21 abr 2025, segunda, 20:00
Local Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian
Bin Chao Violino
Jorge Teixeira Violino
Lu Zheng Viola
Raquel Reis Violoncelo
Luís de Freitas Branco
Quarteto para Cordas
Antonín Dvořák
Quarteto para Cordas n.º 12, em Fá maior, op. 96, "Americano”
Entrada gratuita
Levantamento de bilhetes, sujeito à lotação da sala
(máx. 2 por pessoa):
Presencial – 2 horas antes
Online – 2 dias antes (Cartão Gulbenkian Mais) ou 1 dia antes (Cartão Gulbenkian) a partir das 10:00.
Exposição: Linha de Maré, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian
set 2024 – 23 jun 202510:00 – 18:00
sáb, 10:00 – 21:00
Encerra à Terça
Local Galeria da Coleção Centro de Arte Moderna Gulbenkian
Preço
12,00 € – 14,00 €
Incluído no bilhete Centro de Arte Moderna Gulbenkian e All-inclusive
«Linha de Maré» parte da Revolução de 25 de Abril de 1974 para chegar aos dias de hoje, refletindo sobre as revoluções em curso, sobretudo as relacionadas com o planeta.
Organizada em torno de grandes instalações, a exposição define-se pelo ritmo que estas imprimem e pela ligação que estabelecem com outras obras na sua vizinhança.
Estas instalações correspondem, de forma fluida, a um conjunto de ideias que enquadraram a escolha das obras: transgressão (em relação à ditadura portuguesa), manifesto (o primeiro manifesto ecológico artístico português), interioridade (da experiência proposta pela obra), mutação (tecnológica, pós-humana) e evocação (de uma ligação real com o mundo vivo).
A maioria das obras contemporâneas presentes dialoga com uma seleção de obras modernistas, ilustrando a amplitude temporal da coleção do CAM e criando linhas de tensão entre os diferentes períodos.
A Assembleia Teatro de Turim recorda Luís Sepúlveda
O Assemblea Teatro - Centro di produzione teatrale de Turim representará na Casa América Catalunya, em Barcelona, a peça Las Rosas de Atacama, inspirada no livro Historias Marginales de Luís Sepúlveda, publicado em 2000.
O evento, que recorda o quinto aniversário da morte do escritor chileno, a 16 de abril de 2020, decorrerá no dia 22 de abril às 19h00, coincidindo com a celebração de Sant Jordi, a festa das rosas e dos livros da Catalunha. Contará com a presença de Carmen Yánez, viúva de Sepúlveda, e dos seus dois filhos, Carlos Lenin e Amadeus.
Estará também presente o fotógrafo Daniel Mordzinski, amigo do escritor.
Sonho: Antologia de Poesia Ibero-americana
“A Casa da América Latina volta a celebrar, pelo oitavo ano consecutivo, o Dia Mundial da Poesia com uma antologia de poesia ibero-americana. Desde 2018 que tem vindo a ser preparada e publicada, em formato digital, uma escolha de poemas de autores de países ibero-americanos.
Este ano foi eleito o sonho como tema da seleção que fizemos para a pequena antologia digital, embalados pelo poema de António Gedeão, Pedra Filosofal.
Leia a antologia aqui.
Prolongamento da exposição “Oh Selva…”
Devido ao sucesso obtido, a exposição “Oh Selva…” foi prolongada até ao dia 24 de abril. Esta exposição tem como mote o livro La Vorágine de José Eustasio Rivera, obra-prima da literatura colombiana e latino-americana do século XX, cujo centenário se celebrou em 2024. Resulta de uma parceria entre a Embaixada da Colômbia em Portugal e a Casa da América Latina, com curadoria da Galeria Elvira Moreno, de Bogotá. A exposição conta com obras de 3 artistas colombianos contemporâneos.
Visite-nos de segunda a sexta, das 10h às 18h
Exposição Múltiplo Leminski abre no Instituto Pernambuco - Porto, com o apoio da CAL
Para comemorar o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, o Instituto Pernambuco Porto Brasil, situado na Rua das Estrelas, Campo Alegre - Porto (Portugal) recebe a exposição “Múltiplo Leminski”, que celebra a vida e a obra deste poeta multifacetado, reconhecido como essencial para a cultura brasileira.
