Mar do Algarve.
Mar de praia , Mar de ondas, Mar de maresia, Mar de tantos e de tão muitos que te procuram e te tropeçam.
Mar que foste meu e te perdi nessas areias de sol gastas. Mar que se esvai na multidão que te afoga. Mar que alimenta o sonho de quem da terra foge. Mar de Verão que se esgota nos corpos que te impedem de espraiar de mansinho, no quente areal.
Mar meu, mar dos meus idos dias. Mar que volta após a tormenta de tanto dar. Mar de Outono, Mar de Inverno sem gente. Mar solitário que tece a Primavera para se entregar embevecido a meus olhos.
Mar que retorna e que se deixa pertencer. Aqui te espero, Mar meu.
Mar que retorna e que se deixa pertencer. Aqui te espero, Mar meu.
Mar!... Sempre que te olhamos, que escutamos o teu sussurro ou que nos assustamos com o teu rugir, soma-se, somamos a nossa esperança! Mar, nosso!...
ResponderEliminarNão são "loas", quanto a mim!... Trata-se de um poema muito belo, com um ritmo muito próprio, onde a poesia se alvoroça, se prolonga por entre suspiros, onde à nostalgia do ido se soma o gosto do preferido, do nunca esquecido.Em jeito de prosa, sim, mas que importa?!... Não é toda o poesia fabricada em oficina de prosa?... Parabéns à autora, que por modéstia, não aprecia encómios. Nem precisa!... A verdadeira poesia nasce assim...
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