"Que terra assombra de amor-ódio-culpa o imaginário do século XXI português? De onde vêm essas ondas de dor, de nostalgia, de sopro heróico e arrepio pusilânime, que se nos cravam no estômago e baixo-ventre? Dois belíssimos e chocantes romances – sim, romances de amor-ódio-culpa – respondem, e começam aqui os meus livros de Setembro: O Elogio da Dureza, romance cru, rijo como rocha, poético e intempestivo como Rimbaud, da autoria de Rui de Azevedo Teixeira, e Sublevações, romance de seis dilacerados e raivosos monólogos-trovão, de Filipe Súcia Fernandes, assustaram-me e comoveram-me: são trovões que vêm de Angola, com cenas de fúria que se nos espetam como punhais na nossa carne inocente e no raio dos nossos pecados. São muito boa literatura. Vêm das entranhas, não são para meninos ou meninas, são para mulheres e homens bravos, romances que fazem mais forte a forte gente. Repito: Elogio da Dureza, de Rui de Azevedo Teixeira e Sublevações, de Filipe Súcia Fernandes, dois romances diferentes, vestem-nos e despem-nos com fervor e furor, instinto assassino, o nosso incendiado passado colonial, a perplexidade e a amargura da derrota, da expulsão, um lençol de sexo e amor também. São feridas novíssimas e indeléveis abertas na literatura portuguesa. A ler já. "
Manuel S. Fonseca, editor da Guerra &Paz
Sobre a obra
O Elogio da Dureza
"O romance de Rui de Azevedo Teixeira balança entre a universidade e a contra-guerrilha. A sensibilidade culta e inteligente das Letras e o «magnífico terror» dos tiros – em páginas inultrapassáveis de violência letal credível no romance português – formatam o protagonista. «Comando refinado», que tanto desmonta, na escuridão, a G3, como conceitos de Eco, Barthes ou Kristeva, é um raro «homem à parte». E, apesar de um período de relações rápidas, instantâneas até, é um romântico.
Num percurso vital que começa numa aldeia de Vila Velha do Mar, passa por Macau, Coimbra, Mafra, Luanda, savana e selva, Vila Figueira, Madeira e Porto Santo, e que termina nas tripeiras Antas e Foz, terá Paulo de Trava Lobo encontrado uma luz eleusina, ou outra, para amanhecer a sua «noite interior»?”
Na luta para se manter à tona da sua «noite interior», Paulo de Trava Lobo, o herói de O Elogio da Dureza, escolhe como armas a literatura, o humor e a violência. Na literatura, encontra a possibilidade de se evadir e de se «multiplicar» benignamente pelas vidas de ficção; no humor, o «Remédio Bocage» amansa a sua «amarga, acerba dor»; nos comandos, torna se num dos coriáceos que consegue «dar um passo depois do último». Afinal, quem é Paulo, um herói ou um anti-herói?
Sobre o autor
Rui de Azevedo Teixeira nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim. Combateu em Angola. Doutorou-se em Literatura Portuguesa Contemporânea e agregou, por unanimidade, em Estudos Portugueses – Literatura. Organizou os dois primeiros congressos internacionais sobre a Guerra de África – 1961-1974 – e os respectivos livros de actas: A Guerra Colonial: Realidade e Ficção (Instituto de Defesa Nacional, 2000) e A Guerra do Ultramar: Realidade e Ficção (Fórum Cultural do Seixal, 2001). É «Titular de Reconhecimento da Nação».
Como académico, publicou os livros A Guerra Colonial e o Romance Português: Agonia e Catarse (tese de doutoramento) e Uma Proposta de Cânone (aula de agregação).
Como ensaísta, entre outros títulos, O Leitor Hedonista: Sobre o Romance Português Contemporâneo e Outro Textos, A Guerra de Angola: 1961-1974, Homem de Guerra e Boémio: Jaime Neves por Rui de Azevedo Teixeira e Ensaios de Espelho.
Como romancista, O Elogio da Dureza, O Longo Braço do Passado e, agora, O Imenso, Sereno e Doce Rio."
Ficha Técnica:
Título: O Elogio da Dureza
Autor: Rui de Azevedo Teixeira
Categoria(s): Ficção, Romance
Colecção: Arquipélago
Nº de Páginas:192
Ano de Edição:Setembro 2024
ISBN:978-989-576-100-5
Formato:15x23
Capa:Brochado
Preço : 12,80€
Sublevações
Sobre a obra:
"Porque é que não se pode escolher a terra para viver, porque é que a terra onde se nasceu tem de ser a nossa terra?
Sublevações, de Filipe Sucia Fernandes, conta a história da família de um comerciante do mato que escolheu uma terra para viver e morrer, onde os filhos e os netos não puderam ficar. A narrativa leva-nos ao início da guerra colonial, em Angola, culminando na pandemia de covid-19.
A partir desta ferida biográfica, Sublevações é a história de uma perda, de uma queda sem apogeu nem remissão.
Porque é que não se pode escolher a terra para viver, porque é que a terra onde se nasceu tem de ser a nossa terra? Se a terra não tem donos, não se deveria ser livre nas escolhas, sobretudo quando se foge para não morrer?
Um romance em seis actos de catarse, que envolvem o comerciante do mato, o filho mais velho, o filho mais novo, um neto e uma bisneta. Agora, a última descendente da família, a bisneta do comerciante de café, espera pelo regresso do filho desaparecido. Não sabe se ele está vivo ou se já morreu. Se ele não voltar, que chegue a notícia, como com o Encoberto.
