Hoje é dia de greve nacional na função pública e estão abrangidos pelo pré-aviso 250 mil trabalhadores. Os sindicatos antecipam uma forte perturbação no funcionamento de todos os serviços públicos.
Hospitais, centros de saúde, tribunais, serviços da Segurança Social e escolas serão provavelmente os locais em que mais se sentirão os efeitos da greve marcada para esta sexta-feira por diversos sindicatos da CGTP, que representam trabalhadores do Estado.
Os alunos dos 4º e 6º ano do ensino básico têm a prova de aferição de português marcada mas sem funcionários, as escolas podem não abrir. A não ser que os professores assumam o trabalho dos não docentes, o que o Sindicato da Função Pública considera ilegal.
Hospitais, centros de saúde, tribunais, serviços da Segurança Social e escolas serão provavelmente os locais em que mais se sentirão os efeitos da greve marcada para esta sexta-feira por diversos sindicatos da CGTP, que representam trabalhadores do Estado.
Os alunos dos 4º e 6º ano do ensino básico têm a prova de aferição de português marcada mas sem funcionários, as escolas podem não abrir. A não ser que os professores assumam o trabalho dos não docentes, o que o Sindicato da Função Pública considera ilegal.
Os dirigentes sindicais têm boas expectativas quanto à adesão à greve, mas também temem a desmobilização após o primeiro-ministro ter anunciado que as medidas impostas pela "troika" não implicavam despedimentos, cortes nos salários ou nos subsídios de férias e de Natal."RR
"Pacote da troika é atestado de incompetência ao Governo de Sócrates"
"Em entrevista à Renascença, Álvaro Santos Pereira, analisa o pacote de ajuda negociado entre o Governo e a "troika", salientando as causas e consequências da actual situação financeira em Portugal.
Em entrevista à Renascença, Álvaro Santos Pereira analisa o pacote de ajuda negociado entre o Governo e a "troika", salientando as causas e consequências da actual situação financeira em Portugal. O professor da Universidade Simon Fraser (Canadá) acusa os governos dos últimos 15 anos de terem sido "irresponsáveis" por terem levado o país "quase à bancarrota".
Quando se insistem em políticas erradas durante anos a fio, o "preço é o declínio absoluto e o empobrecimento" desses países, sublinha o economista, que deixa um caminho para mudança: “Quem quiser votar na bancarrota do país, quem quiser assinar e votar na maior taxa de desemprego dos últimos 90 anos, na, na maior dívida pública dos últimos 160 anos, no pior crescimento económico dos últimos 90 anos, na pior dívida externa dos últimos 120 anos, na pior taxa de poupança dos últimos 50 anos, na segunda pior taxa de emigração dos últimos 160 anos. Quem quiser isto tudo, no dia 5 deve votar na continuação das políticas dos últimos anos. Quem quiser uma inversão de curso, estiver interessado em ficar no país e estiver interessado em dar um futuro aos seus filhos é melhor que pense duas vezes.” RR
Sem comentários:
Enviar um comentário