No
dia 8 de Maio festeja-se o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na
Europa ocidental
"No dia 7 de Maio de 1945, às 2h41, uma primeira
rendição alemã foi assinada em Reims. Os combates deviam cessar às 23h01, em 8 de Maio, hora francesa. A notícia só é divulgada oficialmente na França no dia
seguinte.
No dia 8 de Maio, às 15h00, o tilintar dos sinos de
todas as igrejas francesas marca oficialmente o fim da guerra, enquanto o general de Gaulle procede ao seu anúncio
através das ondas do rádio. “Ganhámos a guerra. Saímos dela vitoriosos.
Trata-se da vitória das Nações Unidas e da vitória da França”, declara o
general de Gaulle numa mensagem
radiofónica. Rodeado por
uma multidão, recolhe-se diante do túmulo do soldado desconhecido, no Arco do Triunfo. A população
demonstra imensa felicidade. A tarde do dia 8 de Maio e do dia 9 de Maio
tornam-se, excepcionalmente, feriados. A multidão invade as ruas, entoando a Marselhesa e outros cânticos patrióticos. As cenas de alegria lembram o momento da Libertação, no verão e no
outono de 1944.
A 8 de Maio, a rendição
geral alemã é assinada em
Berlim pelo Marechal Wilhelm Keitel. Os soviéticos, que asseguravam domínio
sobre a cidade desde o dia 2 de Maio, partem do princípio de que a rendição de
Reims foi apenas um primeiro passo. A França, signatária, bem como os países pertencentes
ao grupo dos Aliados, de ambas as rendições, é representada em Reims pelo
general Sevez e, em Berlim, pelo general de Lattre de Tassigny. A rendição sem
quaisquer condições por parte da Alemanha nazi põe fim a um conflito de seis
anos de duração, que causou a morte de dezenas de milhões de pessoas.
No entanto, o dia 8 de Maio não garantiu que a
presença militar alemã fosse erradicada de todo o território francês. As
últimas bolsas de resistência, em Dunkerque, Lorient e Saint-Nazaire, só se
rendem dias após a rendição do Reich.
O dia 8 de Maio tornou-se feriado na França em 20
de Março de 1953.” France fr.
Para ler sobre este dia :
- "The Day of the Century: How Germans Experienced End of WWII. É uma viagem gráfica, ilustrada por muitos testemunhos, e com várias paragens: Colónia, a desilusão; Amsterdão, o genocídio; Plauen, as crianças-soldado de Hitler; Nuremberga, os fanáticos; Pilsen, fuga e expulsão; Leipzig, a divisão; e no fim um conjunto de mapas com a evolução da linha da frente desde o início de 1945 até esse dia final da guerra na Europa. É um trabalho que nos mostra uma parte do que é, nos dias de hoje, a memória alemã desse tempo."José Manuel Fernandes, Observador
- Outro trabalho muito gráfico é o preparado pela The Atlantic World War II: The Fall of Nazi Germany. É uma selecção de fotografias excepcionais, como a que reproduzimos abaixo e nos mostra um adolescente obrigado a lutar nas fileiras da Wehrmacht e que foi capturado pelos aliados. Acaba a chorar como aquilo que, no fundo, ainda era: uma criança."José Manuel Fernandes, Observador
"Na imprensa espanhola há muitos trabalhos, até porque acaba de ser editado um livro com o espólio desse fotógrafo - El fotógrafo del horror. Desses trabalhos destaco um, publicado no El Pais: 800 tuits ‘en directo’ desde el infierno de Mauthausen. Como 800 tweets em... 1945? O jornal explica:
Un hombre llamado Antonio Hernández ha retransmitido en directo durante tres meses a través de una cuenta de Twitter cómo es el infierno: a qué huele; quién lo dirige; qué hay de comer; cómo personas que nunca debieron ir a parar allí terminan acostumbrándose también al horror cotidiano. Nació en Molina de Segura (Murcia), en 1907; fue carabinero durante la Guerra Civil española y el preso 4443 de Mauthausen. Su sobrino Carlos le ha hecho hablar en 810 tuits que resumen cuatro años y medio de barbarie en el campo nazi. (…) La cuenta, en la que se han volcado 250 espeluznantes fotografías, ha reunido a más de 40.600 seguidores, que han ido dando ánimos a Antonio –“No desfallezcas! ¡Tienes que sobrevivir”-, e incluso han preguntado por seres queridos –“Antonio, mi abuelo está en el campo. ¡Mira a ver si está vivo!”-. El periodista Carlos Hernández, autor de Los últimos españoles de Mauthausen, (Ediciones B) pretendía dar a conocer así la historia de los más de 9.300 españoles que pasaron por los campos de concentración nazis. (…) Este es un resumen de esos cuatro años y medio de infierno a través de más de 800 tuits."José Manuel Fernandes, Observador
"Na imprensa espanhola há muitos trabalhos, até porque acaba de ser editado um livro com o espólio desse fotógrafo - El fotógrafo del horror. Desses trabalhos destaco um, publicado no El Pais: 800 tuits ‘en directo’ desde el infierno de Mauthausen. Como 800 tweets em... 1945? O jornal explica:
Un hombre llamado Antonio Hernández ha retransmitido en directo durante tres meses a través de una cuenta de Twitter cómo es el infierno: a qué huele; quién lo dirige; qué hay de comer; cómo personas que nunca debieron ir a parar allí terminan acostumbrándose también al horror cotidiano. Nació en Molina de Segura (Murcia), en 1907; fue carabinero durante la Guerra Civil española y el preso 4443 de Mauthausen. Su sobrino Carlos le ha hecho hablar en 810 tuits que resumen cuatro años y medio de barbarie en el campo nazi. (…) La cuenta, en la que se han volcado 250 espeluznantes fotografías, ha reunido a más de 40.600 seguidores, que han ido dando ánimos a Antonio –“No desfallezcas! ¡Tienes que sobrevivir”-, e incluso han preguntado por seres queridos –“Antonio, mi abuelo está en el campo. ¡Mira a ver si está vivo!”-. El periodista Carlos Hernández, autor de Los últimos españoles de Mauthausen, (Ediciones B) pretendía dar a conocer así la historia de los más de 9.300 españoles que pasaron por los campos de concentración nazis. (…) Este es un resumen de esos cuatro años y medio de infierno a través de más de 800 tuits."José Manuel Fernandes, Observador
A notícia do término da Guerra anunciada pelo jornal português República.
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