A 20ª edição do projeto "Múltiplo Leminski" chega ao Porto com o apoio do Instituto Pernambuco Porto Brasil, da Casa da América Latina (onde esteve patente em 2021) e do Edital de Mobilidade Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.
A exposição, com curadoria de Aurea Leminski, Alice Ruiz e Estrela Ruiz Leminski, será inaugurada no dia 23 de abril.
Confirme datas e horários aqui.
Entrevista ao Professor Miguel Pimenta-Silva
No âmbito da próxima exposição da Casa da América Latina, que será dedicada aos têxteis da Guatemala, tivemos a oportunidade de entrevistar Miguel Pimenta-Silva, professor na Universidad de San Carlos da Guatemala e um dos poucos portugueses a viver nesse país. Miguel Pimenta-Silva é licenciado em História pela Universidade de Lisboa (2009) e mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão pela mesma universidade (2013). Desde 2022 é professor auxiliar convidado da Universidad de San Carlos da Guatemala. Dedica a sua investigação à cultura Maia, não só no período pré-colombiano, como também na atualidade.
Veja a entrevista e notícia completa aqui.
Com a ajuda compassiva de Séneca e de T. S. Eliot deixo-vos a newsletter que, por simpatia, aceitam receber a cada mês. Muito obrigado.
Os meus livros de Abril
nascem das mãos como lilases da chuva da Primavera
por Manuel Fonseca, editor da Guerra & Paz
"A nossa pequena vida e o nosso pequeno mundo diluem-se como a miragem de uma cidade irreal. Agarremo-nos como náufragos aos cabelos húmidos da ficção. Neste Abril (o mais cruel dos meses, chamou-lhe alguém), escolho como meus livros esse terrível O Jogo Mais Perigoso, que a prosa certeira e implacável de Richard Connell armadilhou entre caçador e presa. É uma caçada, um jogo
mortal: mas quem caça e quem é caçado? Junto-lhe o agitado Amok, do prodigioso
vidente que foi <https://www.guerraepaz.pt/autor/stefan-zweig/ mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Stefan Zweig, livro que nos agarra em peso pondo-nos na fímbria do sacrifício e à beira do alto penhasco do suicídio.
São duas perturbantes narrativas a que se junta o angolano
UNIQID> José Luís Mendonça, vencedor com mérito do prémio Guerra Junqueiro. Escreveu agora <https://www.guerraepaz.pt/produto/um-passaro-na-lua/ mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Um Pássaro na Lua, seu segundo romance na Guerra e Paz, história quase sobrenatural de Kahitu, que nasceu com a síndrome de tetra-amélia, sem braços, nem pernas, mas chega a presidente de Angola. Se queremos falar de tolerância, comecemos por este tão mágico romance de Mendonça.
E agora paremos um minuto, para falar com a figura cordial de António Saraiva. Foi sindicalista e acabou patrão dos patrões. Era preciso fazer-lhe a biografia. Pedro T. Neves assina este António Saraiva, Um Certo Perfil, a que o Presidente Ramalho Eanes acrescenta o prefácio. A Jaba Recordati e Nelson Pires foram nossos bravos parceiros neste projecto.
Há vários anos que, com a Sociedade Portuguesa de Autores editamos a colecção <https://www.guerraepaz.pt/coleccoes/coleccao-o-fio-da-memoria/?mc_cid=1b22391
d91&mc_eid=UNIQID> «o fio da memória». Hoje a colecção transfigurou-se. Entrou nela um pequeno livro, Uma Mesa de Pingue-Pongue e um Pequeno Lago, de que é protagonista Gonçalo M. Tavares. Em diálogo com <https://www.guerraepaz.pt/autor/jose-jorge-letria/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=U
NIQID> José Jorge Letria, Gonçalo M. Tavares revela-se. Deixa-nos ver que já foi o rapaz que gostava de «treinar futebol à chuva», que gosta de ter frases «viradas do avesso», e que na infância lhe saiu a sorte de ter uma biblioteca «de filme, com dois pisos e uma escadinha». Sim, também se fala de Céline.
