"A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento" Platão
domingo, 28 de março de 2010
Adeus sem partir
Sinais do tempo desaparecem
Em fuga de medo e de terror
Deixam-me só ,em pleno torpor
De fôlegos vãos que fenecem.
No vento , no mar e na terra
Em finitude escondo a guerra
Que de ti para mim vitupera.
Quisera lançar teus gritos fora
Reiniciar uma diferente era.
Do tempo infindo fico à espera
Que nados sejam em outra hora
Dois mundos livres sem discórdia
Cúmplices,quedos em nova história
Que de ti para mim faça penhora.
Adeus sem partir é palavra solta
Saudade perdida do que se tem
Não foge, não chora , não revolta
A pouca coisa de quem não vem
Ao mundo e de ti não fica refém.
M.J.Soares de Moura, in “ Poesias do Mar da Terra”
A poesia é uma sequência harmoniosa de palavras. Esta tem isso.
ResponderEliminarBoa Tarde,
ResponderEliminarAndo em busca de um tunel com as características do que aparece na foto que ilustra este texto.
Pode informar-me ond esta foi tirada?
pedro.pereira@garage.pt
Muito Grato,
Pedro Pereira