Apresenta-se, com esta mostra que assinala os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros (1893-1970), um espólio heterogéneo, disperso e largamente desconhecido. Mostram-se peças provenientes de três colecções de referência: a dos herdeiros de Almada Negreiros, a da Biblioteca Nacional de Portugal e a do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Delineada cronologicamente em função do próprio espaço, a exposição pretende, mais do que traçar uma visão diacrónica do percurso artístico de Almada, revelar a Unidade de uma criação múltipla.
Exposição na Sala da Referência, Biblioteca Nacional de Portugal, Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa,( Entrada Livre) de 27 Jun a 5 Out/2013.
Playa pública – playa privada’, de Roberto Huarcaya |
A Casa da América Latina e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) apresentam a 6ª edição do Curso de Verão América Latina Hoje, sobre a actualidade da América Latina. O curso, que decorre entre 2 e 6 de Setembro, será composto por módulos teóricos e práticos, destinando-se a investigadores, estudantes universitários, professores, jornalistas, diplomatas e demais interessados nesta temática. No final será atribuído um certificado de participação.
Coordenação científica: Beatriz Padilla (CIES-IUL e Universidade do Minho) e Maria Xavier (CAL)
Peça do mês de Julho
Prémio Europeu Helena Vaz da Silva
"O Prémio Europeu Helena Vaz da Silva
para a divulgação do Património Cultural, instituído pela Europa Nostra, pelo
Centro Nacional de Cultura e pelo Clube Português de Imprensa, foi atribuído,
pela primeira vez, ao escritor italiano Claudio Magris, que se distinguiu, conforme
a acta do Júri internacional reunido em Lisboa, como autor de “uma obra notável
sobre a identidade europeia, como realidade diversa que se deve preservar
enquanto património material e imaterial”.
Ao receber a notícia, Claudio Magris
escreveu numa carta enviada ao Centro Nacional de Cultura “Desejo expressar a
minha mais profunda gratidão por este grande, generoso e totalmente inesperado
reconhecimento que me chega de um país que sempre esteve presente na minha
fantasia, nos meus interesses, no meu imaginário”.
Ao anunciar o premiado, Guilherme
d`Oliveira Martins, Presidente do júri, salienta que «a relação entre a Europa
Central e o Mediterrâneo corresponde a uma exigência de uma identidade aberta e
plural» e que o conhecimento que Claudio Magris
tem da Europa «enquanto espaço de diálogo e de intercâmbio cultural é
muito perceptível, especialmente na sua obra sobre o Danúbio, mas igualmente em
toda a sua rica produção literária».
O Júri «teve em conta a dimensão
europeia dos concorrentes, ao mesmo tempo, numa perspectiva humanista e
universal deste Prémio», atendendo ao seu objectivo principal, que respeita «o
papel da comunicação no que concerne à sensibilização do património cultural
junto do grande público».
Ao atribuir o Prémio Europeu Helena
Vaz da Silva a Claudio Magris, o Júri foi também sensível «aos esforços
continuados de Olivér Kovács e Ozgen Acar, o primeiro pela mobilização dos
cidadãos a favor do Património da Hungria, e o segundo pela luta internacional
contra o tráfico ilegal de tesouros do Património com origem na Turquia »,
tendo deliberado atribuir-lhes uma Menção Especial.
De acordo com o Regulamento, o Prémio
Europeu Helena Vaz da Silva será atribuído anualmente a um cidadão europeu que,
ao longo da sua carreira, se tenha distinguido pela sua actividade de
divulgação, defesa e promoção do Património Cultural Europeu, nomeadamente,
através de obras literárias, artigos, crónicas, fotos, séries documentais,
filmes e programas de rádio e/ou de televisão publicados ou emitidos nos
diversos “media”.
O Júri do Prémio Europeu Helena Vaz da
Silva para a Divulgação do Património Cultural esteve reunido no Centro
Nacional de Cultura no passado dia 21 de Junho, com a presença de Antonio Foscari,
Francisco Pinto Balsemão, Irina Subotic, João David Nunes, José María Ballester
et Piet Jaspaert e sob a presidência de Guilherme d’Oliveira Martins.
O Prémio é anunciado, simultaneamente,
em várias capitais europeias e entregue, em Outubro, durante uma cerimónia que
terá lugar na Fundação Calouste Gulbenkian.
Claudio Magris - académico, publicista
e escritor, nascido em Trieste em 1939, diplomado pela Universidade de Turim,
titular da Cadeira Europeia do Colégio de França e professor honorário da
Universidade de Copenhaga -, tem-se dedicado à defesa permanente do Património
Europeu. Os seus livros contribuíram para o conhecimento literário da cultura
europeia e para o conceito de Mitteleuropa, tendo já sido apontado como um dos
candidatos favoritos ao Prémio Nobel.
Professor de literatura alemã e
tradutor, colabora regularmente para o jornal italiano “Corriere della Sera”.
Escreveu vários livros de ensaio e ficção, entre os quais “O mito habsbúrgico
na literatura austríaca moderna”, “Atrás das palavras”, “Microcosmos” - este
vencedor do Prémio Strega, de 1997 -, e “A história não acabou”.
