terça-feira, 10 de novembro de 2015

Livros para ler em Novembro e Dezembro


Almada. Os Painéis, a Geometria e Tudo
As entrevistas com António Valdemar
Código: 79417
Última edição: agosto de 2015
N.º de páginas: 224
Editor: Assírio & Alvim
ISBN: 978-972-37-1842-3
Sinopse
«É preciso que o leitor saiba que, ao escolher este livro, acertou em cheio. Este é um livro que desfaz a nossa falta dele. É um livro que torna próximo, reunido e nítido o que até agora estava distante, disperso e desfocado. É um livro que, 55 anos depois, restitui à voz de Almada o seu som escrito mais sonoro, mais sucinto, mais sucessivo ("alto e bom som", gostava ele de dizer). É um livro atravessado por uma estrada que passa em todos os lugares onde aquele para quem a arte era um todo e o artista um tudo firmou a sua soberania, a sua sabedoria, o seu saque. É um livro de palavras que procuram uma verdade que não é o contrário de uma mentira, mas o oposto de uma outra verdade. É um livro por onde o tempo corre para acompanhar a sua fuga: garrafa arrebatada ao mar fundo do passado, lança atirada à terra seca do presente, nave apontada ao céu alto do futuro ("Até hoje fui sempre futuro", Almada). É um livro (documento, depoimento e testemunho) que fala da geometria que fala - que fala da geometria que "assim fala"».José Manuel dos Santos, in Prefácio
Óxido
Código: 79416
Última edição: agosto de 2015
N.º de páginas: 72
Editor: Assírio & Alvim
ISBN: 978-972-37-1840-9
Sinopse
Vencedor do prestigiado Prémio PT Literatura 2014, no género poesia, com o livro «"Observação do Verão" seguido de "Fogo"», Gastão Cruz é um dos nossos mais notáveis poetas contemporâneos. «Óxido» é o seu mais recente livro de poesia.
CORDA
Ninguém tem nome: apenas uma escura
corda de sons que prende o corpo e deixa
queimaduras na pele, esse é o preço
de ser nomeado porque o chamamento

de cada vez se torna mais ardente
até ser casa ou roupa ou outra pele
que fere o corpo e finalmente o veste
do nome que é o dele 
Identificar Almada
Código: 79412
Última edição: agosto de 2015
N.º de páginas: 144
Editor: Assírio & Alvim
ISBN: 978-972-37-1831-7
Sinopse
Nas palavras da sua autora, esta é uma kind of biography - uma magnífica viagem pela vida e obra de Almada Negreiros onde somos conduzidos por alguém que o conheceu de perto e teve acesso a material até aqui desconhecido. Como diz Maria José Almada Negreiros, «[…] não estava a fazer uma biografia morosa mas, em contrapartida, apareceu tanta coisa nova que foi como se fosse. Todo aquele vazio de Paris, e a sua vida entre 1920 e 1930, que não eram públicos, são novidades. Novidades - tanto tempo guardadas em caixas de cartão, em prateleiras de armários onde não se mexe.»

L De Lisboa
Código: 79419
Última edição: agosto de 2015
N.º de páginas: 64
Editor: Assírio & Alvim
ISBN: 978-972-37-1849-2
Sinopse
«L de Lisboa» é o primeiro livro de poesia a solo que Ana Marques Gastão publica na Assírio & Alvim, após a sua estreia no catálogo da editora em 2001 com o livro «Três Vezes Deus», em co-autoria com Armando Silva Carvalho e António Rego Chaves. E embora a cidade de Lisboa esteja aqui omnipresente este é um livro que transcende largamente essa unidade temática. Portugal, História e identidade, os tempos presentes, o impuro e a beleza. «Lisboa sim ou talvez não.»

TERRA VERTICAL
Veio de continentes antigos a terra exígua 
em pé enxuto, da ventania sobrou o grão
de farinha e as entranhas saíram de ondas
comerciantes. Além da cobiça, do dinheiro,

Portugal quer ser livro, inundação, efusão

de um impossível bem; seu maior tributo

jaz sob o fogo, a prática é fútil, mas em dias

de desejo cabe-lhe a voz, o orvalho e o mel

que vêm de alto para baixo a reconstruir o

sonho de uma cidade talvez um dia vertical.

