Fim de Setembro
Ó manhã, manhã
manhã de Setembro,
invade-me os olhos,
inunda-me a boca,
entra pelos poros do corpo, da alma,
até ser em ti,
sem peso e memória ,
um acorde só
do vento e da água,
uma vibração
sem sombra nem mágoa.
Eugénio de Andrade, in " Ostinato Rigore", Ed. Assírio&Alvim
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