"A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento" Platão
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Comunicado
Na frente ocidental nada de novo.
O povo
Continua a resistir.
Sem que ninguém lhe valha,
Geme e trabalha
Até cair. Miguel Torga, in “Diário”, Coimbra, 18 de Abril de 1968
Eis em 6 versos o retrato da vida portuguesa em nossos dias. Estamos em 2012. Actualíssimo!... Há mais de 50 anos era como Miguel Torga o descrevia assim, há mais de um século era como Rafael Bordalo Pinheiro o caricaturava da mesma maneira! Hoje, igual. A mesma película, a mesma foto. Os protagonistas vão mudando, a tragédia é a mesma. E só a tragédia nos vai fazendo prosseguir o caminho...
Achei muito interessante! No meu "nenhum" entendimento em relação ao contexto que o autor referiu, observando a imagem, percebi na expressão da palavra que há uma informação sobre expectativa ou esperança de mudança da situação caótica e persistente. Os que estão ali na situação vão apenas trabalhando e vivendo, mesmo que sendo através da força que brota da resistência ao "inimigo"(que pode surgir de algum lugar) como uma "tragédia" que limita a liberdade e as condições, os sonhos, os projetos e condiciona a vida meramente ao fim que acaba lentamente no balbuciar de um gemido e em mais nada; o tombar...
Eis em 6 versos o retrato da vida portuguesa em nossos dias. Estamos em 2012. Actualíssimo!... Há mais de 50 anos era como Miguel Torga o descrevia assim, há mais de um século era como Rafael Bordalo Pinheiro o caricaturava da mesma maneira! Hoje, igual. A mesma película, a mesma foto. Os protagonistas vão mudando, a tragédia é a mesma. E só a tragédia nos vai fazendo prosseguir o caminho...
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ResponderEliminarAchei muito interessante!
ResponderEliminarNo meu "nenhum" entendimento em relação ao contexto que o autor referiu, observando a imagem, percebi na expressão da palavra que há uma informação sobre expectativa ou esperança de mudança da situação caótica e persistente. Os que estão ali na situação vão apenas trabalhando e vivendo, mesmo que sendo através da força que brota da resistência ao "inimigo"(que pode surgir de algum lugar) como uma "tragédia" que limita a liberdade e as condições, os sonhos, os projetos e condiciona a vida meramente ao fim que acaba lentamente no balbuciar de um gemido e em mais nada; o tombar...