"A escritora Luísa Costa Gomes venceu por unanimidade a edição de 2015 do Grande Prémio de Literatura dst com a obra Cláudio e Constantino
Em comunicado enviado ontem à agência Lusa, a dst, empresa na área da construção sediada em Braga, adianta que a edição de 2015, a vigésima daquele galardão, contou com mais de 135 candidaturas tendo sido a "mais concorrida de sempre".
Nascida em Lisboa, em 1954, Luísa Costa Gomes, licenciada em Filosofia é professora do Ensino Secundário, contista, romancista, dramaturga, dramaturgista, guionista, tradutora e cronista tendo publicado cinco romances, seis volumes de contos, dois libretos e dez peças de teatro, entre as quais Nunca Nada de Ninguém, Clamor (sobre textos do Padre António Vieira), O Céu de Sacadura e O Último a Rir.
Em Cláudio e Constantino, realça o júri, a autora "evidencia de singular maturidade e inovação no domínio das soluções narrativas, congruência interna, escrita de invulgar precisão e engenho semântico-formal" sublinhando ainda " um poder encantatório, fabular e problematizador".
A obra premiada, esclarece o comunicado, "é uma novela rústica em paradoxos, com raízes não só em Voltaire e na Condessa de Ségur, mas também em Sterne, em Proust, na tradição romântica e nas Mil e Uma Noites".
É um texto, lê-se, "usa um dispositivo ficcional paródico e humorístico para apresentar e brincar com alguns dos paradoxos clássicos da História da Filosofia, numa obra que propõe um universo utópico, afectuoso e leve, onde dois irmãos se deparam a cada momento com as grandes e pequenas questões que o conhecimento do mundo permanentemente lhes coloca".
Instituído em 1995, o Grande Prémio de Literatura dst assume-se "enquanto veículo de progresso social" e uma "impulso decisivo para que os autores nascidos e residentes em Portugal descubram um porto seguro para a sua criatividade e uma âncora para projectos futuros".
A distinção, com um valor pecuniário de 15 mil euros, será entregue no próximo dia 3 de julho, no Theatro Circo, em Braga, num evento integrado na Feira do Livro."DN,04.06.2015
DEBATES
20 e 21 de Junho
Jardim Gulbenkian | Entrada livre
Em 2015, a Festa da Literatura e do Pensamento do
Próximo Futuro apresenta cinco debates em que serão discutidas as questões de
natureza política e artística colocadas nas regiões do Mediterrâneo e na
América Central, e outras “zonas de contacto”. Os debates realizam-se na
Casa-Arquivo, uma construção temporária no Jardim Gulbenkian.
saiba
mais Festa da Literatura
“Os cadeados deixados por casais apaixonados na ponte
das Artes, em Paris, estão a ser retirados para serem substituídos por painéis
com pinturas de quatro artistas, um deles o português Pantónio.
Pantónio contou à Lusa que esteve
a pintar "os painéis que vão substituir os painéis de cadeados".
"Durante seis meses a ponte terá, de um dos lados, a minha
decoração".
O processo de retirada de centenas de milhares dos
chamados "cadeados do amor" já se iniciou. A Ponte das
Artes, com cerca de 155 metros, que atravessa o Sena em frente ao Museu do
Louvre, é conhecida pelos cadeados que casais colocaram ao longo do
gradeamento, para selar a sua união, antes de deitarem a chave ao rio.
De acordo com o vice-presidente da Câmara de Paris,
citado pela agência France Presse, serão removidos "cerca de um milhão de
cadeados, o que representa perto de 45 toneladas".
Os painéis de arte urbana da Ponte das Artes também
contarão com obras dos franceses Jace e Brusk e do franco-tunisino El Seed,
além de Pantónio, todos convidados pela autarquia parisiense, em conjunto com a
galeria Itinerrance. As obras ficarão expostas temporariamente, já que estes
painéis serão substituídos por outros, de acrílico, a serem instalados depois
do verão.
A galeria Itinerrance representa Pantónio, depois
de este ter colaborado no projeto "TOUR PARIS 13", no qual
participaram mais de cem artistas urbanos, entre os quais onze portugueses, que
"ocuparam" um prédio de dez andares, entretanto demolido, na capital
francesa.
No ano passado, Pantónio pintou, também em Paris,
aquele que foi apresentado como "o mural mais alto da Europa".
A obra ocupou os 66 metros de altura e 15 metros de
largura da fachada lateral de um prédio, no 13.° bairro de Paris, e apresenta
uma espiral de peixes em turbilhão, que rodam em torno de umas cordas ancoradas
ao chão.
No ano passado, em junho, o peso dos cadeados fez
cair parte do gradeamento da ponte, obrigando à sua evacuação e ao seu
encerramento temporário. A queda de uma secção de 2,40 metros não causou
vítimas.
Em Paris, os cadeados, que em 2010 já cobriam a
totalidade do gradeamento da Ponte das Artes, espalharam-se por outras pontes,
tendo até sido alguns removidos do topo da Torre Eiffel.
