A invasão dos Marcianos não está ainda declarada, mas Marte deixou o nosso imaginário fantástico para se converter em objecto de estudo e palco de exploração científica. É, agora, o Homem que procura desvendar a vida marciana. Invadir Marte é um projecto científico que se está traduzindo gradualmente em descobertas importantes tal como esta que vamos apresentar.
Dunas geladas de Marte mudam rapidamente
Superfície do Planeta vermelho continua a surpreender os cientistas
As mais recentes investigações sobre a superfície de Marte revelam que a região do norte daquele planeta, composta por areias congeladas, sofre mudanças repentinas. Súbitas avalanches de areia que alteram a superfície marciana, criando novas falésias, pareciam impossíveis visto o vento de Marte não ser capaz de levantar poeira.
Os cientistas consideravam as dunas bastantes estáticas desde a sua formação, quando os ventos na superfície eram muito mais forte do que hoje. Mas a câmara de alta resolução HiRISE, da Mars Reconnaissance Orbiter, registou modificações profundas. As calotas de gelo de dióxido de carbono modificam-se com as estações e com a força do vento. A sonda da NASA chegou ao planeta vermelho há cinco anos e passou quatro deles (dois anos marcianos) com a atenção posta nessa zona. O estudo está publicado na «Science».Os campos de dunas geladas cobrem uma superfície do tamanho do Texas. Apesar das novas investigações sugerirem que esta zona se encontra entre as paisagens mais activas de Marte, muitas poucas mudanças se tinham assinalado até agora. A chave destas mudanças encontra-se em dois factores: o dióxido de carbono gelado e as rajadas de vento mais fortes do que o esperado.
A capa de gelo cobre a região no Inverno, mas na mudança para a Primavera torna-se gasosa. Este fluxo de gás desestabiliza a areia, provocando avalanches e a criação de novas formas. Os cientistas ficaram surpreendidos pelo nível de erosão verificado em apenas um ano. O vento proporciona outro tipo de alterações.
A mais interessante para os investigadores foi que as “cicatrizes” provocadas pelas avalanches eram parcialmente apagadas durante um ano marciano. Os cientistas acreditam que o clima polar será mais propício a que o vento atinja altas velocidades.In "Ciência hoje", 8/02/2011
Leia o Artigo: Seasonal Erosion and Restoration of Mars’ Northern Polar Dunes
Os cientistas consideravam as dunas bastantes estáticas desde a sua formação, quando os ventos na superfície eram muito mais forte do que hoje. Mas a câmara de alta resolução HiRISE, da Mars Reconnaissance Orbiter, registou modificações profundas. As calotas de gelo de dióxido de carbono modificam-se com as estações e com a força do vento. A sonda da NASA chegou ao planeta vermelho há cinco anos e passou quatro deles (dois anos marcianos) com a atenção posta nessa zona. O estudo está publicado na «Science».Os campos de dunas geladas cobrem uma superfície do tamanho do Texas. Apesar das novas investigações sugerirem que esta zona se encontra entre as paisagens mais activas de Marte, muitas poucas mudanças se tinham assinalado até agora. A chave destas mudanças encontra-se em dois factores: o dióxido de carbono gelado e as rajadas de vento mais fortes do que o esperado.
A capa de gelo cobre a região no Inverno, mas na mudança para a Primavera torna-se gasosa. Este fluxo de gás desestabiliza a areia, provocando avalanches e a criação de novas formas. Os cientistas ficaram surpreendidos pelo nível de erosão verificado em apenas um ano. O vento proporciona outro tipo de alterações.
A mais interessante para os investigadores foi que as “cicatrizes” provocadas pelas avalanches eram parcialmente apagadas durante um ano marciano. Os cientistas acreditam que o clima polar será mais propício a que o vento atinja altas velocidades.In "Ciência hoje", 8/02/2011
Leia o Artigo: Seasonal Erosion and Restoration of Mars’ Northern Polar Dunes
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