Desde a explosão da Plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, a 20 de Abril que o petróleo não cessa de invadir os mares da costa oriental dos Estados Unidos, constituindo grandes manchas negras à deriva por centenas de metros.
Steven Wereley, Professor de Engenharia Mecânica na Universidade Purdue, afirmou que a avaliação oficial é dez vezes inferior à realidade. Não se pode falar de uma fuga de petróleo para qualificar este desastre. É uma catástrofe. Trata-se da saída de 8,8 milhões a 13 milhões de litros de petróleo por dia.
Como o petróleo não coagulou estende-se em manchas dispersas pelos mares o que dificulta a avaliação da dimensão da catástrofe, pelo que apesar dos esforços conjuntos da BP e dos Estados Unidos este desastre petrolífero continua ser a maior ameaça ecológica registada nestes mares.
Assim vai o nosso mundo.
Artigo adaptado da Revista " Le Point"
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