Filipe Sucia Fernandes |
Sobre o autor:
Filipe Sucia Fernandes nasceu em Angola, é jornalista, já escreveu em vários jornais e revistas e fez biografias, histórias empresariais e económicas. Sublevações é o seu primeiro romance e surgiu depois de receber uma Bolsas de Residência Literária da Fundação Eça de Queiroz. Durante um mês, seguiu o pensamento de Santa Teresa d’Ávila: era uma boa inspiração, deixou o medo e escreveu este romance a partir de notas feitas ao longo de vários anos.Ficha Técnica:
Título: Sublevações
Autor: Filipe Sucia Fernandes
Categoria(s): Ficção, Romance, Sem categoria
Nº de Páginas:128
Ano de Edição:Setembro 2024
ISBN:978-989-576-097-8
Capa:Brochado
Preço original era: 15,00 €.12,00 €. O preço atual é: 12,00 €.
Gradiva Edições
D. Sebastião | 1554-1578
José Maria de Queiroz Velloso
"Considerada uma das suas biografias mais fiéis, completa e bem documentada, da autoria do historiador português Queiroz Velloso, há muito que merecia estar de novo disponível junto dos leitores.
Escrita originalmente em 1935 e sucessivamente reeditada com edições aumentadas (a terceira data de 1945), surge agora na sua versão integral, revista e com linguagem actualizada, com um ensaio introdutório do historiador Luís Filipe Thomaz.
Obra de investigação histórica que escalpeliza o reinado de D. Sebastião - a sua infância e juventude, os casamentos propostos, a preparação da jornada de África, a obsessão pela conquista do Norte de África e a corrida para o abismo e a morte na batalha de Alcácer-Quibir -, a presente edição é acompanhada, tal como na sua versão original, com retratos de época, bem como com a ordem de batalha do exército de D. Sebastião e a planta do campo de batalha de Alcácer-Quibir.
«Publicado em 1943 D. Sebastião | 1554-1578, constitui a derradeira e a mais conhecida das obras de Queiroz Velloso. A obra é, em rigor, mais uma biografia que a história de um reinado. [...] escrito numa época em que imperava ainda em Portugal o positivismo histórico, [...] o livro esgota praticamente os dados fornecidos pela documentação subsistente - pelo que é, praticamente, insubstituível como manancial de eventos e não envelhece com os anos.»
Luís Filipe Thomaz, historiador
José Maria de Queiroz Velloso |
Sobre o autor
"JOSÉ
MARIA DE QUEIROZ VELLOSO (1860-1952) formado em Medicina, enveredou pela
docência tornando-se professor do Curso Superior de Letras e depois vice-reitor
da Universidade de Lisboa. Ainda estudante, iniciou-se como colaborador de
diversos periódicos e integrou as tertúlias literárias então existentes na
cidade do Porto. Abandonando a medicina, passou também a dedicar-se ao
jornalismo, tendo colaborado com A Folha Nova, A Província, o Novidades,
o Repórter e o Tempo. Também se interessou pela
política, sendo eleito deputado às Cortes da Monarquia Constitucional
Portuguesa, nas listas do Partido Regenerador. Iniciou a carreira no ensino em
1896 no corpo docente do Liceu de Évora, assumindo os cargos de director da Escola
de Habilitação para o Magistério Primário e da Biblioteca Pública. Em 1902, foi
encarregue de reger a cadeira de História da Pedagogia na Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa. Foi nomeado director do Curso Superior de Letras em
1910, cargo que manteve após a reforma republicana de 1911. A 3 de Abril de
1920 foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago
da Espada. Jubilou-se em 1930, aos 70 anos, dedicando-se depois à intensa
actividade de investigação historiográfica."
Livro:D. Sebastião | 1554-1578
Autor:José Maria de Queiroz Velloso
Edição :Setembro
2024
Colecção: Fora
de Colecção
Páginas: 504
Capa: Capa
brochada
Preço: €24,00 €21,60
O que é a Arte?
Lev
Tolstoi
A
obra de Tolstói como autor de romances dispensa apresentações. Porém, o
escritor russo foi muito mais do que um grande romancista, dedicando a parte
final da sua vida ao ensaísmo filosófico.
O Que é a Arte? é talvez o ponto mais alto da reflexão filosófica de
Tolstói, tendo levado cerca de quinze anos a escrever, o que mostra a
importância que o próprio autor dava ao tema em causa. Como ele mesmo refere, a
arte é uma coisa séria. Não é uma mera questão de beleza e ainda menos de
divertimento ou de obtenção de prazer.
A
arte autêntica é acessível a todos e define-se, segundo Tolstói, pela sua
capacidade de comunicar sentimentos que contribuam para a união das pessoas e
para o aperfeiçoamento moral de toda a comunidade. Estas são as bases da teoria
da arte que veio a ser conhecida como «teoria da expressão», assente numa
definição funcionalista da arte. Teorias que continuam a ser estudadas e
discutidas pelos filósofos interessados em debater o que é a arte e qual o seu
valor.
«[…] O
Que é a Arte?, de Tolstói, um livro maravilhosamente original e ao mesmo
tempo perverso e até exasperante. De bom grado confesso, discordando de
quase todas as suas conclusões, o quanto lhe devo.»
Roger
Fry
Lev Tolstoi |
Sobre
o autor
"LEV
TÓLSTOI (1828, Iasnaia Poliana - 1910, Astapova), autor de obras
universais como Guerra e Paz (1865-69), Ana Karenina (1875-77), A Morte de Ivan
Ilitch (1886) ou Sonata Kreuzer (1889), é por muitos considerado um dos maiores
romancistas de todos os tempos. Nascido no seio da alta aristocracia russa, pai
de treze filhos e autor mundialmente reconhecido, acabou por ser assaltado
pelas dúvidas próprias dos «homens inúteis» que usufruem de todo o sucesso e
riqueza no meio da miséria do povo. Isso levou-o a procurar um verdadeiro
sentido para a sua vida, encontrando-o numa religiosidade despojada e interior,
avessa à Igreja e seus rituais, bem como numa vida simples, entre os mais
simples. Foi durante este último período da sua vida que se dedicou ao ensaísmo
filosófico, escrevendo sobre questões morais, religiosas, políticas e
estéticas, de que se destacam Confissão (1882) e,
precisamente, O Que é a Arte? (1898)."