SOBRE A AUTORA
Ana Marques Gastão (1962) nasceu em Lisboa. É poeta, crítica literária, ensaísta e investigadora do CLEPUL. Escreveu Tempo de Morrer, Tempo para Viver (1998), Terra sem Mãe (2000), Três Vezes Deus, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (2001), Nocturnos (2002), Nós/Nudos, 25 poemas sobre imagens de Paula Rego (traduzido para castelhano por Floriano Martins, Prémio Pen Clube 2004), Lápis Mínimo (2008) e Adornos (2011). Organizou o livro de entrevistas O Falar dos Poetas (2011) e é autora do volume de ensaios As Palavras Fracturadas (2013). Nós/Nudos foi publicado em França com o título Noeuds (2007), tradução de Catherine Dumas. Editou no Brasil a antologia A Definição da Noite (2003). Alguns dos seus poemas estão traduzidos para castelhano, catalão, francês, inglês, alemão, romeno e esloveno. Coordena a revista Colóquio-Letras da Fundação Gulbenkian desde 2009. Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e advogada, foi jornalista cultural, durante mais de vinte anos, no Diário Popular e no Diário de Notícias, e cronista nas revistas Paralelo e Artes e Leilões. Dirige, no âmbito da Festa do Chiado, desde 2008, a iniciativa «Cinco Livros/Cinco Autores», do Centro Nacional de Cultura."
Título: O Principezinho
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
N.º de Páginas: 136
PVP: 8,99 €
Nas livrarias a 11 de Novembro
Guerra e Paz|Clube do Livro SIC
Sinopse:
Este é um dos livros mais amados pelos leitores de todo o mundo. À primeira vista, é um livro muito simples. Um principezinho fala com um aviador em apuros e cativa-o. Mas que mensa­gem nos quererá transmitir esse viajante que, vindo de um asteróide, é tão semelhante a qual­quer um de nós? O principezinho é uma criança, um menino ape­nas, e conta histórias. Fala com rosas, fala com reis, fala com serpentes. São alegorias talvez, impregnadas da tristeza serena de quem anda à procura. Um principezinho e um aviador andam, no deserto, à procura. A busca deles é o espelho da nossa procura diária, encantada ou desen­cantada, de um sentido para a vida.
NOVÍSSIMA TRADUÇÃO DE
Rui Santana Brito · Manuel S. Fonseca
Biografia do autor:
Antoine de Saint-Exupéry
Nasceu em Lyon, no começo do século XX, a 29 de Junho de 1900. Morreu no céu, quando o seu avião foi atingido por um atirador alemão, durante a II Guerra Mundial.
Não foi um grande aluno. Do que ele gostava era de mecânica e não admira que tenha acabado por ser piloto de aviões quando chegou a adulto – se é que algum dia chegou a adulto. Era piloto de aviões, mas a sua imagina­ção voava sozinha e escrevia romances, poemas, reporta­gens. Dizem, por isso, que foi poeta, romancista, jornalista.".
Vol de Nuit, Terre des Hommes e Pilote de Guerre são três dos seus mais importantes livros, marcados pela experiên­cia da viagem, da missão e também da guerra. Mas foi O Principezinho que lhe conferiu as asas da imortalidade. O paraíso perdido da infância e a memória da mágica soli­dão do deserto são o alimento de um livro que é uma poé­tica e única combinação de palavras e imagens.
Acta est Fabula- Memórias V - Regresso a Portugal  (1995-2015) de Eugénio Lisboa, editado pela Opera Omnia,chega às Livrarias, neste mês de Novembro. 
Obra  de um dos maiores intelectuais portugueses da actualidade é um excelente relato de um percurso singular que se inicia em 1930, na cidade de Lourenço Marques, e que se estende por vários países até  se fixar em Portugal. Este tomo é o quinto na ordem cronológica do relato , registando as rememorações do autor até finais do primeiro semestre de 2015, embora sendo  o quarto a ser publicado. 
O autor  saltou a redacção do II volume que registará os anos da sua formação  em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Esse será efectivamente o último volume a editar que completará este magnum opus de Eugénio Lisboa: as Memórias de uma vida extraordinária que  captura o leitor  da primeira à última página.
Sobre o autor
Eugénio Lisboa é um escritor, ensaísta e crítico literário português.
"Nascido em Lourenço Marques em 1930, partiu para Lisboa, em 1947, para fazer a sua formação académica. Licenciou-se em 1953 em Engenharia Electrotécnica, pelo Instituto Superior Técnico ,tendo, então, cumprido o serviço militar obrigatório. Em 1976, seguiu para França onde foi adjunto do director mundial de exploração na Compagnie  Française des Pétroles. O ramo petrolífero foi a sua especialidade profissional durante vinte anos (1958-78). Mas, entre 1974-78, acumulou essa actividade com a docência, que exerceu nas Universidades de Lourenço Marques, Pretória (1974-75) e Estocolmo (1977-78), onde regeu cursos de Literatura Portuguesa. Na Suécia foi também o coordenador do ensino da língua portuguesa. Diplomata, exerceu, durante dezassete anos consecutivos (1978-95), o cargo de conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Londres e presidiu à Comissão Nacional da UNESCO de 1996 a 1998.
Crítico e ensaísta, dedicou exigente atenção à obra de José Régio. Ainda em Moçambique, co-dirigiu com Rui Knopfli cadernos literários de jornais desafectos ao regime, casos de "A Tribuna" e "A Voz de Moçambique". A generalidade dos ensaios que escreveu e publicou em Moçambique foram coligidos nos dois volumes de Crónica dos Anos da Peste (1973 e 1975; tomo único desde 1996). Fez teatro radiofónico no "Rádio Clube de Moçambique", a partir de textos de Jean Racine, Ibsen e José Régio. Colaborou em numerosas revistas e jornais moçambicanos e portugueses: "Jornal de Letras", "A Capital", "Diário Popular", "O Tempo e o Modo", "Colóquio-Letras", "Nova Renascença", "Oceanos", "Ler", entre outras. Foi ainda professor de Literatura na Universidade de Aveiro.
É Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nottingham, do Reino Unido (1988) e  pela Universidade de Aveiro. Foi distinguido com o grau Oficial da Ordem do Infante D. Henrique