A solo, José Jorge Letria oferece aos leitores as <https://www.guerraepaz.pt/produto/novas-greguerias/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Novas Greguerías. É um livro que nos faz rir, desnorteando-nos. Parecem ser só frases loucas, mas há nelas a paixão do paradoxo, do humor e da intempestiva metáfora, como se a realidade tropeçasse na linguagem: «Quando o mar se evaporar os peixes ganharão asas» ou «A girafa diz à pulga: "Conheço a selva muito por alto."» são apenas dois exemplos da arte retórica deste livro de engenho e arte.
E se a conversa é de lilases e jacintos, venham comigo à China. <https://www.guerraepaz.pt/autor/shen-fu/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Shen Fu foi um simples funcionário público no século XIX. Amou a sua mulher. E a beleza batia nos dois como o sol espanca as manhãs de Verão. Escreveu um livro soberbo de graça, com pingos de erotismo e digressões por leves montanhas e por rios distraídos. <https://www.guerraepaz.pt/produto/no-fio-inconstante-dos-dias-memorias-de-uma -vida-flutuante/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> O Fio Inconstante dos Dias, Memórias de Uma Vida Flutuante é hoje um (belo, muito belo) clássico traduzido em todo o mundo. Faltava Portugal. História de amor, história de sofrimento: uma pérola comovente.
Continuo assim: Jesus, o Jesus histórico, nasceu fora do casamento. Era um bastardo, um «mamzer», por isso um excluído. O historiador e teólogo Daniel Marguerat escreveu Vida e Destino de Jesus de Nazaré. Num ensaio de alta exigência histórica e filosófica, Marguerat investiga, como num romance policial, a vida de Jesus e o essencial da mensagem que dela resulta: a pureza não é o que entra no ser humano, é o que sai dele! É da colecção <https://www.guerraepaz.pt/coleccoes/coleccao-os-livros-nao-se-rendem/?mc_cid= 1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Os Livros Não Se Rendem, de que a Fundação Manuel António da Mota e a Mota Gestão e Participações são os grandes mecenas.
Da novíssima colecção,<https://www.guerraepaz.pt/coleccoes/a-minha-estante/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> A Minha Estante, chega a<https://www.guerraepaz.pt/produto/historia-de-jerusalem/?mc_cid=1b22391d91&mc
_eid=UNIQID> História de Jerusalém, assinado pelo arqueólogo francês <https://www.guerraepaz.pt/autor/michael-jasmim/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQ
ID> Michaël Jasmin. É uma expedição a quatro mil anos de vida dessa cidade que já escutou mil sermões de fogo. Cidade Santa - ou será maldita? - magnética, centro dos três explosivos monoteísmos, este pequeno livro é a sua fascinante antecâmara.
E acabo com o livro de uma filósofa portuguesa<https://www.guerraepaz.pt/autor/mafalda-de-faria-blanc/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Mafalda Blanc, vencedora do Prémio Pen Club para o ensaio. Da Ontologia à Poética é o segundo livro que escreve para a Guerra e Paz.
Centrado na sua paixão por Heidegger, Blanc alarga os seus temas ontológicos e metafísicos a Hegel e a Hölderlin, interrogando-se sobre o Ser, o Sentido, a Poética.
E termino. Sei que são estes os meus livros de Abril, mas sei lá bem, como perguntava Séneca «que lugar é este, que reino, que território do mundo? Onde estou? Sob o nascente do sol, ou sob o pólo da Ursa glaciar?» Não sei, sei que leio.
Ora, perdido que esteja, não me esqueci da <https://www.guerraepaz.pt/euforia/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID> Euforia, a chancela nova e fresca, que já namora os tops. O que a Rita Fonseca este mês descobriu foi que um casamento de conveniência tem tudo para dar certo. Se acham que não, experimentem ler <https://www.guerraepaz.pt/produto/fica-comigo/?mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQI D> Fica Comigo, o romance de <https://www.guerraepaz.pt/autor/sara-cate/ mc_cid=1b22391d91&mc_eid=UNIQID>
Sara Cate (steamy, diz ela!). Mete bilionários (tri?) e exibicionismo. Digam lá se não é actual?
