Tal como a democracia, a palavra cultura precisa não só de ser definida , mas também ilustrada, cada vez que a empregamos.
T.S. Eliot
Eugénio Lisboa publicou, em Novembro, o V volume das suas Memórias . "Acta Est Fabula" , desenvolvida em cinco volumes, ficará na História da Literatura Portuguesa como um grande monumento literário. O relato da vida singular de um grande intelectual afirmar-se-á como a referência, como o objecto de estudo da história da cultura portuguesa e mundial. Sendo um homem do mundo, um cosmopolita, Eugénio Lisboa imprimiu nas páginas deste magnum opus uma visão lúcida e crítica do mundo .
O primeiro volume de "Acta est fabula" foi galardoado com o Grande Prémio da Literatura Biográfica APE .
Recordamos , com excepcional prazer, as palavras proferidas por Eugénio Lisboa na cerimónia de entrega do Prémio, em Castelo Branco.
Exm.º
Presidente da APE
Exm.º
Vice-Presidente da APE
Exm.ª
Porta-Voz do Júri do Prémio
Exm.º
Comendador Jorge Morão
Estou
aqui, hoje, em Castelo Branco, por onde passei, em Junho de 1977, numa
atormentada viagem entre Estocolmo e Lisboa, estou aqui, dizia, para receber um
Prémio. Melhor ainda: um Grande Prémio.
Há piores razões para se estar num lugar, embora as opiniões, no que respeita a galardões, se dividam. Os prémios, como tudo na vida, são matéria de controvérsia. Há reacções a eles, de todos os gostos e formatos.
Há quem os recuse liminarmente. Tolstoi, por exemplo, avisou a Academia sueca, em vias de lho atribuir, que o não fizesse, porque ele, Tolstoi, o autor insigne da Guerra e Paz e da Ana Karenina, se veria na obrigação de o recusar. George Bernard Shaw, o mais civilizado de todos os recusadores, aceitou o diploma e a medalha, mas rejeitou o alentado pacote de coroas suecas, que pouca falta lhe faziam: que o dessem, sugeriu ele, a um jovem e promissor escritor sueco, que mal não lhe faria; Jean-Paul Sartre, o pior dos três, recusou ostensivamente o Prémio, mas consta que mandou recado submarino ao embaixador sueco, dizendo que não queria o diploma nem a medalha, mas que se não importaria de ficar com o dinheiro. A elegância nunca tinha sido o seu forte e continuaria a não sê-lo de aí em diante. Jean Cocteau, o “enfant terrible” da literatura francesa do século passado, adoptou, a este respeito, a atitude mais radical, ao aconselhar: “Não só não deves aceitar um prémio, como não deves sequer merecê-lo.” Isto é, segundo o critério do autor de Orphée, no merecer um prémio já havia um indício de cedência ou conformismo…
O já citado e eminente dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, talvez o maior dramaturgo em língua inglesa, depois de Shakespeare, via, na atribuição dos prémios, um projecto amaciador, quando dizia: “O objectivo real dos prémios que se dão nas escolas é o de encorajar as crianças a criarem o mínimo possível de turbulência.” Eu não creio, sinceramente não creio que os meus amigos que, por acaso, foram membros do júri, me tivessem atribuído este prémio para pacificarem quaisquer meus pruridos de turbulência.
Outra reacção típica dos recebedores de prémios reside em afectarem um ar recomendavelmente humilde, insinuando não merecerem eles o prémio que lhes foi atribuído, o qual deveria ter ido parar a terceiros, que, às vezes, até nomeiam. Foi o caso de Hemingway que, ao ser-lhe atribuído o Nobel, em 1954, se apressou a dizer que o laureado não devia ter sido ele, mas, antes, ou o escritor espanhol Pio Baroja ou a grande contista dinamarquesa Karen Blixen. O que, de modo algum, implicava que o laurel lhe não tivesse sabido bem. E até nem consta que tivesse dividido o seu valor monetário com aqueles dois alegadamente injustiçados. Fair-play, sim, mas devagar, como certamente recomendaria el-rei D. Sebastião.