." Opera Omnia
Título: Toda a Esperança do Mundo
Autores: Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes
Págs: 320
PVP: € 39,90
Preço WOOK: € 35,91
Uma «viagem superlativa (…) pela “geografia humana do sofrimento, da dor e da esperança”, nas palavras de Adelino Gomes, que assina um dos dois prefácios – o outro é assinado pelo também jornalista José Manuel Barata-Feyo; um «espelho da sensibilidade e humanismo que sempre nortearam esta instituição, como também deverá ser a prova do amor humano que a AMI tentou partilhar na construção de um mundo mais fraterno, mais ético, mais equitativo, menos violento e mais harmonioso», como explica Fernando Nobre no texto de apresentação que abre o livro Toda a Esperança do Mundo, da autoria de Alfredo Cunha (fotos) e Luís Pedro Nunes (textos).
Com apresentações agendadas para os próximos dias 13 de novembro (Lisboa) e 14 de novembro (Porto), Toda a Esperança do Mundo reúne nove fotorreportagens realizadas por Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes acompanhando o trabalho da Assistência Médica Internacional (AMI), numa viagem que os levou a conhecer escravos que lutam por recuperar a dignidade nas terras áridas do Níger, habitantes dos bairros de lata do Bangladesh que tentam assegurar um futuro aos seus filhos, pescadores no Sri Lanka a quem o mesmo mar que os alimenta tudo levou num tsunami apocalíptico, crianças que sobrevivem no limbo surreal do Haiti, meninas que lutam contra a tradição na Guiné Bissau e curdos encurralados no Iraque pelo Estado Islâmico, resistindo à barbárie e à extinção – pessoas que na AMI encontraram um porto de abrigo que lhes providencia o que mais precisam: atenção e esperança.
Toda a Esperança do Mundo assinala o 30.º aniversário da AMI – que receberá 2€ por cada exemplar vendido – e constituirá, nas palavras do seu fundador, como «o objeto de Arte mais perene do que foram as intervenções e preocupações da Fundação AMI» ao longo destas três décadas.
Para além dos prefácios de José Manuel Barata-Feyo e de Adelino Gomes, destaque para a entrevista feita a Fernando Nobre, que revisita o percurso da AMI.
Sobre os autores:
Alfredo Cunha nasceu em 1953. Começou sua carreira profissional em fotografia publicitária em 1970, e como fotojornalista no Notícias da Amadora em 1971. Trabalhou no jornal O Século e n´O Século Ilustrado (1972), na Agência Noticiosa Portuguesa ANOP (1977) e nas agências de notícias Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo e editor-chefe no Público entre 1989 e 1997, quando decidiu juntar-se ao grupo Edipresse como fotógrafochefe.
Em 2000, começou a trabalhar na revista Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa “Por Outro Lado”, da RTP2. Foi o fotógrafo e editor-chefe do Jornal de Notícias entre 2003 e 2009 e diretor fotográfico da Global Imagens entre 2010 a 2012. Atualmente trabalha como freelancer e está desenvolvendo vários projetos editoriais. Fotografou o 25 de Abril de 1974 em Portugal. Pouco depois, viajou por Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé, Timor-Leste e Cabo Verde, fotografando a descolonização Portuguesa.
Publicou vários livros de fotografia, entre os quais Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996) Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013) e Os Rapazes dos Tanques (2014).
Luís Pedro Nunes
Fundador do Público em 1989, como estagiário, onde esteve como repórter e editor até 1997. Em 1991, ganhou o Prémio Gazeta Revelação com a reportagem com as crianças na Roménia. Durante os anos em que esteve neste jornal, fez todo o tipo de reportagens pelo mundo e pelo País, abarcando a cobertura de diversos acontecimentos para todas as secções do jornal.
Foi enviado especial a vários cenários internacionais como o conflito de Angola em 1992, onde percorreu o país logo a seguir às eleições que degeneraram no recomeço da guerra civil. Esteve vários meses em Moçambique antes das eleições onde cruzou todo o território a elaborar reportagens. Desdobrou-se em incontáveis trabalhos: de voltas ao mundo no Concorde à cobertura das Voltas a Portugal em Bicicleta. A reportagem sempre foi o seu território.
Em 1997, mudou-se para o Independente, onde esteve dois anos como repórter, e, posteriormente, como chefe de redação. Seguiu para o universo das dot.com, onde elaborou diversos sites para grandes grupos económicos. Foi consultor de comunicação de crise, até regressar aos jornais, mas desta vez como diretor do Inimigo Público, suplemento satírico que fundou. É, “por mero acaso”, comentador do programa Eixo do Mal na SIC Notícias, tem uma crónica semanal no Expresso, e pretende continuar a fazer por muitos e bons anos reportagens com o seu grande amigo e camarada Alfredo Cunha: o primeiro companheiro numa reportagem internacional em 1991 na Roménia. Com a AMI." Porto Editora
Os Timorenses (1973-1980)
A pedra e a folha
Código: 07204
Última edição: julho de 2015
N.º de páginas: 616
Editor: Sextante Editora
ISBN: 978-989-676-139-4
Sinopse
Este romance é um extraordinário documento sobre um processo histórico único no mundo, uma das mais solitárias lutas de libertação nacional. Em Timor-Leste, a FRETILIN travou contra o invasor indonésio uma guerra de independência que se estendeu por metade de uma ilha, isolada do resto do mundo e sem qualquer espécie de retaguarda onde os resistentes pudessem refugiar-se ou abastecer-se.
Na terra invadida, a pátria estava na presença social, física e sentimental dos guerrilheiros, liderados por Nicolau Lobato. Os homens e as mulheres das FRETILIN eram de coração poderoso e os seus olhos pareciam olhar para o fundo do futuro. Eram homens e mulheres que permaneciam livres, mesmo na prisão, e que, mesmo nus, morriam de pé. O testemunho dos sobreviventes desta etapa, que vai de 1973 a 1980, repõe a memória concreta dos episódios então vividos pela nação timorense.

