Estrela mais misteriosa do Universo tem poeira e não estrutura extraterrestre
"Tabby", a estrela mais misteriosa do Universo, está rodeada de poeira e não de uma estrutura extraterrestre, como se pensava. A estrela é maior e mais brilhante do que o sol.
A estrela mais misteriosa do Universo tem em seu redor nuvens de poeira que podem explicar as suas variações de luminosidade, admitem cientistas, afastando a tese de que “Tabby” tem à sua volta uma estrutura extraterrestre gigante.
A tese, sustentada em 2015 por um astrónomo norte-americano, foi refutada por mais de 200 astrofísicos num artigo divulgado esta quarta-feira na publicação da especialidade The Astrophysical Journal Letters.
Segundo o artigo, a poeira é a causa mais provável para as variações de luminosidade da estrela, que tem a designação científica de “KIC 8462852”.
Em outubro de 2015, o astrónomo Jason Wright, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugeriu que as variações de luz, repentinas e prolongadas, da “Tabby” se deviam a uma esfera de Dyson, uma megaestrutura que orbitaria a estrela e capaz de capturar a sua energia.
O físico britânico Freeman John Dyson teorizou a possibilidade de construção de uma estrutura tecnologicamente muito avançada, ainda fora das capacidades tecnológicas atuais, capaz de envolver e capturar energia diretamente de uma estrela.
A “Tabby”, considerada pelos cientistas como a estrela mais misteriosa do Universo, está a mais de mil anos-luz da Terra, na constelação do Cisne, sendo maior e mais quente do que o Sol.
A estrela, descoberta pelo telescópio espacial Kepler, foi estudada com mais detalhe entre Março de 2016 e Dezembro de 2017."
Doze filmes para vermos em 2018 até os Óscares chegarem
3/1/2018
"O júri escolheu por maioria Vítor Aguiar e Silva, antigo vice-reitor da Universidade do Minho, referindo que é um "exemplo de cidadania cultural". A data de entrega dos prémios não é ainda conhecida.
O Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuído ao escritor, professor e investigador Vítor Aguiar e Silva, autor de “Camões: Labirintos e Fascínios” e “Teoria da Literatura”, anunciou esta quarta-feira a Estoril-Sol, que patrocina o galardão.
O júri, que foi presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, escolheu por maioria Aguiar e Silva, antigo vice-reitor da Universidade do Minho, referindo que é um “exemplo de cidadania cultural, que liga a dimensão didáctico-científica à pedagógica”, segundo a mesma fonte.
Em ata, o júri destacou o “percurso incomum” de Aguiar e Silva, “nos domínios da Teoria Literária, instrumento fundamental na formação de gerações, da Literatura Portuguesa e na fixação e estudo de parte relevante da obra camoniana, num brilhante exercício de intervenção pública, quer pelo seu magistério universitário, quer pelas altas missões no campo da política da Língua e da Educação”.
O Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural, no valor de 40 mil euros, foi instituído pela Estoril-Sol, em parceria com a Editora Babel, tendo sido atribuído pela primeira vez em 2016 ao ensaísta Eduardo Lourenço. No ano passado, o distinguido foi o jornalista e escritor José Carlos Vasconcelos.
Vítor Manuel Aguiar e Silva, de 78 anos, tem-se dedicado à investigação da Literatura Portuguesa dos períodos maneirista (século XVI), barroco (século XVIII) e modernista (primeira metade do século XX), e ao estudo da Teoria da Literatura, “área em que o seu trabalho como professor e investigador tem sido nacional e internacionalmente reconhecido”, realça a Estoril-Sol
O investigador publicou, entre outros livros, “Camões: Labirintos e Fascínios” (1994), que lhe valeu o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e o da Associação Portuguesa de Escritores.
Entre as suas obras contam-se “A Lira Dourada e a Tuba Canora”, editada em 2008, “Jorge de Sena e Camões. Trinta Anos de Amor e Melancolia”, em 2009, e “Teoria da Literatura”, obra de referência do autor, publicada originalmente em 1967, primeiro em fascículos, e desde então reeditada regularmente num só corpo, tendo sido profundamente revista e actualizada a partir de 1981.
Além de ter estado na génese do Instituto Camões, Vítor Aguiar e Silva também coordenou a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP), tendo sido ainda membro do Conselho Nacional de Cultura. O laureado foi um dos signatários da petição “Em Defesa da Língua Portuguesa contra o Novo Acordo Ortográfico”, ao lado de Vasco Graça Moura (1942-2014).
Aguiar e Silva, natural da freguesia de Real, no concelho de Penalva do Castelo, distrito de Viseu, recebeu várias distinções, entre as quais o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído em 2002 pela Universidade de Évora, e o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores, em 2007.
A obra “A Lira Dourada e a Tuba Canora: Novos Ensaios Camonianos” valeu-lhe, em 2009, o Prémio D. Diniz da Casa de Mateus, atribuído por um júri do qual fazia parte Vasco Graça Moura.
Vítor Manuel Aguiar e Silva licenciou-se em Filologia Românica, na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Literatura Portuguesa e foi professor catedrático.
