além dos horizontes por transpor.
Renovo-me em saber, olhando o sol
acesa a cor para além destas fronteiras."
Ruy Duarte de Carvalho, (Santarém 1941- Swakopmund 2010), escritor e antropólogo angolano.
Quem a quer ama-a pela sua singularidade. África é apenas África. Um continente para além dos horizontes por transpor que se impõe sem que outro se lhe interponha.
Não rivaliza , não concorre, não se sobrepõe, não comanda , não se subjuga. É. Ao ser, África é tempo, espaço, movimento, ritmo, gente . Acalenta e deixa-se acalentar numa imponência discreta que embala e se move em movimento distinto de qualquer outro.
Não rivaliza , não concorre, não se sobrepõe, não comanda , não se subjuga. É. Ao ser, África é tempo, espaço, movimento, ritmo, gente . Acalenta e deixa-se acalentar numa imponência discreta que embala e se move em movimento distinto de qualquer outro.
África, minha querida África.
Inesperada e imperecível nos gestos, nos cheiros, nas cores , nos sons.
África que bate em ritmo cadenciado que se repercute pelos espaços abertos que a têm cativa.
África dos sons quentes que se insinuam e exalam o fragor da sedução.
África, minha querida África.
Voltar, escutar-te, olhar-te e ficar para regressar é o sortilégio daqueles que te amam.
África, minha querida África.
Espaço e ritmo, para este primeiro Domingo de Fevereiro.
E ainda Miriam Mukeba, a voz de África, na famosa canção "Malaika" .
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