quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres


25 Novembro | Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres
No Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, 25 de Novembro, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima realiza as I Jornadas Contra a Violência Doméstica, na Escola de Direito da Universidade do Minho, em Braga.
Este evento é organizado pela APAV com o Mestrado em Direitos Humanos da Escola de Direito da Universidade do Minho e a ELSA - European Law Students' Association - Universidade do Minho.
Esta primeira edição das Jornadas reúne várias perspectivas e olhares sobre a violência doméstica, quer de experientes profissionais que apoiam directamente estas vítimas, quer dos académicos que estudam a temática, quer das próprias vítimas.
No mesmo dia, em Lisboa, a APAV promove uma acção de sensibilização, que terá lugar na Rua Augusta.
A APAV recorda que o fenómeno da violência doméstica contra as mulheres abrange vítimas de todas as condições e estratos sociais e económicos; e que os seus agressores também são de diferentes condições e estratos sociais e económicos.
De acordo com os dados da Associação, as mulheres representam mais de 81% das pessoas atendidas na sua rede nacional de 15 Gabinetes de Apoio à Vítima®.
Numa altura em que a crise económica e as medidas de austeridade aumentam em Portugal, receia-se que a situação destas mulheres se agrave bastante, quer pela intensidade da violência sofrida diariamente, quer por que as vítimas encontrarão maiores dificuldades em reformular ou reconstruir as suas vidas.
Combater a violência contra as mulheres é um dever de todos.” APAV
 “Vinte e sete mulheres foram assassinadas este ano, a maioria com armas brancas e de fogo, utilizadas pelos maridos ou companheiros, menos 14 face ao período homólogo de 2014, revelam dados do Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA), hoje divulgados.
Houve ainda 33 mulheres que foram vítimas de tentativa de homicídio, de 01 de Janeiro a 20 de Novembro, adianta o relatório da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), divulgado no Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
Apesar de haver "um menor número de homicídios consumados e tentados" em 2015, comparativamente ao mesmo período de 2014, não se pode afirmar que "o femicídio está em tendência decrescente", tendo em conta os últimos 11 anos em que foram assassinadas 426 mulheres e 497 foram vítimas de tentativa de homicídio, refere o OMA no documento.” Lusa

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