Abre a janela, e olha!
Tudo o que vires é teu.
A seiva que lutou em cada folha,
E a fé que teve medo e se perdeu.
Abre a janela, e colhe!
É o que quiser a tua mão atenta:
Água barrenta,
Água que molhe,
Água que mate a sede...
Abre a janela, quanto mais não seja
Para que haja um sorriso na parede!
Miguel Torga, in "Diário", Coimbra, 8 de Março de 1949, (Vols. I a IV) , Edição do "Circulo de Leitores"
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