Diz o autor deste longo poema que se trata de uma canção de escárnio e maldizer muito malcriada, escrita deliberadamente com palavras grosseiras, registadas nos dicionários, mas pouco correntes, embora sonoras e saborosas. Considera que , por agora, é esta a linguagem compatível com o monstro Putine.
PUTINE, O BUFO PRODIGIOSO
Manual do Insultoem linguagem muito contundente
e em redondilha maior mal empregada
1
Este bufo achavascado,
Este grande rabisseco,
Bandido azuratado,
Que, no crime, não é peco,
2
Este enorme sevandija
E grandíssimo coirão,
Faz-que-mija-mas-não-mija,
Este filho de um cabrão,
3
Sempre a armar ao pingarelho,
Engrunhido e quezilento,
Já careca e sem pentelho,
Co’a banana já dormente,
4
Grandessíssimo brigão,
Sebento e cleptomaníaco,
Este inepto fanfarrão,
Perigoso hipocondríaco,
5
Este camisa de venus,
Para uso em piça alheia,
Este dono de um ânus
Que só dá para diarreia,
6
Egrégio filho da puta,
Que cheira mal da boca
E manda os outros prá luta,
Enquanto se fecha na toca,
7
Um poltrão de cu tremido,
Cara de bode sem pelo,
Calhordas mal fodido,
Sacana, no atropelo,
8
Pariu-o o cu de sua mãe
- Assim nasceste tu! –
E a vagina de mamãe
Ficou com cara de cu.
9
Protoplasma fedorento
E pateta enxacoco,
Todo ele, ressentimento,
Imbecil e monobloco,
10
Que aborto mal cheiroso,
Que rosto alucinado!
Que focinho ardiloso,
Que velhaco mais safado!
11
Mas pede misericórdia
Minha caneta cansada
De mexer nesta mixórdia,
Que não nos leva a nada.
12
Então, de ti me despeço,
Com extrema devoção:
Pró inferno, não te impeço,
Alavista, seu cabrão!
12.03..2022
Eugénio Lisboa
Este bufo achavascado,
Este grande rabisseco,
Bandido azuratado,
Que, no crime, não é peco,
2
Este enorme sevandija
E grandíssimo coirão,
Faz-que-mija-mas-não-mija,
Este filho de um cabrão,
3
Sempre a armar ao pingarelho,
Engrunhido e quezilento,
Já careca e sem pentelho,
Co’a banana já dormente,
4
Grandessíssimo brigão,
Sebento e cleptomaníaco,
Este inepto fanfarrão,
Perigoso hipocondríaco,
5
Este camisa de venus,
Para uso em piça alheia,
Este dono de um ânus
Que só dá para diarreia,
6
Egrégio filho da puta,
Que cheira mal da boca
E manda os outros prá luta,
Enquanto se fecha na toca,
7
Um poltrão de cu tremido,
Cara de bode sem pelo,
Calhordas mal fodido,
Sacana, no atropelo,
8
Pariu-o o cu de sua mãe
- Assim nasceste tu! –
E a vagina de mamãe
Ficou com cara de cu.
9
Protoplasma fedorento
E pateta enxacoco,
Todo ele, ressentimento,
Imbecil e monobloco,
10
Que aborto mal cheiroso,
Que rosto alucinado!
Que focinho ardiloso,
Que velhaco mais safado!
11
Mas pede misericórdia
Minha caneta cansada
De mexer nesta mixórdia,
Que não nos leva a nada.
12
Então, de ti me despeço,
Com extrema devoção:
Pró inferno, não te impeço,
Alavista, seu cabrão!
12.03..2022
Eugénio Lisboa
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