbando para os burros,
para os que querem salvar o mundo,
com as ideologias aos urros
e um programa francamente imundo.
 
Os que matam as pessoas à fome,
recorrendo a uma pseudociência,
grata a um chefe com aço no nome,
que confunde ciência com demência.
 
Borrifo-me para o socialismo
dito, comicamente, científico,
mas não passando de novo czarismo!
 
Que se lixe o Timoneiro Magnífico
e os sabujos de merda que o lambem
e, agachados, à sua ordem, latem.
                           01.11.2023
Eugénio Lisboa
 
NOTA: Não vão os idiotas de serviço acusar-me de plágio, vejo-me forçado a lembrar que CÂNTICO NEGRO é o título de um poema célebre, de José Régio, a que este meu soneto presta tardia e humilde homenagem. E, agora, é fartar, destemidos Anónimos, sempre atentos aos desvios burgueses… A saudade que tendes de julgamentos sumários e sem direito a recurso!

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