Neste saboroso registo do “não sou eu quem merece o prémio”, o mais capitoso exemplo que conheço é o do grande cómico americano Jack Benny, com quem imparavelmente me ri, na minha infância e adolescência, o qual, no momento de lhe ser outorgado um galardão qualquer, reagiu nestes termos: “Eu não mereço este prémio, mas, se vamos a isso, também não mereço ter a artrite que tenho.” Por outras palavras, se tinha artrite, mesmo sem merecê-la, por que não haveria de ter um prémio, mesmo não o merecendo? Convenhamos que a lógica é irrespondível. É esta resposta do meu outrora admirado Jack Benny que me deixa relativamente confortável quanto à possibilidade – ou mesmo, alta probabilidade – de eu aqui estar a receber um galardão não irresistivelmente merecido. Que saiba, não tenho artrite, mas tenho 84 anos, que valem por não sei quantas artrites e mais um infindável número de outras desvantagens. Venha, pois, o prémio, mesmo com a dimensão de Grande Prémio, e aqui ficam os meus agradecimentos aos membros do júri, a quem deu para repararem no meu livrinho. Mentiria como um desbragado mentiroso, se dissesse que não fiquei feliz. Não sei se ficaria igualmente feliz com um prémio atribuído a qualquer outro livro meu (e sei do que falo, porque já os recebi). Mas o carinho e o investimento emocional que pus neste, em particular, quero dizer: neste primeiro volume das minhas sonhadas e arquitectadas memórias em 5 volumes, foi tão grande, que o reconhecimento a ele dado pelo júri me caiu fundo, no coração. É, para mim, um livro especial, como são e serão os restantes volumes da saga. Andei anos a magicá-lo, a sonhá-lo, a fruí-lo, antes de me meter a escrevê-lo. É que iria falar, nele – falar-vos, nele – de algo muito importante que me aconteceu, há muitos anos, em África: ter ali nascido e ter, para sempre, ficado espantado por isso me ter acontecido, a mim: ter nascido e ter nascido, ali. O meu livro – e os dois volumes que se lhe seguiram e os dois que se lhe hão-de seguir – falam o tempo todo – mesmo quando o não dizem claramente – desse espanto inaugural, que nunca mais me abandonou, ao longo do caminho da vida. O Alto Mahé, a Rua Norte, o Largo João Albasini, a Estrada do Zixaxa, o Cine-Variedades, onde se inventou o cinema, mesmo em frente à imponente Casa das Tias, a Rua Mendonça Barreto, no Alto Mahé, de onde eu via o mundo todo, nas páginas dos livros que devorava, o liceu, no outro extremo da 24 de Julho, o Cabo Submarino, as matinées do Scala – tudo marcas profundas que o espanto de as ter recebido, como dom dos deuses, sem bem saber porquê, gravou a fogo na minha memória. Ficaram cá, dentro de mim, e eu não gostaria de ficar egoistamente com elas, de as não partilhar convosco, antes de me ir embora para paragens de que não há nunca notícia.
Do corpo do texto deste 1º volume – o que foi premiado – transportei para a contra capa, uma significativa passagem que ilumina o fundo do meu propósito, ao empreender esta minha busca de um tempo (nunca) perdido: “Lanço, neste papel, memórias que me parecem importantes – a mim.
Escrever memórias é tentar imprimir a marca da eternidade a momentos para nós inesquecíveis e inesquecidos, intensos, mágicos, às vezes, quase insuportavelmente vivos… mas que serão, para outros, provavelmente despidos de interesse. Captar a atenção destes, a sua cumplicidade, atraí-los a esta narrativa de minúcias e convencê-los de que estes momentos foram realmente algo de especial – eis a tarefa gigantesca do memorialista. Tarefa impossível ou quase, mas que, de quando em quando – uma vez num milhão – resulta. Não vou meter-me a acreditar – sou paranóico, sim, mas devagar – que este meu empreendimento é esse “um num milhão”. Mas, como acontece com todos aqueles que pousam palavras no papel, gostaria muito que fosse. Como dizia o maluco chapado do Álvaro de Campos, “Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez”.
