… É o leitor que confere a um objecto , lugar ou acontecimentouma certa legibilidade possível, ou que a reconhece neles; é oleitor que deve atribuir significado a um sistema de signos edepois decifrá-lo. Todos lemos a nós e ao mundo e à nossa voltapara vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender.(…) Ler, quase como respirar, é nossa função essencial.Manguel, A., in “ Uma história da leitura”
É neste aspecto que o abraço e a leitura mais se assemelham: o facto de que abrem em seu interior tempos e espaços diferentes do tempo e do espaço mensuráveis.Italo Calvino
(...) Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.Por pudor sou impuro.O branco me corrompe.Não gosto de palavra acostumada.A minha diferença é sempre menos.Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.Não preciso do fim para chegar.Do lugar onde estou já fui embora.Manoel de Barros , in “ Poesia Completa , Editora Leya
Hoje celebra-se o Dia
Mundial do Livro. A Direcção Geral do Livro informa do seguinte: " O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996
e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Esta
data foi escolhida com base na lenda de S.
Jorge e o Dragão, que na Catalunha assinalam para
honrar a velha tradição segundo a qual, neste dia, os cavaleiros
oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem em
troca um livro, testemunho das aventuras do cavaleiro.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes ou Garcilaso de La Vega, falecidos ou nascidos em abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2023, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento se assinalam: Eduardo Lourenço (1923-2020); Eugénio de Andrade (1923-2005); Mário Cesariny (1923-2006); Mário-Henrique Leiria (1923-1980); Natália Correia (1923-1993); Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013).
O cartaz, com concepção da Lupa Design, poderá ser descarregado no site da DGLAB e impresso.
Convidam-se as Bibliotecas Municipais e as livrarias a darem igualmente destaque aos autores, cuja obra é de particular importância para a literatura portuguesa.
Este cartaz vem no seguimento daquele que foi criado em 2016 para assinalar igualmente centenários de escritores."
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes ou Garcilaso de La Vega, falecidos ou nascidos em abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2023, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento se assinalam: Eduardo Lourenço (1923-2020); Eugénio de Andrade (1923-2005); Mário Cesariny (1923-2006); Mário-Henrique Leiria (1923-1980); Natália Correia (1923-1993); Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013).
O cartaz, com concepção da Lupa Design, poderá ser descarregado no site da DGLAB e impresso.
Convidam-se as Bibliotecas Municipais e as livrarias a darem igualmente destaque aos autores, cuja obra é de particular importância para a literatura portuguesa.
Este cartaz vem no seguimento daquele que foi criado em 2016 para assinalar igualmente centenários de escritores."
O livro é esse objecto, que se transforma em casa , quando nele entramos. E, transformado, ora é palácio vetusto ora uma cabana esplendorosa, ora é uma pequena cidade ora um libertário país, ora é um grande mundo ora um infinito universo. O livro é tudo aquilo que passamos a ser e a ter, enquanto o desvendamos. Somos muito daquilo que lemos.
E para que se entrelace, num apertado abraço, o fascínio do livro com a sedução da música , junta-se uma belíssima peça de um grande compositor.
Lang Lang, em Piano Concerto No 5 Emperor, in E-Flat Major, Op. 73:Adagio un poco mosso, de Ludwig van Beethoven.
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Excelente!
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