Mar afora, mar adentro
lá vai singrando um veleiro
quem dera ser passageiro
pra correr nas mãos do vento.
Mar adentro, mar afora
Como navega ligeiro
Cruzando este golfo inteiro
Nas cores vivas da aurora…
Aonde vais assim tão cedo
rumo à ilha do Arvoredo,
levando meu coração…?
Vou navegando contigo
meus olhos te seguem, amigo
perdidos na imensidão.
Baía de Zimbros, Janeiro de 2005
Manoel de Andrade, in “ Cantares”, Escrituras Editora, São Paulo,Brasil 2007
Adorei!
ResponderEliminarMuito bom, parabéns!
Monica Alves da Silva Lopes Diniz