O "deslumbre" do mundo natural num documentário sobre a Arrábida
"Dois
portugueses filmaram animais e paisagens do Parque Natural da Arrábida.
Um
documentário sobre a natureza está repleto de personagens: golfinhos, uma
família de águias-calçadas, uma raposa. Luis Quinta e Ricardo Guerreiro foram
atrás destes e de outros animais, de plantas e de locais interessantes do ponto
de vista geológico no Parque Natural da Arrábida. O resultado desta incursão ao
mundo natural chama-se "Arrábida – da serra ao mar" e foi apresentado no dia 6 Janeiro de 2013, na SIC, às 12h.
“O
documentário pretende ser didáctico, sem ser enciclopédico. Queremos passar
alguma informação, mas interessa-nos focar a história de um animal e tocar as
pessoas pelo deslumbre e pela beleza da natureza”, diz Ricardo Guerreiro ao
PÚBLICO.
Durante
quatro anos, os dois fotógrafos fizeram filmagens esporádicas na região.
Depois, no último ano, o guião foi escrito e andaram entre a serra da Arrábida
e a serra do Risco a acompanhar a vida selvagem e a filmar as suas paisagens.
Grutas, falésias, bosques, o mundo submarino foram alguns dos alvos. Assim como
o caracol-da-arrábida ou a planta trovisco-do-espichel, duas espécies que são
endémicas desta região e não existem em mais nenhuma parte do mundo.
“Conheço a
Arrábida há 40 anos. Conheço bem o lado do mar e o lado da terra”, conta, por
sua vez, Luís Quinta, de 47 anos, que idealizou o documentário. “Queria revelar
uma Arrábida desconhecida”, disse o fotógrafo que há 20 anos tira fotografias
de natureza.
Ricardo
Guerreiro explica que para a pesquisa e o enquadramento da região serviram-se
do trabalho deixado por Orlando Ribeiro, o grande geógrafo do século passado,
cujo doutoramento, em 1936, foi sobre a Arrábida. Já o estilo foi influenciado
por anos de documentários da BBC e da National Geographic.
Durante os
últimos 12 meses seguiram a vida de uma raposa e de uma família de
águias-calçadas. Ricardo Guerreiro acompanhou a época de nidificação do casal
de águias. “Conseguimos ver as águias a alimentar as crias, essa história
[familiar] de sucesso foi marcante”, conta Ricardo Guerreiro, que tem 35 anos.
Como é que se
consegue acompanhar a vida destes animais? “É preciso tempo”, responde Ricardo
Guerreiro. Um documentário começa muito antes da primeira filmagem, com várias
incursões ao terreno para descobrir as personagens, saber os seus trajectos, os
ninhos, os hábitos. De outra forma, se este trabalho não é feito previamente, a
filmagem é “um tiro no escuro”.
A raposa
fêmea que aparece na película é o resultado de dezenas de visitas de Luís
Quinta à Arrábida. “Há raposas pelo país todo e há animais que saem do padrão.
Esta raposa saía do padrão e tentei aproveitar a socialização do animal.” Ao
fim de 40 ou 50 visitas, conseguiu 20 planos da raposa.
Outras
experiências que os dois fotógrafos da natureza recordam é o ambiente
cavernícola da gruta do Frade, já perto do cabo Espichel, onde se podem
observar pormenores espeleológicos como bandeiras, colunas, estalagmites e
estalactites ou o mar aberto ao largo da Arrábida, onde foram filmados animais
a caçar e a acasalar." Por Nicolau Ferreira, 04/01/2013, Público
Leia o artigo completo:AQUI
Hi Livres! I must say you have great writing style! Your blog is interesting and engaging too! Thanks for sharing details about Parque Natural da Arrábida. I appreciate your valuable efforts! Kudos! Keep up the good work!
ResponderEliminarNice blog post. According the Portugal visa fees and requirements and documents you apply for portugal visa if you are UK resident because UK Citizen do not require a portugal visa. After searching so many agents and VFS global date, Last year i have applied my portugal visa with portugalvisa.org.uk i suggest to anyone this agency with good customer support and instant visa approval
ResponderEliminar