"Viemos aqui a pedido do meu amigo José Sócrates, um bom homem. Num momento difícil para Portugal, viemos dar-lhe as duas mãos". - declarou, no Domingo (25/10/2010), Hugo Chavez, à chegada a Portugal.
E nós, ingénuos e sonhadores, estavamos convictos de que dar as duas mãos , seria agarrar o amigo e levá-lo para as terras de Simon Bolívar num jacto fabricado ao jeito do capital socialista. Após o encontro com o também amigo (comum) Kadafi, acreditavamos que Chavez viria irredutivelmente buscar o tão prezado bom homem . Num momento difícil era a solução adequada que se impunha. Afinal, esta amizade confinou-se ao gesto magnânimo de " largar" uns "troquitos" e deixá-lo cá , entre nós, a enterrar-nos no pântano da lama que juntou.
Esperemos que Kadafi se comova e, numa atitude altruista de verdadeira solidariedade, corrija a avareza de Chavez, abrindo de imediato no seu governo uma vaga de Alta Assessoria para este qualificado amigo Sócrates , o Português.
Que mais infortúnio não nos venha , já que precária é a amizade entre estas ilustres figuras.
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