quarta-feira, 8 de junho de 2016

As árvores morrem de pé




Agarradas ao chão, as árvores erguem-se e afirmam-se. Não se dobram. Os ramos compõem um porte que as distingue entre pares. Nascem em encostas, em planícies, em savanas, em plena selva.  Estão nos lugares mais recônditos ou  em jardins elaborados para gáudio de um público .
A maior surpresa, aquela que  nos toca, é descobrir uma imponente árvore africana, o imbondeiro,  isolada ou em grupo, num campo ermo . África é um continente em constante descoberta. O olhar perde-se em novos horizontes , em deslumbrantes achamentos. Quem lá chega , renova-se,  reaprende-se.
Diz-se que as árvores morrem de pé. Embelezam, alimentam, reconfortam, resistem. São a imagem  da perseverança, mesmo em tempo adverso.




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