Em 2004, recebeu o Prémio Príncipe de
Astúrias, de Letras, com o seu livro mais icónico, “Danúbio”, um romance
classificado na categoria de literatura de viagens - já traduzido e editado em
Portugal -, cujo tema principal é uma incursão e um pretexto para explorar e
dissertar sobre a cultura centro-europeia, ou seja, a Mitteleuropa.
As candidaturas ao Prémio 2014 devem
ser propostas até ao dia 31 de Dezembro de 2013 pelas entidades promotoras do
Prémio - Europa Nostra, Centro Nacional de Cultura e Clube Português de
Imprensa" CNC
Com entrada livre, o Festival ao Largo conta com a participação de músicos, cantores, bailarinos, maestros e coreógrafos de renome nacional e internacional, que têm proporcionado ao público momentos inesquecíveis. Esta edição propõe um passeio, acompanhado pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, pelo universo de compositores como Bizet, Astor Piazzolla, Gershwin ou Ravel. O ponto alto será O Lago dos Cisnes de Tchaikovsky, pela Companhia Nacional de Bailado, cabendo a Fernando Duarte, bailarino principal e ensaiador da Companhia, a reconstrução coreográfica. A sexta edição será marcada também por um espectáculo de Ópera em versão concerto sobre Candide, obra de Leonard Bernstein, um concerto coral sinfónico onde pontificam Verdi e Wagner e um concerto sinfónico que abrange, entre outros, a Carmen Suite de Georges Bizet, a abertura de Die Meistersinger von Nürnberg, de Richard Wagner ou Bolero, de Maurice Ravel.
Nos dias 26, 27, 28 de Julho às 22h, a Companhia Nacional de Bailado apresenta o Lago dos Cisnes, com Coreografia de Fernando Duarte segundo
Marius Petipa e Lev Ivanov, Música de Piotr Ilitch Tchaikovski, Libreto original de Vladimir Begitchev,
Vasili Geltzer,Filme de Edgar Pêra, Figurinos de José António Tenente e Desenho de luz de Nuno Meira.
A Felicidade em Albert Camus", obra de Marcello Duarte Mathias originalmente editada em 1975 (no Brasil), e reeditada em Portugal em 1978, vai ter nova edição com a chancela Dom Quixote.
O livro, que em 1978 recebeu o Prémio de Ensaio da Academia das Ciências de Lisboa, está já à venda.
Esta nova edição deste ensaio coincide com a celebração do centenário do nascimento de Albert Camus (1913-1960), Prémio Nobel da Literatura em 1957 e autor de obras como O Estrangeiro e A Peste.
Uma nova edição de "Emigrantes", de Ferreira de Castro com o texto autobiográfico, «Pequena História de Emigrantes» foi lançado pela Editora Cavalo de Ferro.
«Com "Emigrantes" surgiu em Portugal, essencialmente sem antecedentes, uma expressão precursora do romance moderno de inspiração populista e de sugestão ético-social que viria a tomar forma mundialmente representativa em escritores de poderosa expressão – entre os quais se poderá apontar como exemplos flagrantes John Steinbeck e Jorge Amado – e em que se renovava, com idêntica força da universalidade no seu poder de comunicação de massa, a lição perenemente fecunda de Zola e de Gorki.»
120 anos do nascimento de Almada
Negreiros (1893-1970) A Felicidade em Albert Camus", obra de Marcello Duarte Mathias originalmente editada em 1975 (no Brasil), e reeditada em Portugal em 1978, vai ter nova edição com a chancela Dom Quixote.
O livro, que em 1978 recebeu o Prémio de Ensaio da Academia das Ciências de Lisboa, está já à venda.
Esta nova edição deste ensaio coincide com a celebração do centenário do nascimento de Albert Camus (1913-1960), Prémio Nobel da Literatura em 1957 e autor de obras como O Estrangeiro e A Peste.
Uma nova edição de "Emigrantes", de Ferreira de Castro com o texto autobiográfico, «Pequena História de Emigrantes» foi lançado pela Editora Cavalo de Ferro.
«Com "Emigrantes" surgiu em Portugal, essencialmente sem antecedentes, uma expressão precursora do romance moderno de inspiração populista e de sugestão ético-social que viria a tomar forma mundialmente representativa em escritores de poderosa expressão – entre os quais se poderá apontar como exemplos flagrantes John Steinbeck e Jorge Amado – e em que se renovava, com idêntica força da universalidade no seu poder de comunicação de massa, a lição perenemente fecunda de Zola e de Gorki.»
Apresenta-se, com esta mostra que assinala os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros (1893-1970), um espólio heterogéneo, disperso e largamente desconhecido. Mostram-se peças provenientes de três colecções de referência: a dos herdeiros de Almada Negreiros, a da Biblioteca Nacional de Portugal e a do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Delineada cronologicamente em função do próprio espaço, a exposição pretende, mais do que traçar uma visão diacrónica do percurso artístico de Almada, revelar a Unidade de uma criação múltipla.
Exposição na Sala da Referência, Biblioteca Nacional de Portugal, Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa,( Entrada Livre) de 27 Jun a 5 Out/2013.
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