O MELHOR DE FERNANDO PESSOA EM EDIÇÕES
CUIDADAS E ACESSÍVEIS
Nova colecção Pessoa Breve dirigida por
Richard Zenith e Fernando Cabral Martins
“Uma nova colecção em torno da obra de Fernando Pessoa que tem como objectivo proporcionar
aos leitores o melhor da obra pessoana, em edições rigorosas e acessíveis. A direcção da nova colecção Pessoa Breve está a cargo de Richard Zenith e Fernando
Cabral Martins e os primeiros livros chegam às livrarias no próximo dia 3 de Junho.
O trabalho de
edição da obra de Pessoa tem vindo a desenvolver-se nos últimos anos, a tal
ponto que se pode dizer estarmos hoje perante a publicação completa e corrigida
da sua poesia — e ainda de parte substancial da sua prosa. É, pois, altura de
se preparar uma série antológica em pequenos volumes que possa reunir os textos
mais representativos de cada heterónimo ou de cada livro ou tema. O conjunto de
volumes previstos ultrapassa as duas dezenas, sendo os quatro primeiros, como
não poderia deixar de ser, dedicados aos quatro nomes fundamentais do universo
pessoano: os heterónimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e,
claro, o ortónimo Fernando Pessoa. Esta colecção incluindo os textos publicados
em vida e os mais célebres e marcantes, sempre em formas acabadas e
rigorosamente conferidas pelos originais, tem como objectivo oferecer o melhor
Pessoa." Porto Editora
O escritor Herberto Helder editou no dia 27 de Maio , um novo
livro, de poesia inédita, intitulado "Servidões", com selo da Assírio & Alvim e
com capa assinada pela artista plástica Ilda David. O livro reúne mais de
70 novos poemas e uma prosa inicial do autor, biográfica, de memórias, e na
qual evoca a ilha onde nasceu - Madeira -, fala de poesia, da morte e da
compreensão da própria vida.
"Cumprira-se
aquilo que eu sempre desejara - uma vida subtil, unida e invisível que o fogo
celular das imagens devorava. Era uma vida que absorvera o mundo e o abandonara
depois, abandonara a sua realidade fragmentária. Era compacta e limpa.
Gramatical", escreveu.
Herberto Helder, um dos
mais reservados e discretos poetas da literatura portuguesa, não dá
entrevistas há várias décadas e em 1994 recusou o Prémio Pessoa, que lhe foi
atribuído.
Nasceu no Funchal, a 23 de
Novembro de 1930, frequentou o curso de Filologia Românica da Faculdade de
Letras de Lisboa, e publicou o primeiro livro, "O Amor em visita", em
1958.”
«como se atira o dardo com
o corpo todo,
com a eternidade em não
mais que nada,
e depois a abolição do
tempo,
e então o que respira no
corpo passa à vara,
e o que respira na vara
passa depois à ponta,
tu não, tu já respiraste
tudo pelo dardo fora,
mudo e cego e surdo,
e és um só ponto do alvo
onde respiras todo,
e tudo respira nesse
ponto,
em ti, veia da terra, oh
sangue
sensível» Herberto Helder, in “ Servidões”, Assírio
& Alvim,2013
“O Palácio da Meia-Noite”, de Carlos Ruiz Zafón, segundo livro da
trilogia da Neblina, saiu no dia 30 de Maio com a chancela da Planeta Manuscrito.
«Espero que gostem deste passeio pelo mundo crepuscular de Calcutá nos anos de
1930, onde as sombras da noite são mais espessas do que o sangue.»Carlos Ruiz Zafón
Sinopse: «No coração de Calcutá esconde-se um
obscuro mistério….
Um comboio em chamas atravessa a cidade.Um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite.Mas isso não é mais do que o princípio.Numa noite obscura, um tenente inglês luta para salvar a vida a dois bebés de
uma ameaça impensável.Apesar das insuportáveis chuvas da monção e do terror que o assedia a cada
esquina, o jovem britânico consegue pô-los a salvo, mas que preço irá pagar?