Fico, pois, feliz, com o Prémio, porque alguém reparou no meu livro e gostou dele – e um livro é um filho nosso. Não se leva a bem que o não achem bonito. Mas fiquei também feliz – e não pouco – por verificar que há instituições e autarquias que acreditam – bem hajam! – que a cultura é importante para a imagem que um país projecta, em todos os sectores da vida, que a cultura não é um mero adereço mais ou menos fútil e inócuo, que é parte subliminarmente vital do melhor que esse país tem a oferecer. Sem uma imagem culturalmente forte, ninguém vai ter muita fé na qualidade dos outros produtos que ele ostenta, sejam eles industriais ou agrícolas ou meros mas não insignificantes serviços.
Só mais uma observação: não creio que um prémio literário confira qualquer poder ao galardoado – nem sequer poder literário. Dizia esse grande sage americano que dava pelo nome de Oliver Wendell Holmes que “o único prémio acarinhado pelos poderosos é o poder. Para o general, o prémio não é uma tenda maior – o prémio é o comando.” O poder – mesmo o poder literário – foi algo que nunca visei e junto do qual sempre respirei mal. Não seria agora, nesta hora tardia do meu caminhar pela vida, que iria mudar o meu modo de estar no mundo. Este prémio deixa-me feliz e grato – mas intacto.
Resta-me agradecer à Câmara de Castelo Branco, que financiou o galardão e organizou, com cuidado e competência, a cerimónia da sua atribuição, à Associação Portuguesa de Escritores, cujo Presidente e meu Amigo, Dr. José Manuel Mendes, se dignou deslocar-se a esta cidade, assinalando, carinhosamente, o patrocínio intelectual do prémio, ao Dr. José Correia Tavares, que foi presidente do júri e se desmultiplicou nas árduas tarefas de logística e promoção, as quais não são de diminuta importância, e, por fim, à Professora Isabel Cristina Rodrigues, minha colega e amiga dos meus tempos na Universidade de Aveiro e porta-voz do júri, cujo voto e palavras aqui proferidas, comovidamente, assinalo, abrangendo, na minha gratidão os outros membros do júri: Doutora Teresa Martins Marques e o Doutor António Cândido Franco, também meus caros amigos.
Como diz o título das minhas memórias, ACTA EST FABULA.
A todos, mais uma vez, os meus sinceros agradecimentos. Bem hajam!
Eugénio Lisboa (Castelo-Branco, 4 de Março de 2014
Há piores razões para se estar num lugar, embora as opiniões, no que respeita a galardões, se dividam. Os prémios, como tudo na vida, são matéria de controvérsia. Há reacções a eles, de todos os gostos e formatos.
Há quem os recuse liminarmente. Tolstoi, por exemplo, avisou a Academia sueca, em vias de lho atribuir, que o não fizesse, porque ele, Tolstoi, o autor insigne da Guerra e Paz e da Ana Karenina, se veria na obrigação de o recusar. George Bernard Shaw, o mais civilizado de todos os recusadores, aceitou o diploma e a medalha, mas rejeitou o alentado pacote de coroas suecas, que pouca falta lhe faziam: que o dessem, sugeriu ele, a um jovem e promissor escritor sueco, que mal não lhe faria; Jean-Paul Sartre, o pior dos três, recusou ostensivamente o Prémio, mas consta que mandou recado submarino ao embaixador sueco, dizendo que não queria o diploma nem a medalha, mas que se não importaria de ficar com o dinheiro. A elegância nunca tinha sido o seu forte e continuaria a não sê-lo de aí em diante. Jean Cocteau, o “enfant terrible” da literatura francesa do século passado, adoptou, a este respeito, a atitude mais radical, ao aconselhar: “Não só não deves aceitar um prémio, como não deves sequer merecê-lo.” Isto é, segundo o critério do autor de Orphée, no merecer um prémio já havia um indício de cedência ou conformismo…
O já citado e eminente dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, talvez o maior dramaturgo em língua inglesa, depois de Shakespeare, via, na atribuição dos prémios, um projecto amaciador, quando dizia: “O objectivo real dos prémios que se dão nas escolas é o de encorajar as crianças a criarem o mínimo possível de turbulência.” Eu não creio, sinceramente não creio que os meus amigos que, por acaso, foram membros do júri, me tivessem atribuído este prémio para pacificarem quaisquer meus pruridos de turbulência.
