Há perguntas que não se fazem, quando não se pretendem respostas. E este é o lema dos governantes que não se entregam à gestão de um país , mas antes à gestão da sua carreira política. Das entrevistas anunciadas ou ocasionais são excluidas quaisquer questões perigosas sobre a real situação do país. Apenas se eximem artificiosos anúncios de um país em recuperação dos nefastos erros praticados por políticas de anteriores governos ou pela hodierna crise internacional. Aos outros se devem colocar essas questões. E de ilusão em ilusão, o desnorte foi crescendo, a miséria grassando e o país está em derrocada com as diferentes fragilidades a eclodir. Hoje, é o anúncio de uma assustadora dívida acumulada pelas famílias em créditos vários que se verifica em incumprimento crescente. Leia-se a notícia:
"O incumprimento dos portugueses está a disparar com o agravamento da crise económica e financeira. Só no primeiro semestre deste ano, 31 959 famílias deixaram de pagar as prestações do crédito à habitação e ao consumo, noticia o "i".
Isto significa que, por dia, 176 famílias entraram em incumpri-mento, mais 29% que no primeiro semestre do ano passado - ou mais 40 famílias por dia, refere o jornal, citando dados do Banco de Portugal.
No total, 660.762 famílias tinham prestações de crédito em atraso em Junho, ou seja, 14,3% do total de portugueses com empréstimos contraídos junto da banca (4,62 milhões de famílias) não conseguia honrar os seus compromissos, um agravamento face aos 13,8% do final de 2010." In Jornal de Negócios
No total, 660.762 famílias tinham prestações de crédito em atraso em Junho, ou seja, 14,3% do total de portugueses com empréstimos contraídos junto da banca (4,62 milhões de famílias) não conseguia honrar os seus compromissos, um agravamento face aos 13,8% do final de 2010." In Jornal de Negócios
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