"Ontem,uma manifestação a favor da liberdade de imprensa juntou perto de 30 mil pessoas em Budapeste. A capital húngara conheceu a maior mobilização do género, apesar das alterações feitas recentemente à polémica lei, considerada limitadora da liberdade de expressão.
A contestação, convocada através da Internet, é notoriamente mais forte que a última, a 14 de Fevereiro, que juntou 10 mil pessoas.
Janos Kulka, actor húngaro e um dos manifestantes, afirmou tratar-se da “maior manifestação civil desde a mudança do sistema”, ou seja desde a queda do regime comunista, em 1989.
Os organizadores da contestação, que não se satisfazem com as alterações legislativas, exigem a revogação da lei pelo Governo e explicam que a mudança, sob pressão de Bruxelas, é insuficiente já que o problema das condenações arbitrárias persiste e que a independência do Conselho dos Media não está assegurada.
O Conselho dos Media é um organismo encarregado de supervisionar o sector e é dirigido por apoiantes do partido do primeiro-ministro Viktor Orban.
A questão da lei da imprensa abalou o início da presidência húngara da União Europeia que começou a 1 de Janeiro, e o país foi fortemente pressionado pela Comissão Europeia para eliminar as restrições impostas pela lei dos media.
Mas, mesmo depois das alterações, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, censurou a Hungria, e Dunja Mijatovic, a representante da liberdade de imprensa na organização declarou que “a legislação pode ainda ser aplicada incorrectamente para limitar vozes alternativas e diferentes na Hungria.”
De acordo com os organizadores do movimento, outras manifestações de solidariedade foram levadas a cabo na Alemanha, em Nova Iorque e em Bucareste." In Jornal "Público"
A contestação, convocada através da Internet, é notoriamente mais forte que a última, a 14 de Fevereiro, que juntou 10 mil pessoas.
Janos Kulka, actor húngaro e um dos manifestantes, afirmou tratar-se da “maior manifestação civil desde a mudança do sistema”, ou seja desde a queda do regime comunista, em 1989.
Os organizadores da contestação, que não se satisfazem com as alterações legislativas, exigem a revogação da lei pelo Governo e explicam que a mudança, sob pressão de Bruxelas, é insuficiente já que o problema das condenações arbitrárias persiste e que a independência do Conselho dos Media não está assegurada.
O Conselho dos Media é um organismo encarregado de supervisionar o sector e é dirigido por apoiantes do partido do primeiro-ministro Viktor Orban.
A questão da lei da imprensa abalou o início da presidência húngara da União Europeia que começou a 1 de Janeiro, e o país foi fortemente pressionado pela Comissão Europeia para eliminar as restrições impostas pela lei dos media.
Mas, mesmo depois das alterações, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, censurou a Hungria, e Dunja Mijatovic, a representante da liberdade de imprensa na organização declarou que “a legislação pode ainda ser aplicada incorrectamente para limitar vozes alternativas e diferentes na Hungria.”
De acordo com os organizadores do movimento, outras manifestações de solidariedade foram levadas a cabo na Alemanha, em Nova Iorque e em Bucareste." In Jornal "Público"
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