Título : O que
é a Arte?
Autor: Lev
Tolstói
Edição Setembro
2024
Colecção Filosofia
Aberta
ISBN 978-989-785-322-7
Páginas 256
Capa Capa
brochada
Dimensões 15,50
x 23,00 cm
Preço:€16,50 €14,85
O Livro
das Despedidas
Velibor Colic
«Chamo-me Velibor Čolić, sou refugiado político e escritor. A minha fronteira é a língua; o meu exílio é o meu sotaque.»
Inspirando-se no seu próprio exílio, Velibor Čolić transpõe em O Livro das Despedidas a vida de um refugiado político descrevendo na primeira pessoa a condição de desenraizado dos imigrantes e a peregrinação desesperada daqueles que nunca encontrarão verdadeiramente a sua casa.
Fugido da Guerra na Jugoslávia, Velibor Čolić desembarca em França e inicia uma segunda luta: a de tentar recuperar a sua identidade através da aprendizagem de uma nova língua reconstruindo-se a partir dela.
Escrito originalmente em francês e publicado pela prestigiada editora Gallimard, O Livro das Despedidas surpreende pela liberdade narrativa jazzística que a cada fragmento oferece uma improvisação sobre um momento significativo do seu percurso de refugiado em vias de se tornar escritor.
Enquadrado pela gíria dos bairros que percorre e por reflexões marcadas pelo consumo por vezes excessivo de álcool, O Livro das Despedidas oferece aos leitores uma verdadeira homenagem à literatura na sua mais cristalina essência. E por detrás do sarcasmo e dos infortúnios do acaso, é possível encontrar um homem cheio de esperança, pronto para partilhar a sua história."
Velibor Colic
«Chamo-me Velibor Čolić, sou refugiado político e escritor. A minha fronteira é a língua; o meu exílio é o meu sotaque.»
Inspirando-se no seu próprio exílio, Velibor Čolić transpõe em O Livro das Despedidas a vida de um refugiado político descrevendo na primeira pessoa a condição de desenraizado dos imigrantes e a peregrinação desesperada daqueles que nunca encontrarão verdadeiramente a sua casa.
Fugido da Guerra na Jugoslávia, Velibor Čolić desembarca em França e inicia uma segunda luta: a de tentar recuperar a sua identidade através da aprendizagem de uma nova língua reconstruindo-se a partir dela.
Escrito originalmente em francês e publicado pela prestigiada editora Gallimard, O Livro das Despedidas surpreende pela liberdade narrativa jazzística que a cada fragmento oferece uma improvisação sobre um momento significativo do seu percurso de refugiado em vias de se tornar escritor.
Enquadrado pela gíria dos bairros que percorre e por reflexões marcadas pelo consumo por vezes excessivo de álcool, O Livro das Despedidas oferece aos leitores uma verdadeira homenagem à literatura na sua mais cristalina essência. E por detrás do sarcasmo e dos infortúnios do acaso, é possível encontrar um homem cheio de esperança, pronto para partilhar a sua história."
Sobre
o autor:
"Velibor Čolić nasceu em 1964 na pequena cidade de Modrica, na Bósnia. Depois de estudar literatura jugoslava em Sarajevo e Zagreb, trabalhou em rádios regionais como jornalista especializado em música. Viu a sua casa e todos os seus escritos serem queimados durante a Guerra dos Balcãs. Membro do exército bósnio, desertou em Maio de 1992 e foi feito prisioneiro. Tendo conseguido fugir refugiou-se em França, onde reside actualmente.
Em 1994, a editora francesa Le Serpent à Plumes publicou o seu primeiro livro, Les Bosniaques, ao qual se seguiram, entre outros, La Vie phantas - magoriquement brève et étrange d’Amedeo Modigliani (1995), La Chronique des oubliés (1996), Mother funker (2001), Perdido (2005), Archanges (2008), ano em que começa a escrever directamente em francês, Jésus et Tito (2010, Prémio Literário Jovens Europeus 2011). Seguem-se Sarajevo Omnibus (2012), Ederlezi: Comédie pessimiste (2014), Manuel d’exil: Comment réussir son exil en trente-cinq leçons (2016) e Le livre des départs em 2020, todos eles publicados pela editora Gallimard. Guerre et pluie (2024) é o seu mais recente livro."
Título: O Livro das Despedidas
Autor:
Velibor Colic
Edição Julho 2024
Colecção Gradiva
ISBN 978-989-785-309-8
Páginas 184
Capa Capa brochada
Dimensões 14,70 x 22,20 cm
Preço: €15,50 €13,95
"Velibor Čolić nasceu em 1964 na pequena cidade de Modrica, na Bósnia. Depois de estudar literatura jugoslava em Sarajevo e Zagreb, trabalhou em rádios regionais como jornalista especializado em música. Viu a sua casa e todos os seus escritos serem queimados durante a Guerra dos Balcãs. Membro do exército bósnio, desertou em Maio de 1992 e foi feito prisioneiro. Tendo conseguido fugir refugiou-se em França, onde reside actualmente.