Até à restauração da independência de Timor-Leste, a 20 de maio de 2002, a morte é a paisagem que tudo parece absorver. O que impressionou vivamente Joana Ruas foi essa experiência, ao mesmo tempo religiosa e laica, que, usando o cimento do sonho de liberdade coletiva, da fé e da força da linguagem, venceu a angústia da morte e a certeza da destruição. 
O selvagem da ópera
Código: 07237
Última edição: agosto de 2015
N.º de páginas: 288
Editor: Sextante Editora
ISBN: 978-989-676-143-1
Sinopse
"Romance, biografia, argumento cinematográfico: O selvagem da ópera é tudo isto, pela pena brilhante de Rubem Fonseca. Tem como protagonista o compositor Antônio Carlos Gomes, autor de O guarani e de outras óperas outrora famosas e hoje esquecidas, como Fosca, Salvator Rosa, Maria Tudor e Il schiavo . Ao relatar a trajetória do músico brasileiro - a sua partida do Rio de Janeiro imperial, sob os auspícios do imperador D. Pedro II, a sua ida para Milão, os seus inúmeros casos amorosos, o reconhecimento da sua arte pelos maiores nomes da ópera de então, compositores, maestros e cantores, garantindo o seu lugar num mundo em que circulam Verdi, Puccini, Ponchielli e Wagner, e os difíceis anos finais marcados por tragédias familiares e esterilidade criativa -, Rubem Fonseca faz-nos entrar no extraordinário panorama do mundo operático do final do século XIX e descreve as vicissitudes da vida de um grande artista que, tal como nas grandes óperas dramáticas, tocou os extremos do êxito e da tragédia."
Inteligência Conectiva
Código: 00074
Última edição: outubro de 2015
N.º de páginas: 256
Editor: Gestão Plus
ISBN: 9789898820013
Sinopse
"A chave do sucesso para o século XXI. Costumamos associar o sucesso e a liderança com fatores como a inteligência, a paixão e a sorte. Mas no mundo hipercompetitivo em que vivemos, essas competências já não são o suficiente. O novo fator determinante do sucesso é uma competência claramente moderna: a inteligência conectiva. Qualquer um consegue otimizar o seu potencial e dominar esta competência para atingir novos níveis de desempenho. Em que consiste exatamente? Simplificando, a inteligência conectiva é a capacidade de combinar o conhecimento, a ambição e o capital humano para criar ligações, a uma escala global, gerando valor a um nível sem precedentes.
Conheça e domine este novo conceito que já está a revolucionar o mundo dos negócios, do desporto, do entretenimento e até da política. "

