Casa da Música, Porto |
O Outono em Jazz que se iniciou, a 11 de Outubro, na Casa da Música, no Porto, apresenta dez concertos em três dias, repartidos por cinco sessões em duas salas, tendo em vista uma ementa suficiente para representar o jazz actual.
Coube a Gregory Porter a inauguração do evento. The Huffington Post classificou -o como "a brilhante nova voz do jazz". Também o crítico do jornal Guardian , depois de ouvir Porter, em Londres, escreveu: "Porter tem o tipo de voz magnífica blue -barítono que poderia ter liderado uma banda de Count Basie, mas é enriquecida com o desenvolvimento vocal indo de Nat King Cole para Donny Hathaway e Stevie Wonder, com a flexibilidade espontânea de um improvisador bebop".
Em Portugal, Quico, cantor dos Jazz Refugees e professor de canto jazz no Conservatório do Porto, coloca Gregory entre as vozes mais decisivas da actualidade. "Há na sua música a tradição do jazz e do blues, uma ligação às raízes que é feita com energia e com a recusa de um jazz demasiado geométrico", diz. Com apenas três discos, Porter recebe elogios de diferentes quadrantes. Este mês foi capa da influente revista Downbeat, que o apelidou de "poeta da soul".
Porter trouxe ao Porto, as suas próprias composições e o
seu novo álbum "Liquid Spirit" onde o jazz e a soul se fundem com
naturalidade."
Ei-lo numa das faixas desse Álbum, numa excelente interpretação ao vivo.
Ei-lo numa das faixas desse Álbum, numa excelente interpretação ao vivo.
" É o canto que sabe tudo de ti, que te fará conhecer tudo de que adveio, do que advém, do que será no mundo." É o que nos faz pensar esta canção, " 1960 What?", na sonoridade espantosa da voz de Gregory Porter .
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