Em 1994, a editora francesa Le Serpent à Plumes publicou o seu primeiro livro, Les Bosniaques, ao qual se seguiram, entre outros, La Vie phantas - magoriquement brève et étrange d’Amedeo Modigliani (1995), La Chronique des oubliés (1996), Mother funker (2001), Perdido (2005), Archanges (2008), ano em que começa a escrever directamente em francês, Jésus et Tito (2010, Prémio Literário Jovens Europeus 2011). Seguem-se Sarajevo Omnibus (2012), Ederlezi: Comédie pessimiste (2014), Manuel d’exil: Comment réussir son exil en trente-cinq leçons (2016) e Le livre des départs em 2020, todos eles publicados pela editora Gallimard. Guerre et pluie (2024) é o seu mais recente livro."
Título: O Livro das Despedidas
Edição Julho 2024
Colecção Gradiva
ISBN 978-989-785-309-8
Páginas 184
Capa Capa brochada
Dimensões 14,70 x 22,20 cm
Preço: €15,50 €13,95
Porto Editora
Novidades
Novidades
Cantar
o amor à natureza
"No centenário de Sebastião da Gama, a Assírio & Alvim publica O Inquieto Verbo do Mar. Pela primeira vez reúne-se toda a poesia conhecida do poeta que cantou como ninguém o amor à natureza.
É nestes versos, ora densos, ora leves, que encontramos algo que poderíamos descrever como «ecocrítica»: no seu empenho pela preservação da Serra da Arrábida, Sebastião da Gama mostra-nos o que há de superlativo nos espaços que nos rodeiam, exercendo o seu olhar de pedagogo e generosidade na partilha de saberes. O Inquieto Verbo do Mar conta ainda com alguns documentos úteis ao estudo desta poesia, tais como uma cronologia detalhada da vida do poeta e acontecimentos sobre a sua obra; um anexo biobibliográfico comentando cada livro aqui contido e um posfácio de João Reis Ribeiro, que preparou esta edição, iluminando alguns pontos destas composições.
Numa parceria com a Associação Cultural Sebastião da Gama, o lançamento do livro realiza-se a 4 de outubro, pelas 18:30, na Casa da Cultura, em Setúbal, com apresentação de Viriato Soromenho-Marques."
Mais de 100 razões para não largar os livros
"Literatura portuguesa e estrangeira de referência, não ficção sobre temas de grande atualidade internacional e a celebração dos centenários de nascimento dos poetas Sebastião da Gama e Alexandre O’Neill.
FICÇÃO NACIONAL
Corpo Vegetal, disponível nos escaparates a 19 de setembro, marca o regresso de Julieta Monginho à escrita depois de Volta ao Mundo em Vinte Dias e Meio, Grande Prémio de Romance e Novela 2021 da APE. Um romance fortíssimo que aborda a dicotomia do consentimento vs. abuso sexual, incluindo as suas repercussões jurídicas.
Imagine um Jesus nascido nesta era, criança curiosa e filha de mãe solteira, praticante de uma fé que se afigura ambígua. Os trinta nomes de Deus é o novo romance de Bruno Paixão, que reimagina a espiritualidade e a procura pela Verdade de uma maneira provocadora e contemporânea. Com lançamento agendado para 12 de setembro, este romance promete surpreender e desafiar as fronteiras do conhecimento.
Em outubro, Teolinda Gersão assina Autobiografia não escrita de Martha Freud, centrado na correspondência privada entre Martha Freud e Sigmund Freud, especialmente nos seus longos quatro anos de noivado, entre 1882 e 1886. Um olhar crítico e perturbador sobre um dos grandes intelectuais do século xx.
FICÇÃO INTERNACIONAL
Kiev de 1919, em que os soviéticos controlam a cidade, mas várias ameaças surgem do Ocidente e ninguém confia em ninguém. Este é o pano de fundo para um emocionante thriller histórico em pleno rescaldo da revolução russa. Andrei Kurkov, denominado como o «maior escritor ucraniano da atualidade» pelo New York Times, apresenta O Osso de Prata, um livro já nomeado para o International Booker Prize 2024. O autor estará em Portugal em breve, por ocasião do FOLIO.
Para ler também em outubro, damos destaque à história de uma família normal que caiu de um dia para o outro no abismo. Toda a vida que resta, de Roberta Recchia, realça o luto mas principalmente o carinho e o amor que é capaz de encantar e surpreender.
Camilla Läckberg a rainha do thriller escandinavo está de volta com o explosivo final da história de Faye. Sonhos de bronze prometem um drama de vingança carregado de traição, redenção e irmandade. A não perder!
O Parque é o derradeiro capítulo da história da detetive Elin Warner, depois dos êxitos O Sanatório e O Retiro. Desta feita, a inglesa Sarah Pearse situa a ação algures no «nosso» Gerês. Um thriller narrado a dois tempos, repleto de beleza selvagem, mas também de negra sordidez. Para ler em outubro.
AUTORES DE VISITA A PORTUGAL
No ano em que celebra o seu 80.º aniversário, a Livros do Brasil revela uma vitalidade como nunca, apostando na publicação tanto de obras assinadas por ícones da literatura mundial, como de livros de autores contemporâneos de grande complexidade e originalidade narrativas.
As Palavras, as memórias de infância de Jean-Paul Sartre, chega às livrarias em setembro. Eis o retrato de um tempo, uma reflexão sobre o lugar dos livros na construção da experiência humana e uma brilhante autoanálise de um dos maiores escritores do século xx.
No mesmo mês é publicado Inyenzi ou As Baratas. Trinta anos volvidos sobre o genocídio do Ruanda, chega a Portugal este documento duro e enternecedor da sobrevivente Scholastique Mukasonga, numa memória pessoal que importa enfrentar coletivamente. A autora estará em Portugal em outubro, no âmbito do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos. Também Burhan Sönmez – cujo Pedra e Sombra foi publicado na primavera – é convidado deste evento.