A moda dos "cadeados do amor", que chegou
à Ponte das Artes em 2008, existe noutros países, como Alemanha, Rússia, China
e, em larga escala, em Itália.”DN
"O Global Destinations Cities Index da MasterCard é
um ranking internacional relativo aos destinos mais procurados por visitantes
internacionais. Na edição de 2015 Lisboa sobe três lugares no ranking
internacional e um lugar no europeu.
Lisboa encontra-se neste momento no número 35 do ranking internacional, no que
representa um acréscimo na procura de 4,9% com 3.564.041 visitantes,
comparativamente ao ano de 2014. Porém nota-se uma descida relativamente a
despesas realizadas por estes mesmos visitantes, na ordem dos 0,3%, uma quebra
de cerca de 6 milhões de dólares. Decresce também a média gasta por visitante,
dos 541 para os 515 dólares. A nível europeu é mais procurada do que cidades
como Budapeste, Bruxelas, Zurique e Moscovo.
Londres é novamente o número 1 da tabela, com um total de 18.815.185 visitantes
internacionais, mais 6% do que em 2014. Seguem-lhe, em ordem decrescente,
Banguecoque, Paris, Dubai e Istambul, no top5. Nos Estados Unidos da América a
cidade mais visitada, por turistas internacionais, é Nova Iorque no sexto lugar
da tabela, e na América Latina a cidade de Lima, que ocupa o número 32.
Como tendência nota-se a alta procura da Ásia e Pacífico, com cinco das dez
cidades no top10. Na Europa as cidades preferidas continuam a ser Londres,
Paris, Istambul, Barcelona, Amesterdão e Roma. No Médio Oriente e África o
Dubai situa-se consideravelmente acima da segunda cidade mais procurada,
Joanesburgo na 29ª posição. O mesmo se verifica na América do Norte com os
Estados Unidos, nomeadamente Nova Iorque, significativamente acima da primeira
cidade do Canadá, Montreal no 54º lugar."
S.S.C. , 04/06/2015
The
Lisbon MBA e Turismo de Portugal lançam concurso de ideias mundial
"Denominado “Tourism Innovation Competition”,
o concurso de ideias visa encontrar uma ferramenta de análise do comportamento
dos turistas. Os detalhes foram ontem apresentados em Lisboa, numa sessão em
que foi assinado o protocolo entre o Turismo de Portugal e o The Lisbon MBA (MBA da
Nova School of Business and Economics e da
Católica-Lisbon School of Business and Economics).
O concurso de ideias
mundial irá premiar o projecto que apresente, de forma mais inovadora, uma
solução que permita medir o comportamento dos turistas, respondendo a questões
como “onde vão, o que fazem, quanto gastam?”, uma informação que é de grande
valor para os agentes das várias áreas do turismo.
O objectivo, segundo
avançou Daniel Traça, Dean da Nova SBE, passa por “pôr o
conhecimento e a experiência do Lisbon MBA ao serviço do
turismo”, ajudando o sector e as suas empresas a tornarem-se mais competitivas.
Como foi pormenorizado por
Pedro Oliveira, director Académico do The Lisbon MBA, será
valorizada a proposta que melhor identificar ferramentas que permitam a medição
e a utilização de mecanismos inovadores como crowdsorcing e datamining das
redes sociais, dispositivos móveis ou operadores de telecomunicações que possibilitem a
recolha e análise destas informações.
Serão escolhidas três
propostas finalistas que serão apresentadas numa conferência no mês de Setembro
em Lisboa, onde se irá debater a importância da inovação para a gestão. O
vencedor receberá um prémio de 10 mil euros, sendo que os outros dois finalistas
receberão dois mil, cada.
Os interessados no
concurso poderão obter mais informação em www.thelisbonmba.com/tourism-innovation-competition."
M.F., Turisver
NOVA
EXPOSIÇÃO
De 19 de Junho a 26 de Outubro
CAM- Fundação Calouste Gulbenkian
Encontro entre os acervos de três instituições
da Pensinsula Ibérica, em que a selecção de obras é guiada pelas ideias de
tensão e liberdade, abordadas tanto num sentido político e social como
artístico. Estão representados artistas como Bruce Nauman, Antoni
Muntadas, Richard Hamilton, Ana Hatherly e João Abel Manta, entre outros.
Livros do Brasil lançou a 4 de Junho a recuperação de mais duas obras do seu extenso catálogo, Ilhas na Corrente, de Ernest Hemingway, e A Esperança, de André Malraux.
Sinopse: «Randolph, um jovem norte-americano, parte em viagem pela Europa e pela Ásia numa procura incessante de experiências e sabedoria. Em Paris conhece Stephanie. Filha de pai chinês e mãe norte-americana, também ela percorre o mundo à procura do seu lugar entre duas culturas aparentemente opostas. Ao longo do tempo, numa série de encontros e desencontros, ambos descobrem que se pode conciliar experiência e sabedoria, heranças ocidentais e orientais, mas há um preço a pagar.»
