Gonçalo M. Tavares venceu ontem o Grande Prémio de Romance e Novela, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura.
"Apesar do livro ter recebido boas críticas desde que foi publicado, a decisão do júri não parece ter sido fácil - o que não será de estranhar quando estão 99 títulos a concurso, de 99 escritores, vindas de 43 editoras. José Correia Tavares, Cristina Robalo Cordeiro, Isabel Cristina Rodrigues, José Manuel de Vasconcelos, Violante Magalhães e Fernando Dacosta precisaram de três reuniões até chegarem a um consenso, "por maioria", pela história de Gonçalo M. Tavares. "A Cidade do Homem", de Amadeu Lopes Sabino também lutava pelo prémio, mas no final recebeu apenas os votos de Isabel Cristina Rodrigues e de Manuel de Vasconcelos. Tavares levou a melhor, ganhou 15 mil euros e mais uns quantos louvores ao seu trabalho. "Surpreendente, completamente inovador, arrojado, o que o distingue para sempre", disse o escritor Fernando Dacosta à Agência Lusa. Durante a cerimónia de apresentação, no CCB, Vasco Graça Moura disse também que "''Uma Viagem à Índia'' é um livro que vai marcar com certeza, não apenas a história da literatura portuguesa mas provavelmente a cultura europeia." De alguma forma, Fernando Dacosta concorda, garantindo que pode "tornar-se numa referência na literatura de língua portuguesa" e que o livro tem carácter "de universalização". Verdade ou não, o certo é que a história já foi publicada em Angola, Moçambique e Brasil. Mas há mais: estão em curso quase 160 traduções para serem editadas em 35 países.
Gonçalo M. Tavares não é estreante nesta experiência de arrecadar prémios. (Talvez por isso tenha estado incontactável durante a tarde de ontem.) O escritor português ganhou vários prémios nacionais e internacionais com os seus livros. O repetente "Uma Viagem à Índia" foi vencedor do Prémio Melhor Narrativa Ficcional 2010 da Sociedade Portuguesa de Autores e do Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro 2010 Ler/Booktailors. Mas, e sem desmerecer qualquer uma destas distinções, vencer o Grande Prémio Romance e Novela pela APE/MC deve ter um gosto especial. Não é todos os dias que se recebe a mesma distinção que António Lobo Antunes, Agustina Bessa-Luís ou Vergílio Ferreira já receberam noutros anos.
"Apesar do livro ter recebido boas críticas desde que foi publicado, a decisão do júri não parece ter sido fácil - o que não será de estranhar quando estão 99 títulos a concurso, de 99 escritores, vindas de 43 editoras. José Correia Tavares, Cristina Robalo Cordeiro, Isabel Cristina Rodrigues, José Manuel de Vasconcelos, Violante Magalhães e Fernando Dacosta precisaram de três reuniões até chegarem a um consenso, "por maioria", pela história de Gonçalo M. Tavares. "A Cidade do Homem", de Amadeu Lopes Sabino também lutava pelo prémio, mas no final recebeu apenas os votos de Isabel Cristina Rodrigues e de Manuel de Vasconcelos. Tavares levou a melhor, ganhou 15 mil euros e mais uns quantos louvores ao seu trabalho. "Surpreendente, completamente inovador, arrojado, o que o distingue para sempre", disse o escritor Fernando Dacosta à Agência Lusa. Durante a cerimónia de apresentação, no CCB, Vasco Graça Moura disse também que "''Uma Viagem à Índia'' é um livro que vai marcar com certeza, não apenas a história da literatura portuguesa mas provavelmente a cultura europeia." De alguma forma, Fernando Dacosta concorda, garantindo que pode "tornar-se numa referência na literatura de língua portuguesa" e que o livro tem carácter "de universalização". Verdade ou não, o certo é que a história já foi publicada em Angola, Moçambique e Brasil. Mas há mais: estão em curso quase 160 traduções para serem editadas em 35 países.
Gonçalo M. Tavares não é estreante nesta experiência de arrecadar prémios. (Talvez por isso tenha estado incontactável durante a tarde de ontem.) O escritor português ganhou vários prémios nacionais e internacionais com os seus livros. O repetente "Uma Viagem à Índia" foi vencedor do Prémio Melhor Narrativa Ficcional 2010 da Sociedade Portuguesa de Autores e do Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro 2010 Ler/Booktailors. Mas, e sem desmerecer qualquer uma destas distinções, vencer o Grande Prémio Romance e Novela pela APE/MC deve ter um gosto especial. Não é todos os dias que se recebe a mesma distinção que António Lobo Antunes, Agustina Bessa-Luís ou Vergílio Ferreira já receberam noutros anos.