Ainda na coleção Contemporânea, A Picada de Abelha, finalista de várias distinções, incluindo o Prémio Booker, selecionado como livro do ano por publicações anglo-saxónicas e vencedor do Prémio Nero e do Livro Irlandês do ano, é a melhor das desculpas para, em outubro, ficarmos a conhecer o trabalho de Paul Murray.
A Outra Filha, um livro-carta no qual a Nobel Annie Ernaux escreve à irmã que nunca conheceu, falecida em criança e de cuja existência só tomou conhecimento aos dez anos, é outro dos destaques da rentrée. A reedição de Viagem ao Fim da Noite, o polémico romance de estreia de Louis-Ferdinand Céline, encerra o ano editorial na coleção Dois Mundos.
HISTÓRIAS QUE MARCAM E EXPLORAM O IMAGINÁRIO
Atenta à evolução dos tempos e dos gostos dos leitores, a Singular orgulha-se de trazer para Portugal uma mão-cheia de títulos sensação.
A Viagem de Billie é um romance comovente sobre amor e perda, em que Billie revisita memórias importantes à procura de redenção. Uma história sensível sobre escolhas e resiliência humana. Nomeado para Livro do Ano na Alemanha em 2023 e publicado em Portugal pela Singular, esta é uma história imperdível de Elena Fischer.
Num futuro próximo, um funcionário público entra num misterioso ministério que testa os limites da viagem no tempo. Com figuras históricas e muita ficção científica, O Ministério do Tempo, de Kaliane Bradley, foi considerado por Barack Obama uma das melhores leituras de verão.
Bela Maneira de Morrer segue uma família marcada pela obsessão com a herança, onde cada filho tem motivos para matar. Um estranho, fascinado por homicídios, tenta desvendar a verdade por detrás das mortes. Com um enredo cheio de suspense e personagens cheios de segredos, Bella Mackie oferece uma história de crime irresistível e repleta de reviravoltas.
COMPREENDER OS TEMAS-QUENTES
Quantos de nós estariam dispostos a morrer pelo nosso País? Alexei Navalny começou a escrever Patriota pouco depois do seu envenenamento quase fatal em 2020. Esta é a história completa da sua vida: a juventude, o ativismo, o casamento e família, o empenho em desafiar uma superpotência mundial determinada a silenciá-lo. Um título Ideias de Ler, disponível mundialmente a 22 de outubro.
Também A Queda das Civilizações: Histórias de grandeza e declínio ajudará os leitores a entender melhor o mundo de hoje, recorrendo ao passado. Depois do enorme sucesso do seu podcast, Paul Coope r apresenta em forma de livro uma investigação minuciosa, apoiada em mapas, fotografias e ilustrações.
Ainda na mesma chancela, As Vidas Secretas dos Números é uma fascinante viagem pelo universo da matemática. A historiadora Kate Kitagawa e o jornalista Timothy Revell revelam-nos as figuras esquecidas desta disciplina, dos afro-americanos às mulheres, numa escrita refrescante, repleta de exemplos do quotidiano.
Das primeiras uniões microscópicas ao Tinder e ao desconcertante conjunto de fetiches dos nossos dias, como começou o sexo e de que forma evoluiu para a variedade e complexidade atuais? Que influência têm os nossos antepassados genéticos na nossa vida sexual? E como será o sexo no futuro? Com humor e respeito pela diversidade, David Baker apresenta-nos A Mais Breve História do Sexo.
E se a depressão, a ansiedade, a diabetes tipo 2, a demência, o cancro e muitos outros problemas de saúde tiverem a mesma causa? Segundo Casey Means, autora de Boa energia, têm. A, também, cofundadora da Levels, uma empresa de tecnologia da saúde com a missão de acabar com a crise mundial de saúde metabólica, afirma que o segredo está no tipo de energia que geramos no nosso organismo. Por isso, revela tudo o que precisamos para melhorarmos a nossa energia e, consequentemente, a saúde.
Nos últimos anos, a IA tem assustado meio mundo e fascinado outro meio. Em Co-inteligência, Ethan Mollick, um dos mais notáveis e irreverentes especialistas em IA, convida-nos a ver esta tecnologia como um colega de trabalho e um coach. Aprenda a pensar e a trabalhar em colaboração com máquinas inteligentes sem perder a sua identidade e tirando benefício do que melhor têm para oferecer estas ferramentas.
O Fim de Tudo pode parecer um título fatalista, mas o objetivo de Victor Davis Hanson é, precisamente, o oposto. Ao recordar como a força das armas levou ao extermínio total de várias civilizações, o autor pretende deixar aos leitores contemporâneos lições que lhes permitam conhecer os erros do passado, mas também pistas valiosas que conduzam a nossa sociedade a um destino diferente do fim catastrófico, como já aconteceu tantas vezes com uma série de povos.
Alter Ego é um livro de fotografia diferente de todos os outros a que António Homem Cardoso já deu vida. Através da lente do fotógrafo, vemos nomes incontornáveis do mundo artístico português como se a ele nunca tivessem pertencido. Neste universo alternativo, cada um dos retratados é representado de acordo com a vida que poderiam ter seguido, caso a arte não tivesse sido o caminho que percorreram.
NO TRABALHO OU NA INTIMIDADE, CUIDE DE SI
Uma vida íntima saudável pode ajudar a promover a saúde mental. Por outro lado, o ritmo de trabalho sem regras pode fazer, precisamente, o contrário. O importante é encontrar o equilíbrio necessário para ter uma vida harmoniosa em todas as áreas.