Ilhas na Corrente – Ernest Hemingway
«Refugiado na tranquila ilha de Bimini, na corrente do Golfo, o pintor americano Thomas Hudson vê a sua rotina de trabalho alterada com a chegada dos três filhos para umas férias de verão, corre então a década de 30. E a sua vida não mais será a mesma. Acompanhando-o até aos mares da costa de Cuba nos dias da Segunda Guerra Mundial, Ilhas na Corrente traça um retrato comovente do percurso interior de um homem que é um artista e um aventureiro, à semelhança do próprio Hemingway, que acaba enredado no que a existência tem de trágico e absurdo.
«Refugiado na tranquila ilha de Bimini, na corrente do Golfo, o pintor americano Thomas Hudson vê a sua rotina de trabalho alterada com a chegada dos três filhos para umas férias de verão, corre então a década de 30. E a sua vida não mais será a mesma. Acompanhando-o até aos mares da costa de Cuba nos dias da Segunda Guerra Mundial, Ilhas na Corrente traça um retrato comovente do percurso interior de um homem que é um artista e um aventureiro, à semelhança do próprio Hemingway, que acaba enredado no que a existência tem de trágico e absurdo.
A Esperança – André Malraux
«Os fascistas de Franco apertam o cerco a Madrid. Vindos de diferentes pontos do mundo, homens aventureiros e apaixonados juntam-se aos republicanos em brigadas internacionais que crescem na luta pela defesa dos valores democráticos. Entre eles está André Malraux, e é com base na sua experiência como chefe de esquadrilha na frente republicana da Guerra Civil de Espanha que publica, em 1937, A Esperança. Romance que toma partido, este é um livro amargo, relato de dor e derrota, mas também um testemunho inigualável de coragem, de companheirismo, de debate político e de um combate incansável pela liberdade. Uma das maiores obras jamais escritas sobre o drama espanhol de 1936-1939, a par de Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, ou Homenagem à Catalunha, de George Orwell, A Esperança seria adaptada ao cinema pelo próprio Malraux e premiada em 1945 com o Louis-Delluc, “o Goncourt do cinema”.»
A Eterna Demanda, romance póstumo de Pearl S. Buck, vencedora do Prémio Nobel de Literatura em 1938, foi(26 posto à venda nas livrarias, marcando assim o «nascimento» da nova chancela da 20|20 Editora, a Elsinore. Esta nova chancela irá publicar em 2015 onze títulos, seguindo-se, depois de A Eterna Demanda e de Lorde, este de João Gilberto Noll, Escravas do Poder, da jornalista mexicana Lydia Cacho (22 de junho), e Na Presença de Um Palhaço, de Andrés Barba (6 de julho).
Sobre A Eterna Demanda, lembra a Elsinore que se trata de uma obra descoberta em 2012, quarenta anos após a morte da autora, num alfarrabista no Texas. O manuscrito poderá ter sido roubado da casa de Pearl S. Buck, de Vermont, em 1973. Sinopse: «Randolph, um jovem norte-americano, parte em viagem pela Europa e pela Ásia numa procura incessante de experiências e sabedoria. Em Paris conhece Stephanie. Filha de pai chinês e mãe norte-americana, também ela percorre o mundo à procura do seu lugar entre duas culturas aparentemente opostas. Ao longo do tempo, numa série de encontros e desencontros, ambos descobrem que se pode conciliar experiência e sabedoria, heranças ocidentais e orientais, mas há um preço a pagar.»
NOVIDADES
da Relógio D’Água para Junho
. O Processo, Franz Kafka
. Telex de Cuba, Rachel Kushner
. Um Homem Apaixonado: A Minha Luta 2, Karl Ove Knausgard
. O Cometa na Terra dos Mumins, Tove Jansson
. É Complicado — As vidas sociais dos adolescentes em rede, danah boyd
. O Anjo Ancorado, José Cardoso Pires
. O Delfim, José Cardoso Pires
. Balada da Praia dos Cães, José Cardoso Pires . De Profundis, Valsa Lenta, José Cardoso Pires
. Departamento de Especulações, Jenny Offill
. Um Bom Homem É Difícil de Encontrar e Outras Histórias, Flannery O'Connor
. Sobre a Desigualdade e o Futuro da Economia, Krugman, Piketty, Stiglitz
. Uma Conspiração de Estúpidos (Prefácio de Nuno Markl), John Kennedy Toole
. Telex de Cuba, Rachel Kushner
. Um Homem Apaixonado: A Minha Luta 2, Karl Ove Knausgard
. O Cometa na Terra dos Mumins, Tove Jansson
. É Complicado — As vidas sociais dos adolescentes em rede, danah boyd
. O Anjo Ancorado, José Cardoso Pires
. O Delfim, José Cardoso Pires
. Balada da Praia dos Cães, José Cardoso Pires . De Profundis, Valsa Lenta, José Cardoso Pires
. Departamento de Especulações, Jenny Offill
. Um Bom Homem É Difícil de Encontrar e Outras Histórias, Flannery O'Connor
. Sobre a Desigualdade e o Futuro da Economia, Krugman, Piketty, Stiglitz
. Uma Conspiração de Estúpidos (Prefácio de Nuno Markl), John Kennedy Toole
O Anjo Ancorado, José Cardoso Pires (14€)
Prefácio de Mário Cláudio
Prefácio de Mário Cláudio
Sem comentários:
Enviar um comentário