"O escritor não vale só pela estreme
escolha dos vocábulos que emprega, pela sua vernaculidade, limpeza e colorido;
vale amiúde (quando é grande) muito mais pelas analogias que lhes descobre no
sentido, aproveitando-as em metáforas que alargam a significação e fortalecem o
carácter das coisas que descreve. É a sua parte criadora que leva um entendedor
da força de Castilho a dizer do Padre Bernardes: "A linguagem que ele
deixou pesa e vale o dobro da que ele achou".
"Todos os grandes escritores têm a sua
música pessoal que, insensivelmente, lhes ritma a prosa."
Manuel
Teixeira-Gomes, in Carnaval Literário
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