terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Lisboa cantada pelos Madredeus


Lisboa, na voz de Teresa Salgueiro

Anoitece
Nas vielas e nas esquinas
Nas escadas e nas colinas
Nas calçadas feitas à mão
No bater do meu coração
Mas não me canso de percorrer
A cidade em que vim nascer
Onde o Tejo vem adormecer
E é uma porta aberta para o mar
Um convite p'ra navegar
E que abraça quem quer chegar
Desde sempre assim foi

P'la manhãs
Do Castelo desço a Alfama
Labirinto de casas brancas
Enfeitadas com andorinhas
E que é o berço de tradições
Do velho fado, das procissões
Das tabernas e dos pregões
E onde nas ruas pequeninas
Ainda ecoam trovas antigas
E se inventam novas cantigas
De louvar ao bom Santo António
Que Lisboa venera


Eu só queria desenhar nesta melodia
O amor à minha cidade
Teimosa fantasia


É assim
Que eu gosto de imaginar
Esta Lisboa secular
Onde habitam todos os povos
De tantas raças, velhos e novos
A cidade mais luminosa
Bela, mágica, radiosa
Eu vou sempre cantar
P'ra ti Lisboa
De entre todas a mais formosa
Bela, mágica, radiosa
Vou p'ra sempre cantar

Adoro Lisboa
Letra: Pedro Ayres Magalhães
Música: Fernando Júdice


Lisboa tem histórias de reis,
De mares e de selvas
Lisboa tem histórias de hotéis,
De espiões e de guerras.


Lisboa tem lendas de heróis,
Princesas , donzelas
Lisboa tem lendas do cais,
Do fado e navalhas;


Lisboa tem a tradição
Dos bairros antigos
Vinho e sardinhas no verão
à beira do rio


Lisboa tem os rés-do-chão
E as altas mansardas
E há que descer e subir
Por estreitas escadas


Adoro Lisboa,
Eu quero-lhe bem,
Gosto de ir ver as gaivotas nos céus de Belém


Adoro Lisboa,
E as histórias que tem
E sei que há muita gente
Que adora também

Madredeus - "Moro em Lisboa"
Letra e música de Pedro Ayres Magalhães

Que outra cidade
Levantada sobre o mar
Á beira rio
Acabou por se elevar
Entre dois braços de água
Um de sal, outro de nada
Água doce, água salgada
Águas que abraçam Lisboa
É em Lisboa
Que o Tejo chega ao mar
É em Lisboa
Que o mar azul recebe o rio
E essa brisa que nos faz
Promessas de viagem
Brisa fresca que reclama
as nossas almas ausentes
Suave
cidade
do sal
do mar
Moro em Lisboa
E a tarde cai

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