O Coro dos Defuntos 
António Tavares
Prémio Leya 2015
Edição/reimpressão:2015
Páginas:216
Editor:Leya
ISBN:9789896603915
10% €12,40
Sinopse
"Vivem-se tempos de grandes avanços e convulsões: os estudantes manifestam-se nas ruas de Paris e, em Memphis, é assassinado o negro que tinha um sonho; transplanta-se um coração humano e o homem pisa a Lua; somam-se as baixas americanas no Vietname e a inseminação artificial dá os primeiros passos.
Porém, na pequena aldeia onde decorre a acção deste romance, os habitantes, profundamente ligados à natureza, preocupam-se sobretudo com a falta de chuva e as colheitas, a praga do míldio e a vindima; e na taberna - espécie de divã freudiano do lugar - é disso que falam, até porque os jornais que ali chegam são apenas os que embrulham as bogas do Júlio Peixeiro. E, mesmo assim, passam-se por ali coisas muito estranhas: uma velha prostituta é estrangulada, o suposto assassino some-se dentro de um penedo, a rapariga casta que colecciona santinhos sofre uma inesperada metamorfose, e a parteira, que também é bruxa, sonha com o ditador a cair da cadeira e vê crescer-lhe, qual hematoma, um enorme cravo vermelho dentro da cabeça.
Quando aparece o primeiro televisor, as gentes assistem a transformações que nem sempre conseguem interpretar…"
O Fim do Homem Soviético 
Edição/reimpressão:2015
Páginas:472
Editor:Porto Editora
ISBN:978-972-0-04740-3
Idioma:Português
Sinopse
"Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria.
Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe por a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outrora, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem.
Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia."
O Fim do Homem Soviético de Svetlana Aleksievitch
Críticas de imprensa
«Soberbo. A palavra falada transforma-se em literatura.»
France Culture
«Svetlana Aleksievitch tem o dom de desfiar a existência humana.»