Outra reacção típica dos recebedores de prémios reside em afectarem um ar recomendavelmente humilde, insinuando não merecerem eles o prémio que lhes foi atribuído, o qual deveria ter ido parar a terceiros, que, às vezes, até nomeiam. Foi o caso de Hemingway que, ao ser-lhe atribuído o Nobel, em 1954, se apressou a dizer que o laureado não devia ter sido ele, mas, antes, ou o escritor espanhol Pio Baroja ou a grande contista dinamarquesa Karen Blixen. O que, de modo algum, implicava que o laurel lhe não tivesse sabido bem. E até nem consta que tivesse dividido o seu valor monetário com aqueles dois alegadamente injustiçados. Fair-play, sim, mas devagar, como certamente recomendaria el-rei D. Sebastião.
Neste saboroso registo do “não sou eu quem merece o prémio”, o mais capitoso exemplo que conheço é o do grande cómico americano Jack Benny, com quem imparavelmente me ri, na minha infância e adolescência, o qual, no momento de lhe ser outorgado um galardão qualquer, reagiu nestes termos: “Eu não mereço este prémio, mas, se vamos a isso, também não mereço ter a artrite que tenho.” Por outras palavras, se tinha artrite, mesmo sem merecê-la, por que não haveria de ter um prémio, mesmo não o merecendo? Convenhamos que a lógica é irrespondível. É esta resposta do meu outrora admirado Jack Benny que me deixa relativamente confortável quanto à possibilidade – ou mesmo, alta probabilidade – de eu aqui estar a receber um galardão não irresistivelmente merecido. Que saiba, não tenho artrite, mas tenho 84 anos, que valem por não sei quantas artrites e mais um infindável número de outras desvantagens. Venha, pois, o prémio, mesmo com a dimensão de Grande Prémio, e aqui ficam os meus agradecimentos aos membros do júri, a quem deu para repararem no meu livrinho. Mentiria como um desbragado mentiroso, se dissesse que não fiquei feliz. Não sei se ficaria igualmente feliz com um prémio atribuído a qualquer outro livro meu (e sei do que falo, porque já os recebi). Mas o carinho e o investimento emocional que pus neste, em particular, quero dizer: neste primeiro volume das minhas sonhadas e arquitectadas memórias em 5 volumes, foi tão grande, que o reconhecimento a ele dado pelo júri me caiu fundo, no coração. É, para mim, um livro especial, como são e serão os restantes volumes da saga. Andei anos a magicá-lo, a sonhá-lo, a fruí-lo, antes de me meter a escrevê-lo. É que iria falar, nele – falar-vos, nele – de algo muito importante que me aconteceu, há muitos anos, em África: ter ali nascido e ter, para sempre, ficado espantado por isso me ter acontecido, a mim: ter nascido e ter nascido, ali. O meu livro – e os dois volumes que se lhe seguiram e os dois que se lhe hão-de seguir – falam o tempo todo – mesmo quando o não dizem claramente – desse espanto inaugural, que nunca mais me abandonou, ao longo do caminho da vida. O Alto Mahé, a Rua Norte, o Largo João Albasini, a Estrada do Zixaxa, o Cine-Variedades, onde se inventou o cinema, mesmo em frente à imponente Casa das Tias, a Rua Mendonça Barreto, no Alto Mahé, de onde eu via o mundo todo, nas páginas dos livros que devorava, o liceu, no outro extremo da 24 de Julho, o Cabo Submarino, as matinées do Scala – tudo marcas profundas que o espanto de as ter recebido, como dom dos deuses, sem bem saber porquê, gravou a fogo na minha memória. Ficaram cá, dentro de mim, e eu não gostaria de ficar egoistamente com elas, de as não partilhar convosco, antes de me ir embora para paragens de que não há nunca notícia.
