domingo, 18 de novembro de 2018

Ao Domingo Há Música

Não sei se são os gestos, a mestria  das mãos , a leveza dúctil  das teclas.
Não sei se são os sons ,  os acordes  ou a melodia. Não sei. 
Há qualquer coisa que se eleva  para além de tudo  o que se visiona. Plana-se num horizonte que não é real e que  magnetiza. Ficámos presos, indo  longe nas asas de uma brisa desconhecida que traz  mil sonhos distantes. Não há fronteiras, nem amarras. Voamos. É  ali a terra desconhecida, onde o tempo deixou de contar. Aporta-se sem chão para pisar.  Deixamos de ter para passar a ser. E é nesse ser que nos chega a infinda maravilha de estarmos vivos e sermos, por momentos , felizes. 
A música é essa transcendência que nos une. Não sei o mundo sem ela.

O blog vai também numa viagem sem tempo. Levará todos os  acordes  de muita partilha validada. 
Para todos,  fica a saudade de um  até sempre nas mãos do excelente pianista e compositor , Philip Glass ,(n. 31.01.1937, Baltimore, EUA), em   Mad Rush. Esta é uma das  magníficas peças da sua  extensa obra musical. O espectáculo realizou-se  em  Montréal , na Maison Symphonique de Montréal, a 7 de Março de  2015 .

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