«É uma grande honra receber este prémio, muito prestigiado, por um livro de um género estranho», afirmou Gonçalo M. Tavares em declarações à Lusa.
O escritor considera que “Uma Viagem à Índia” é «uma ficção que é pouco classificável, que normalmente está presente nos meus livros. Agrada-me muito esta ideia de um texto que cada leitor coloca e recebe de diferentes maneiras».
Uma obra que, nas palavras do escritor, «conta a história de Bloom e da sua viagem ao Oriente para encontrar um sábio indiano que o encaminhe espiritualmente».in Jornal I e Lusa
O escritor considera que “Uma Viagem à Índia” é «uma ficção que é pouco classificável, que normalmente está presente nos meus livros. Agrada-me muito esta ideia de um texto que cada leitor coloca e recebe de diferentes maneiras».
Uma obra que, nas palavras do escritor, «conta a história de Bloom e da sua viagem ao Oriente para encontrar um sábio indiano que o encaminhe espiritualmente».in Jornal I e Lusa
Les prix 2011 de l'Académie française
"S’il faudra attendre octobre pour découvrir le lauréat du Grand Prix du Roman 2011, les Immortels ont d’ores et déjà délivré leurs 70 autres distinctions pour l’année.
Dans sa séance du jeudi 23 juin 2011, l’Académie française a récompensé pas moins de 70 écrivains, poètes, philosophes, artistes, chercheurs ou éditeurs… La mieux dotée de toutes les récompenses, le Grand Prix de Littérature Henri Gal (prix de l’Institut de France doté de 40000 euros), a été décernée à Yasmina Kadhra, romancier algérien, auteur des très remarquées Hirondelles de Kaboul en 2002 et déjà récompensé, en 2008, par le prix France Télévision pour Ce que le jour doit à la nuit. Parmi les autres grands prix 2011, le prix de la littérature (15000 euros) a été remis au psychanalyste et écrivain Jean-Bertrand Pontalis pour l'ensemble de son oeuvre, l'écrivain marocain Abdellatif Laabi pour la francophonie (22500 euros), l’auteur de La Descente de l'Escaut, Franck Venaille, pour la poésie (3800 euros) et au sinologue François Jullien pour la philosophie (3750 euros). Notons encore la remise du Prix de la Nouvelle à Thomas Clerc (auteur de L'homme qui tua Roland Barthes (éd. Gallimard) ; celui de la Biographie littéraire à Jean-Luc Barré, auteur de François Mauriac, Biographie intime (éd.Fayard), et celui de l'Essai à Sébastien Allard et Marie-Claude Chaudonneret auteurs de Le Suicide de Gros (éd. Gourcuff Gradenigo)." 24/06/2011, Fil des lettres,Le Magazine Littéraire
23 juin 2011 : Élection au fauteuil de Claude Lévi-Strauss
"L’Académie française, dans sa séance du jeudi 23 juin 2011, a procédé à l’élection au fauteuil de M. Lévi-Strauss (29).
M. Amin Maalouf a obtenu 17 voix au premier tour contre 3 voix à M. Yves Michaud.
Bulletins blancs : 2
Bulletins blancs marqués d’une croix : 2
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M. Amin Maalouf a été élu au premier tour de scrutin avec 17 voix sur 24 votants.
«Mon élection à l'Académie française est un symbole très important pour le Liban, un moment que je vis intensément et qui est reçu dans mon pays d'origine avec la même intensité», a déclaré le nouvel académicien à l'AFP. Né dans une famille chrétienne du Liban en 1949, l’écrivain, passionné par l'histoire et la rencontre des cultures, a reçu en 1993 le prix Goncourt pour son roman Le Rocher de Tanios (Grasset), ainsi que le prix Prince des Asturies en 2010 pour avoir célébré la culture méditerranéenne «comme un espace symbolique de coexistence et de tolérance». D’abord journaliste au An-Nahar, principal quotidien de Beyrouth, Amin Maalouf a quitté son pays empêtré dans la guerre civile en 1976 pour s’installer à Paris. Entré en écriture par un essai historique, Les Croisades vues par les Arabes (Lattès, 1983), il se jette ensuite «à corps perdu» dans la fiction avec Léon l'Africain (Lattès, 1986) ou encore Le Périple de Baldassare, publié en 2000, puis revient aux essais avec Origines en 2004 et Le Dérèglement du monde, en 2009." Le Magazine Littéraire
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