Se já sofreu de burnout e sente que está a voltar ao mesmo, se já acorda stressado ou se trabalha à noite e aos fins de semana para recuperar o que tem em atraso, precisa d’ A cura para o burnout. Combinando pesquisa científica, a experiência em psicologia organizacional e as estratégias que implementou com sucesso com clientes em todo o mundo, Emily Ballesteros descreve 5 áreas essenciais em que podemos construir hábitos saudáveis para combater o burnout.
Antes do sexo vem o Desejo. Por isso mesmo, sem pudores nem receios, Gillian Anderson, conhecida pelos seus papéis em séries como Sex Education e Ficheiros Secretos, desafiou mulheres de todo o mundo a partilharem os seus desejos e suas fantasias sexuais mais ousadas, de forma totalmente anónima. O resultado é este livro único, que junta centenas de cartas (incluindo a da própria autora), revelando os sentimentos mais profundos e íntimos.
CELEBRANDO FIGURAS ÍMPARES
Assinalando os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, a Assírio & Alvim publica em outubro o volume Teatro. Com edição de Sérgio Guimarães de Sousa, aqui se apresenta a dramaturgia completa e uma faceta esquecida, mas não menos importante, do autor d’ Os Lusíadas.
Ainda no campo das efemérides, será celebrado o centenário do nascimento de Sebastião da Gama. O Inquieto Verbo do Mar reúne, pela primeira vez, toda a poesia conhecida do poeta natural de Azeitão que cantou como ninguém o amor à natureza. O prefácio é de João Reis Ribeiro. Disponível nas livrarias já a 19 de setembro.
Alexandre O’Neill, também nascido em 1924, não será esquecido na reta final do ano. Depois da sua biografia literária, lançada em abril, dá-se início à publicação autónoma dos seus livros de poesia com Tempo de Fantasmas e No Reino da Dinamarca. Dando a conhecer a obra que terá inspirado o Primeiro Grupo Surrealista Português, História do Surrealismo, de Maurice Nadeau, é outro dos destaques para novembro no catálogo da Assírio & Alvim.
A aposta na poesia inédita portuguesa não será descurada neste último quadrimestre, graças à publicação de títulos como Fístula (Diniz Conefrey) , A Flor Cadáver (Jorge Sousa Braga) , Adrenalina ( Filipa Leal) e O Centro da Terra (José Tolentino Mendonça).
"No centenário de Sebastião da Gama, a Assírio & Alvim publica O Inquieto Verbo do Mar. Pela primeira vez reúne-se toda a poesia conhecida do poeta que cantou como ninguém o amor à natureza.
É nestes versos, ora densos, ora leves, que encontramos algo que poderíamos descrever como «ecocrítica»: no seu empenho pela preservação da Serra da Arrábida, Sebastião da Gama mostra-nos o que há de superlativo nos espaços que nos rodeiam, exercendo o seu olhar de pedagogo e generosidade na partilha de saberes. O Inquieto Verbo do Mar conta ainda com alguns documentos úteis ao estudo desta poesia, tais como uma cronologia detalhada da vida do poeta e acontecimentos sobre a sua obra; um anexo biobibliográfico comentando cada livro aqui contido e um posfácio de João Reis Ribeiro, que preparou esta edição, iluminando alguns pontos destas composições.
Numa parceria com a Associação Cultural Sebastião da Gama, o lançamento do livro realiza-se a 4 de outubro, pelas 18:30, na Casa da Cultura, em Setúbal, com apresentação de Viriato Soromenho-Marques."
Mais de 100 razões para não largar os livros
"Literatura portuguesa e estrangeira de referência, não ficção sobre temas de grande atualidade internacional e a celebração dos centenários de nascimento dos poetas Sebastião da Gama e Alexandre O’Neill.
FICÇÃO NACIONAL
Corpo Vegetal, disponível nos escaparates a 19 de setembro, marca o regresso de Julieta Monginho à escrita depois de Volta ao Mundo em Vinte Dias e Meio, Grande Prémio de Romance e Novela 2021 da APE. Um romance fortíssimo que aborda a dicotomia do consentimento vs. abuso sexual, incluindo as suas repercussões jurídicas.
Imagine um Jesus nascido nesta era, criança curiosa e filha de mãe solteira, praticante de uma fé que se afigura ambígua. Os trinta nomes de Deus é o novo romance de Bruno Paixão, que reimagina a espiritualidade e a procura pela Verdade de uma maneira provocadora e contemporânea. Com lançamento agendado para 12 de setembro, este romance promete surpreender e desafiar as fronteiras do conhecimento.
Em outubro, Teolinda Gersão assina Autobiografia não escrita de Martha Freud, centrado na correspondência privada entre Martha Freud e Sigmund Freud, especialmente nos seus longos quatro anos de noivado, entre 1882 e 1886. Um olhar crítico e perturbador sobre um dos grandes intelectuais do século xx.
FICÇÃO INTERNACIONAL
Kiev de 1919, em que os soviéticos controlam a cidade, mas várias ameaças surgem do Ocidente e ninguém confia em ninguém. Este é o pano de fundo para um emocionante thriller histórico em pleno rescaldo da revolução russa. Andrei Kurkov, denominado como o «maior escritor ucraniano da atualidade» pelo New York Times, apresenta O Osso de Prata, um livro já nomeado para o International Booker Prize 2024. O autor estará em Portugal em breve, por ocasião do FOLIO.
Para ler também em outubro, damos destaque à história de uma família normal que caiu de um dia para o outro no abismo. Toda a vida que resta, de Roberta Recchia, realça o luto mas principalmente o carinho e o amor que é capaz de encantar e surpreender.
Camilla Läckberg a rainha do thriller escandinavo está de volta com o explosivo final da história de Faye. Sonhos de bronze prometem um drama de vingança carregado de traição, redenção e irmandade. A não perder!
