Levou-te a
noite e partiu
Em duas, uma palavra;
Ficam sempre retalhadas
As palavras que são ditas
Para ser adivinhadas
Porque o avesso das palavras
Que em duas são divididas
É o eco distorcido
Daquilo que não dizemos
Das palavras proibidas
Levou-te a noite e deixou-me
Memórias inacabadas
E segredos pressentidos
E o silêncio no lugar
Das palavras murmuradas
E o silêncio das palavras
Mal esboçadas entre nós
Anda a gritar o teu nome
Pelas esquinas das ruas
Por detrás da minha voz.
Em duas, uma palavra;
Ficam sempre retalhadas
As palavras que são ditas
Para ser adivinhadas
Porque o avesso das palavras
Que em duas são divididas
É o eco distorcido
Daquilo que não dizemos
Das palavras proibidas
Levou-te a noite e deixou-me
Memórias inacabadas
E segredos pressentidos
E o silêncio no lugar
Das palavras murmuradas
E o silêncio das palavras
Mal esboçadas entre nós
Anda a gritar o teu nome
Pelas esquinas das ruas
Por detrás da minha voz.
Letra:
Maria Duarte
O Fado é canção e no mesmo traço também destino...
ResponderEliminarNo "silêncio das palavras" andam nomes a girar, bocas, vozes, almas em procura de ninho, em busca de arrimo, e andam flores, e um novo trilho, outro aceno, outro sonhar!
Que de sonhos sempre vivemos, e para os sonhos vamos ganhando...