Foi publicado, no DN de 9 de Maio, uma notícia relativa à "mais realista simulação da evolução do universo criada por uma equipa de cientistas , com o uso de milhares de supercomputadores. A simulação foi considerada a mais realista de sempre da evolução do universo e que inclui a mais correcta composição e distribuição das galáxias.
O estudo, publicado na última edição da revista Nature, insere-se no projecto Illustris liderado por Mark Vogelsberger do MIT que avança, significativamente, no 'retrato' do universo comparativamente a modelos anteriores.
Neste estudo, por exemplo, é possível ver não só a rede cósmica de galáxias de forma mais precisa mas analisa questões como conteúdos de gás e metal "representando um considerável passo adiante na formação de modelos da galáxia", refere a Nature.
Para a simulação a equipa de cientistas trabalhou ao longo de cinco anos num modelo matemático que cobre toda a evolução do universo, começando 12 milhões de anos depois do Bing Bang.
Usando mais de 100 mil linhas de código, os cálculos em si demoraram três meses a correr numa rede que usou 8.000 CPUs. Os cálculos são de tal complexidade que, caso tivessem sido realizadas num único computador, mesmo avançado, demorariam mais de 2.000 anos a terminar.
O resultado, em imagens, é uma simulação que mostra uma mistura de vários tipos de galáxias, com conteúdos de metal e de gás e que coincidem com a data recolhida até aqui por observação.
A equipa atribui o êxito da simulação aos rápidos avanços em poder computacional, melhoria nos algoritmos numéricos e modelos mais correctos da física relevante.
Avanços, sublinham, que permitiram simultaneamente modelar a evolução dos vários componentes da formação das galáxias tanto no que toca a matéria visível como a matéria negra, que compõe a maior parte da matéria do Universo.”
Acreditando na beleza das imagens que este estudo proporciona, apresentamos o respectivo registo que tem um fundo musical.
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