Manuel S. Fonseca, editor
As letras pequeninas:
1. Os títulos sem link só estarão disponíveis no nosso site, daqui a
poucos dias
2. Se não desejar continuar a receber a newsletter, responda a este email com o verso de Edgar Allan Poe: «Nevermore»
Festeje connosco!
19 anos a publicar romances, ensaios, clássicos, poesia, memórias, biografias, entre muitos, muitos outros. Hoje é dia de festa, mas as prendas são todas para o nosso leitor.
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Título:Os Despojos do Dia
Autor:Kazuo Ishiguro
Autor:Kazuo Ishiguro
Data Publicação: 08.04.2025
Preço: 13,95 €
«Os Despojos do Dia é um livro de sonho. Uma comédia de costumes que evolui magnificamente até se tornar um estudo profundo e tocante sobre a personalidade, a classe e a cultura.»
The New York Times
Sinopse
Durante um passeio pelo campo, após trinta anos de serviço em Darlington Hall, Stevens, o mordomo perfeito, reflecte sobre o passado, na tentativa de de se convencer de que serviu a Humanidade servindo um «grande homem», Lord Darlington.
Mas as recordações suscitam-lhe dúvidas quanto à verdadeira «grandeza» de Lord Darlington e dúvidas ainda mais inquietantes quanto à natureza e ao sentido da sua própria vida…
Os Despojos do Dia é um estudo psicológico magistral e um retrato de uma ordem social e de um mundo em extinção, insular, pós-Segunda Guerra Mundial.
Título: Não contem com o fim dos livros
Data Publicação : 08.04.2025
Preço: 13,95 €
«Existe uma outra forma de censura, de que somos agora passíveis. Podemos conservar todos os livros do mundo, todos os suportes electrónicos, todos os arquivos, mas se houver uma crise de civilização que faça com que todas as linguagens que escolhemos para conservar essa imensa cultura se tornem subitamente intraduzíveis, então essa herança estará irremediavelmente perdida.»
Umberto Eco
Sinopse
O fim dos livros está próximo?
De um lado Umberto Eco, pensador respeitadíssimo, que entre nós dispensa apresentações. Do outro, Jean-Claude Carrière, cineasta e ensaísta. Entre ambos, um diálogo extraordinariamente inteligente e iluminado sobre o livro e o seu papel ao longo da História, incluindo-se nele a chegada dos e-books e a influência da consolidação da Internet. Mas aqui está em causa mais do que o livro, pois discute-se a ideia de que aquilo que determina o fim dos livros determinaria também o fim da espécie humana.
Debate erudito garantido. Múltiplos episódios e histórias de elevado interesse. Inúmeras referências culturais. Humor. Ironia. E, sobretudo, convite a acompanhar uma viagem interessantíssima pelo mundo sem dúvida heterogéneo, amplo e interessante que é o dos livros.
«Homenagem sorridente à galáxia Gutenberg, estas conversas encantarão todos os leitores e apaixonados do objecto livro. E não é impossível que alimentem, também, a nostalgia dos possuidores de e-books», escreve Jean-Philippe de Tonnac no texto introdutório.
Descubra todas as novidadesMadeleine et Guy forment aux yeux de leur nièce, la narratrice, un couple conventionnel. Pourtant, en 1955, année de leur mariage, ils se sont embarqués pour le Cameroun, plongeant dans l’histoire tourmentée de la fin du mandat français : à Douala, la timide Madeleine, déracinée de sa Bretagne natale, ne s’habitue pas aux intrigues en cercle fermé du milieu colonial. Mais c’est là, dans ce monde en sursis, que son chemin croise celui d’Yves Prigent, un séduisant aventurier. Leur brève rencontre, vécue entre la tentation et les regrets, raconte le secret de beaucoup de femmes.
Grand prix de l'Académie française 2023