O Parque é o derradeiro capítulo da história da detetive Elin Warner, depois dos êxitos O Sanatório e O Retiro. Desta feita, a inglesa Sarah Pearse situa a ação algures no «nosso» Gerês. Um thriller narrado a dois tempos, repleto de beleza selvagem, mas também de negra sordidez. Para ler em outubro.
AUTORES DE VISITA A PORTUGAL
No ano em que celebra o seu 80.º aniversário, a Livros do Brasil revela uma vitalidade como nunca, apostando na publicação tanto de obras assinadas por ícones da literatura mundial, como de livros de autores contemporâneos de grande complexidade e originalidade narrativas.
As Palavras, as memórias de infância de Jean-Paul Sartre, chega às livrarias em setembro. Eis o retrato de um tempo, uma reflexão sobre o lugar dos livros na construção da experiência humana e uma brilhante autoanálise de um dos maiores escritores do século xx.
No mesmo mês é publicado Inyenzi ou As Baratas. Trinta anos volvidos sobre o genocídio do Ruanda, chega a Portugal este documento duro e enternecedor da sobrevivente Scholastique Mukasonga, numa memória pessoal que importa enfrentar coletivamente. A autora estará em Portugal em outubro, no âmbito do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos. Também Burhan Sönmez – cujo Pedra e Sombra foi publicado na primavera – é convidado deste evento.
Ainda na coleção Contemporânea, A Picada de Abelha, finalista de várias distinções, incluindo o Prémio Booker, selecionado como livro do ano por publicações anglo-saxónicas e vencedor do Prémio Nero e do Livro Irlandês do ano, é a melhor das desculpas para, em outubro, ficarmos a conhecer o trabalho de Paul Murray.
A Outra Filha, um livro-carta no qual a Nobel Annie Ernaux escreve à irmã que nunca conheceu, falecida em criança e de cuja existência só tomou conhecimento aos dez anos, é outro dos destaques da rentrée. A reedição de Viagem ao Fim da Noite, o polémico romance de estreia de Louis-Ferdinand Céline, encerra o ano editorial na coleção Dois Mundos.
HISTÓRIAS QUE MARCAM E EXPLORAM O IMAGINÁRIO
Atenta à evolução dos tempos e dos gostos dos leitores, a Singular orgulha-se de trazer para Portugal uma mão-cheia de títulos sensação.
A Viagem de Billie é um romance comovente sobre amor e perda, em que Billie revisita memórias importantes à procura de redenção. Uma história sensível sobre escolhas e resiliência humana. Nomeado para Livro do Ano na Alemanha em 2023 e publicado em Portugal pela Singular, esta é uma história imperdível de Elena Fischer.
Num futuro próximo, um funcionário público entra num misterioso ministério que testa os limites da viagem no tempo. Com figuras históricas e muita ficção científica, O Ministério do Tempo, de Kaliane Bradley, foi considerado por Barack Obama uma das melhores leituras de verão.
Bela Maneira de Morrer segue uma família marcada pela obsessão com a herança, onde cada filho tem motivos para matar. Um estranho, fascinado por homicídios, tenta desvendar a verdade por detrás das mortes. Com um enredo cheio de suspense e personagens cheios de segredos, Bella Mackie oferece uma história de crime irresistível e repleta de reviravoltas.
COMPREENDER OS TEMAS-QUENTES
Quantos de nós estariam dispostos a morrer pelo nosso País? Alexei Navalny começou a escrever Patriota pouco depois do seu envenenamento quase fatal em 2020. Esta é a história completa da sua vida: a juventude, o ativismo, o casamento e família, o empenho em desafiar uma superpotência mundial determinada a silenciá-lo. Um título Ideias de Ler, disponível mundialmente a 22 de outubro.
Também A Queda das Civilizações: Histórias de grandeza e declínio ajudará os leitores a entender melhor o mundo de hoje, recorrendo ao passado. Depois do enorme sucesso do seu podcast, Paul Coope r apresenta em forma de livro uma investigação minuciosa, apoiada em mapas, fotografias e ilustrações.
Ainda na mesma chancela, As Vidas Secretas dos Números é uma fascinante viagem pelo universo da matemática. A historiadora Kate Kitagawa e o jornalista Timothy Revell revelam-nos as figuras esquecidas desta disciplina, dos afro-americanos às mulheres, numa escrita refrescante, repleta de exemplos do quotidiano.
Das primeiras uniões microscópicas ao Tinder e ao desconcertante conjunto de fetiches dos nossos dias, como começou o sexo e de que forma evoluiu para a variedade e complexidade atuais? Que influência têm os nossos antepassados genéticos na nossa vida sexual? E como será o sexo no futuro? Com humor e respeito pela diversidade, David Baker apresenta-nos A Mais Breve História do Sexo.
E se a depressão, a ansiedade, a diabetes tipo 2, a demência, o cancro e muitos outros problemas de saúde tiverem a mesma causa? Segundo Casey Means, autora de Boa energia, têm. A, também, cofundadora da Levels, uma empresa de tecnologia da saúde com a missão de acabar com a crise mundial de saúde metabólica, afirma que o segredo está no tipo de energia que geramos no nosso organismo. Por isso, revela tudo o que precisamos para melhorarmos a nossa energia e, consequentemente, a saúde.
Nos últimos anos, a IA tem assustado meio mundo e fascinado outro meio. Em Co-inteligência, Ethan Mollick, um dos mais notáveis e irreverentes especialistas em IA, convida-nos a ver esta tecnologia como um colega de trabalho e um coach. Aprenda a pensar e a trabalhar em colaboração com máquinas inteligentes sem perder a sua identidade e tirando benefício do que melhor têm para oferecer estas ferramentas.
