Que tudo se transmuta e se transforma
E que perdura apenas noutra forma
Aquilo que no mundo é material.
Concebo que isto tudo tenha um fim.
Só não concebo o que será de mim,
Cumprido o meu degredo terreal.
Reinaldo Ferreira, Poemas
Deixou-nos há um ano. Numa segunda-feira triste . A notícia veio de mansinho, mas pesada e definitiva. Um Maio triste para a canção belga. E para tanto mundo que tinha nela uma voz amiga.
E a notícia chegava-nos assim: « A popular cantora belga Maurane, faleceu na segunda-feira, 7 de Maio de 2018, em Bruxelas aos 57 anos, uma perda lamentada por diversas personalidades na Bélgica e na França.
A artista, cujo nome real era Claudine Luypaerts, acabara de retornar aos palcos após uma pausa de dois anos e preparava um álbum consagrado à obra do compatriota Jacques Brel.
"Uma artista comprometida deixou-nos esta noite, Maurane, uma cantora fora do comum, uma voz inspiradora, uma personalidade atractiva", escreveu no Twitter o primeiro-ministro belga, Charles Michel.»
E porque a memória de tantos bons momentos nos persegue, revisitámos , em jeito de homenagem, algumas das canções do belo repertório de Maurane.
Maurane , em Voir un ami pleurer, no concerto do 25º aniversário do falecimento de Jacques Brel.
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