Do corpo do texto deste 1º volume – o que foi premiado – transportei para a contra capa, uma significativa passagem que ilumina o fundo do meu propósito, ao empreender esta minha busca de um tempo (nunca) perdido: “Lanço, neste papel, memórias que me parecem importantes – a mim.
Escrever memórias é tentar imprimir a marca da eternidade a momentos para nós inesquecíveis e inesquecidos, intensos, mágicos, às vezes, quase insuportavelmente vivos… mas que serão, para outros, provavelmente despidos de interesse. Captar a atenção destes, a sua cumplicidade, atraí-los a esta narrativa de minúcias e convencê-los de que estes momentos foram realmente algo de especial – eis a tarefa gigantesca do memorialista. Tarefa impossível ou quase, mas que, de quando em quando – uma vez num milhão – resulta. Não vou meter-me a acreditar – sou paranóico, sim, mas devagar – que este meu empreendimento é esse “um num milhão”. Mas, como acontece com todos aqueles que pousam palavras no papel, gostaria muito que fosse. Como dizia o maluco chapado do Álvaro de Campos, “Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez”.
Fico, pois, feliz, com o Prémio, porque alguém reparou no meu livro e gostou dele – e um livro é um filho nosso. Não se leva a bem que o não achem bonito. Mas fiquei também feliz – e não pouco – por verificar que há instituições e autarquias que acreditam – bem hajam! – que a cultura é importante para a imagem que um país projecta, em todos os sectores da vida, que a cultura não é um mero adereço mais ou menos fútil e inócuo, que é parte subliminarmente vital do melhor que esse país tem a oferecer. Sem uma imagem culturalmente forte, ninguém vai ter muita fé na qualidade dos outros produtos que ele ostenta, sejam eles industriais ou agrícolas ou meros mas não insignificantes serviços.
Só mais uma observação: não creio que um prémio literário confira qualquer poder ao galardoado – nem sequer poder literário. Dizia esse grande sage americano que dava pelo nome de Oliver Wendell Holmes que “o único prémio acarinhado pelos poderosos é o poder. Para o general, o prémio não é uma tenda maior – o prémio é o comando.” O poder – mesmo o poder literário – foi algo que nunca visei e junto do qual sempre respirei mal. Não seria agora, nesta hora tardia do meu caminhar pela vida, que iria mudar o meu modo de estar no mundo. Este prémio deixa-me feliz e grato – mas intacto.
Resta-me agradecer à Câmara de Castelo Branco, que financiou o galardão e organizou, com cuidado e competência, a cerimónia da sua atribuição, à Associação Portuguesa de Escritores, cujo Presidente e meu Amigo, Dr. José Manuel Mendes, se dignou deslocar-se a esta cidade, assinalando, carinhosamente, o patrocínio intelectual do prémio, ao Dr. José Correia Tavares, que foi presidente do júri e se desmultiplicou nas árduas tarefas de logística e promoção, as quais não são de diminuta importância, e, por fim, à Professora Isabel Cristina Rodrigues, minha colega e amiga dos meus tempos na Universidade de Aveiro e porta-voz do júri, cujo voto e palavras aqui proferidas, comovidamente, assinalo, abrangendo, na minha gratidão os outros membros do júri: Doutora Teresa Martins Marques e o Doutor António Cândido Franco, também meus caros amigos.
Como diz o título das minhas memórias, ACTA EST FABULA.
A todos, mais uma vez, os meus sinceros agradecimentos. Bem hajam!
Eugénio Lisboa (Castelo-Branco, 4 de Março de 2014
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