O Fim de Tudo pode parecer um título fatalista, mas o objetivo de Victor Davis Hanson é, precisamente, o oposto. Ao recordar como a força das armas levou ao extermínio total de várias civilizações, o autor pretende deixar aos leitores contemporâneos lições que lhes permitam conhecer os erros do passado, mas também pistas valiosas que conduzam a nossa sociedade a um destino diferente do fim catastrófico, como já aconteceu tantas vezes com uma série de povos.
Alter Ego é um livro de fotografia diferente de todos os outros a que António Homem Cardoso já deu vida. Através da lente do fotógrafo, vemos nomes incontornáveis do mundo artístico português como se a ele nunca tivessem pertencido. Neste universo alternativo, cada um dos retratados é representado de acordo com a vida que poderiam ter seguido, caso a arte não tivesse sido o caminho que percorreram.
NO TRABALHO OU NA INTIMIDADE, CUIDE DE SI
Uma vida íntima saudável pode ajudar a promover a saúde mental. Por outro lado, o ritmo de trabalho sem regras pode fazer, precisamente, o contrário. O importante é encontrar o equilíbrio necessário para ter uma vida harmoniosa em todas as áreas.
Se já sofreu de burnout e sente que está a voltar ao mesmo, se já acorda stressado ou se trabalha à noite e aos fins de semana para recuperar o que tem em atraso, precisa d’ A cura para o burnout. Combinando pesquisa científica, a experiência em psicologia organizacional e as estratégias que implementou com sucesso com clientes em todo o mundo, Emily Ballesteros descreve 5 áreas essenciais em que podemos construir hábitos saudáveis para combater o burnout.
Antes do sexo vem o Desejo. Por isso mesmo, sem pudores nem receios, Gillian Anderson, conhecida pelos seus papéis em séries como Sex Education e Ficheiros Secretos, desafiou mulheres de todo o mundo a partilharem os seus desejos e suas fantasias sexuais mais ousadas, de forma totalmente anónima. O resultado é este livro único, que junta centenas de cartas (incluindo a da própria autora), revelando os sentimentos mais profundos e íntimos.
CELEBRANDO FIGURAS ÍMPARES
Assinalando os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, a Assírio & Alvim publica em outubro o volume Teatro. Com edição de Sérgio Guimarães de Sousa, aqui se apresenta a dramaturgia completa e uma faceta esquecida, mas não menos importante, do autor d’ Os Lusíadas.
Ainda no campo das efemérides, será celebrado o centenário do nascimento de Sebastião da Gama. O Inquieto Verbo do Mar reúne, pela primeira vez, toda a poesia conhecida do poeta natural de Azeitão que cantou como ninguém o amor à natureza. O prefácio é de João Reis Ribeiro. Disponível nas livrarias já a 19 de setembro.
Alexandre O’Neill, também nascido em 1924, não será esquecido na reta final do ano. Depois da sua biografia literária, lançada em abril, dá-se início à publicação autónoma dos seus livros de poesia com Tempo de Fantasmas e No Reino da Dinamarca. Dando a conhecer a obra que terá inspirado o Primeiro Grupo Surrealista Português, História do Surrealismo, de Maurice Nadeau, é outro dos destaques para novembro no catálogo da Assírio & Alvim.
A aposta na poesia inédita portuguesa não será descurada neste último quadrimestre, graças à publicação de títulos como Fístula (Diniz Conefrey) , A Flor Cadáver (Jorge Sousa Braga) , Adrenalina ( Filipa Leal) e O Centro da Terra (José Tolentino Mendonça).
LEITURAS PARA PEQUENAS CRIATURAS
Os mais jovens vão ter muito por onde escolher. O difícil vai ser decidir qual será a próxima leitura. Os títulos que vão integrar o catálogo da Porto Editora para as primeiras idades vão contribuir para que as crianças cresçam mais confiantes, felizes e cheias de imaginação.
As princesas mais corajosas, de Dolores Brown e Sonja Wimmer, vem desconstruir a ideia tradicional sobre o que é ser uma princesa. Este é um conto que salienta e aplaude a diversidade existente na sociedade atual e lembra os leitores de todas as idades de que ser diferente não é mau. Aliás, é graças a essas características únicas que cada princesa é dona do seu destino.
Explicar às crianças o que é a morte e como lidar com o luto é uma daquelas conversas que os adultos tendem a evitar até ao último momento. O cometa avô é o primeiro livro de João Tedim e tem como objetivo ajudar grandes e pequenos a enfrentarem esta realidade.
Que atire a primeira pedra o adulto que nunca incentivou uma criança a despachar-se por estarem atrasados. Rápido, rápido, de Émile Chazerand e Sandra de la Prada, é uma ternurenta história que traz um olhar divertido sobre a corrida interminável do dia a dia e que convida a fazer uma pausa e a aproveitar o tempo em família.
As mentes mais curiosas e apaixonadas por História vão ter a possibilidade de descobrir os dois primeiros títulos da divertida coleção Como sobreviver à História de Juan de Aragón. Como sobreviver na… Pré-História e Como sobreviver… no Antigo Egito são guias de sobrevivência com ilustrações hilariantes e muitas dicas, curiosidades e factos interessantes sobre estes dois períodos da evolução mundial.
Está prestes a chegar a Portugal, o primeiro volume da série Criaturas Impossíveis, que recebeu a distinção Waterstones Book of The Year 2023 e nos British Book Awards venceu na categoria Livro Infantil do Ano e Autor do Ano. Katherine Rundell conta aqui as aventuras de Mal e Christopher que com a ajuda de seres incríveis, terão de enfrentar os seus medos em nome da salvação dos mundos que habitam: o mágico e o nosso."
Sem comentários:
Enviar um comentário