A perda da sua vida. Anos mais tarde, na véspera de fazer dezasseis anos, Ben,
Sheere e os amigos terão de enfrentar o mais terrível e mortífero mistério da
história da cidade”
“Uma
Verdade Incómoda” é o título do novo romance, de John Le Carré que será lançado pela Dom
Quixote, no próximo dia 8 de Junho.
Sinopse: «Uma operação de contraterrorismo,
baptizada com o nome de código Vida Selvagem, está a ser montada na mais
preciosa colónia britânica – Gibraltar. O seu objectivo: capturar e raptar um
importante comprador de armas jihadista. Os seus autores: um ambicioso Ministro
dos Negócios Estrangeiros e um fornecedor privado de equipamentos de defesa que
é também seu amigo íntimo. A operação reveste-se de tal delicadeza que nem o
chefe de gabinete do ministro, Toby Bell, tem acesso a ela.
Suspeitando de uma desastrosa conspiração, Toby procura impedi-la, mas é
rapidamente colocado no estrangeiro. Três anos decorridos, chamado por Sir
Christopher Probyn, um diplomata britânico aposentado, ao seu arruinado solar
da Cornualha, e seguido de perto pela filha deste, Toby vê-se obrigado a
escolher entre a sua consciência e o dever para com o serviço. Mas se a única
coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons nada façam, como
pode ele manter-se calado?"
"Chelou",
"bombasses" ou "bien-pensance"... Les nouveaux mots du Petit Robert 2014
Par
L'EXPRESS.fr, publié le 28/05/2013 à 16:03, mis à jour à 16:04
La nouvelle
édition du dictionnaire accueille les "décomplexées", "low
cost", "graffeurs" et ceux qui en "font des caisses",
autant de mots et expressions de la vie quotidienne, nouveaux venus dans ce
millésime.
Trop "chelou" le Petit Robert 2014. En
librairie le 6 juin, en même temps que son rival Le Petit Larousse 2014, ce dictionnaire
de la langue française "reflète les besoins et les richesses de
l'actualité et donne au lecteur les moyens d'exprimer le monde actuel",
disent les éditions Le Robert, avec l'ajout traditionnel de plusieurs mots ou
expressions.
De "goncourable" à
"modeux"
Passés au crible de ses lexicographes, déboulent aussi
dans Le Petit Robert des mots issus des nouvelles technologies comme "texter" (écrire des textos), "itinérance" et "microblog", mais aussi les
expressions "transgénérationnel"
et "interprofession", "nobéliser" (de prix Nobel)
ou "goncourable"
(susceptible de décrocher le prix Goncourt).
Ils s'affichent aux côtés des moins sympathiques
"PCB", composé chimique très toxique, et "conspirationnistes", défendant la théorie d'une
conspiration organisée pour manipuler l'opinion. S'immiscent aussi dans ses
pages de nouveaux mots familiers imagés, tels "kéké" (frimeur), "modeux",
"clasher", "choupinet"
(mignon) ou l'incongru "hénaurme",
variante du traditionnel "énorme".
Les noms
propres ne sont pas en reste
Le Petit Robert des noms propres 2014, disponible le
13 juin, fait quant à lui entrer de nombreux auteurs et cinéastes, tels Philippe Djian, Jim Harrison, Jacques Tardi, Yasmina Khadra, Michel
Hazanavicius ou Jacques Audiard,
mais aussi le pape François, Xi Jinping, qui succède à Hu Jintao en
Chine, le Nobel de physique Serge Haroche ou
encore des équipes de rugby mythiques, All Blacks de Nouvelle-Zélande,
Wallabies australiens et Springbocks d'Afrique du Sud.
Petit Robert
et Petit Robert des noms propres se déclinent aussi désormais en version
numérique. L'achat de chacun des deux dictionnaires imprimés offre un accès
intégral aux deux ouvrages numériques pendant un an.”L'Express-Culture avec Lire
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