Transferiu-se, em 1989, para a Universidade do Minho, onde foi catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas e onde fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos, assim como a revista Diacrítica.
O júri do prémio, ao qual presidiu Oliveira Martins, foi também constituído pelos autores, professores e investigadores Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz e, ainda, por José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel, e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril-Sol.
O Prémio Vasco Graça Moura “visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira — ou através de uma intervenção inovadora e de excepcional importância –, haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença”, segundo o regulamento.
A cerimónia de entrega do Prémio, cujo distinguido é conhecido esta quarta-feira, no dia em que Graça Moura completaria 75 anos, “será anunciada oportunamente”, adiantou a Estoril-Sol." Observador
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Eurico de Barros seleccionou uma dúzia de filmes que se estreiam em Janeiro e Fevereiro, vários dos quais estarão na lista dos nomeados aos Óscares, que serão entregues no próximo dia 4 de Março.
Prémio Vasco Graça Moura atribuído ao professor Vítor Aguiar e Silva3/1/2018
"O júri escolheu por maioria Vítor Aguiar e Silva, antigo vice-reitor da Universidade do Minho, referindo que é um "exemplo de cidadania cultural". A data de entrega dos prémios não é ainda conhecida.
O Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuído ao escritor, professor e investigador Vítor Aguiar e Silva, autor de “Camões: Labirintos e Fascínios” e “Teoria da Literatura”, anunciou esta quarta-feira a Estoril-Sol, que patrocina o galardão.
O júri, que foi presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, escolheu por maioria Aguiar e Silva, antigo vice-reitor da Universidade do Minho, referindo que é um “exemplo de cidadania cultural, que liga a dimensão didáctico-científica à pedagógica”, segundo a mesma fonte.
Em ata, o júri destacou o “percurso incomum” de Aguiar e Silva, “nos domínios da Teoria Literária, instrumento fundamental na formação de gerações, da Literatura Portuguesa e na fixação e estudo de parte relevante da obra camoniana, num brilhante exercício de intervenção pública, quer pelo seu magistério universitário, quer pelas altas missões no campo da política da Língua e da Educação”.
O Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural, no valor de 40 mil euros, foi instituído pela Estoril-Sol, em parceria com a Editora Babel, tendo sido atribuído pela primeira vez em 2016 ao ensaísta Eduardo Lourenço. No ano passado, o distinguido foi o jornalista e escritor José Carlos Vasconcelos.
Vítor Manuel Aguiar e Silva, de 78 anos, tem-se dedicado à investigação da Literatura Portuguesa dos períodos maneirista (século XVI), barroco (século XVIII) e modernista (primeira metade do século XX), e ao estudo da Teoria da Literatura, “área em que o seu trabalho como professor e investigador tem sido nacional e internacionalmente reconhecido”, realça a Estoril-Sol
O investigador publicou, entre outros livros, “Camões: Labirintos e Fascínios” (1994), que lhe valeu o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e o da Associação Portuguesa de Escritores.
Entre as suas obras contam-se “A Lira Dourada e a Tuba Canora”, editada em 2008, “Jorge de Sena e Camões. Trinta Anos de Amor e Melancolia”, em 2009, e “Teoria da Literatura”, obra de referência do autor, publicada originalmente em 1967, primeiro em fascículos, e desde então reeditada regularmente num só corpo, tendo sido profundamente revista e actualizada a partir de 1981.
Além de ter estado na génese do Instituto Camões, Vítor Aguiar e Silva também coordenou a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP), tendo sido ainda membro do Conselho Nacional de Cultura. O laureado foi um dos signatários da petição “Em Defesa da Língua Portuguesa contra o Novo Acordo Ortográfico”, ao lado de Vasco Graça Moura (1942-2014).
Aguiar e Silva, natural da freguesia de Real, no concelho de Penalva do Castelo, distrito de Viseu, recebeu várias distinções, entre as quais o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído em 2002 pela Universidade de Évora, e o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores, em 2007.
A obra “A Lira Dourada e a Tuba Canora: Novos Ensaios Camonianos” valeu-lhe, em 2009, o Prémio D. Diniz da Casa de Mateus, atribuído por um júri do qual fazia parte Vasco Graça Moura.
Vítor Manuel Aguiar e Silva licenciou-se em Filologia Românica, na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Literatura Portuguesa e foi professor catedrático.
Transferiu-se, em 1989, para a Universidade do Minho, onde foi catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas e onde fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos, assim como a revista Diacrítica.
O júri do prémio, ao qual presidiu Oliveira Martins, foi também constituído pelos autores, professores e investigadores Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz e, ainda, por José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel, e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril-Sol.
A cerimónia de entrega do Prémio, cujo distinguido é conhecido esta quarta-feira, no dia em que Graça Moura completaria 75 anos, “será anunciada oportunamente”, adiantou a Estoril-Sol." Observador
É hora de fazer balanços. Muitos balanços. Para o ajudar a gerir os "best of" que o têm inundado, o Observador criou a Lista das Listas. Da literatura à música, estas são as 55 que importam.
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E muito bem atribuído!
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