Femina
«Um magnífico mausoléu em homenagem a um tempo desaparecido.»

Le Monde
«O homo sovieticus existe. Svetlana Aleksievitch encontrou-o.»

Le Figaro Littéraire
«Um grande livro […], ao mesmo tempo infinitamente doloroso e vibrante.»

Télérama
As Primeiras Coisas - Bruno Vieira Amaral
Edição/reimpressão:2013
Páginas:312
Editor:Quetzal Editores
ISBN:9789897221217
Prémio Literário José Saramago 2015
Prémio Literário Fernando Namora 2013
Prémio PEN Clube Narrativa 2013
Livro do Ano 2013 | Revista Time Out
Prémio Novos 2013 | Categoria Literatura
Sinopse
"Quem matou Joãozinho Treme-Treme no terreno perto do depósito da água? O que aconteceu à virginal Vera, desaparecida de casa dos pais a dois meses de completar os dezasseis anos? Quem foi o homem que, a exemplo do velho Abel, encontrou a paz sob o céu pacífico de Port of Spain? Porque é que os habitantes do Bairro Amélia nunca esquecerão o Carnaval de 1989? Quem é que poderá saber o nome das três crianças mortas por asfixia no interior de uma arca? Onde teria chegado Beto com o seu maravilhoso pé esquerdo se não fosse aquela noite aziaga de setembro? Quantos anos irá durar o enguiço de Laura? De que mundo vêm as sombras de Ernesto, fabuloso empregado de mesa, Fernando T., assassinado a 26 de dezembro de 1999, Jaime Lopes, fumador de SG Ventil, Hortênsia, que viveu e morreu com medo de tudo? Quando é que Roberto, anjo exterminador, chegará ao bairro para consumar a sua vingança?
Memórias, embustes, traições, homicídios, sermões de pastores evangélicos, crónicas de futebol, gastronomia, um inventário de sons, uma viagem de autocarro, as manhãs de Domingo, meteorologia, o Apocalipse, a Grande Pintura de 1990, o inferno, os pretos, os ciganos, os brancos das barracas, os retornados: a Humanidade inteira arde no Bairro Amélia."
As Primeiras Coisas de Bruno Vieira Amaral
Críticas de imprensa
«Surpreendente, de rara e comovente beleza.»
J. Rentes de Carvalho

«A destreza e o domínio de quem pratica a literatura como uma arte de alta competição.»

Visão

«A entrada no romance português de uma voz brutal, incómoda e invulgarmente culta.»

Diário de Notícias

«O romance de estreia de Bruno Vieira Amaral confirma uma grande solidez. E traz uma personagem colectiva, o Bairro Amélia, que talvez tenha vindo para ficar no imaginário literário português.»

Isabel Lucas, Público
Prémio Branquinho da Fonseca
A cerimónia de entrega da 8ª edição do Prémio Branquinho da Fonseca realizar-se-á, no dia 13 de Novembro, pelas 18h30, no auditório 3, da Fundação Calouste Gulbenkian . Este ano o vencedor, na modalidade infantil, é a obra Tiago, o Coleccionador-Quase-Nuvem, da autoria de Vanessa Mendes Martins
O Júri decidiu não atribuir o Prémio na modalidade juvenil por considerar que, dos originais apresentados, nenhum atingiu o grau de exigência que se impôs desde que o Prémio foi instituído.
Romance de Helder Macedo
Colecção: Diversos
Nº na Colecção: 85
Data 1ª Edição: 05/11/2015
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-5713-5
Nº de Páginas: 96
10,90 €9,81 €
Editorial Presença
Romance, título deste longo poema, é a narrativa de uma peregrinação iniciática entre as sombras do sonho nos corpos do desejo, entrecruzando memórias, mitos, despojos de guerra no exílio da vida, ecos bucólicos de Bernardim Ribeiro, autoestradas nos subúrbios das cidades sitiadas e amores tão antigos como o tempo do mundo.
Referindo-se a "Romance", Helder Macedo afirmou que "a narrativa vai através de uma especulação onírica, uma espécie de sonho que não se sabe muito bem quem está a sonhar e o quê e, dentro disso, há como que ecos da realidade presente, aquilo que está a acontecer, os horrores, o tumulto de guerra, que vão chegando aquela situação mais ou menos adormecida daquelas pessoas que estão acordadas, e que estão a viver".
Segundo o autor, pode dizer-se que é um "romance iniciático", na medida em que tenta "ir ao centro de qualquer coisa que está entre a vida e a morte".
Helder Macedo (30.11.1935) nasceu na África do Sul, viveu em Moçambique até aos doze anos e em Portugal até 1959. Foi colaborador regular da BBC de 1960 a 1971. Licenciou-se em Literatura e História e doutorou-se em Letras na Universidade de Londres, onde lecionou desde 1971 no King’s College, tendo sido o Professor Catedrático de Português (Camoens Professor of Portuguese) de 1982 a 2004 e é atualmente Emeritus Professor of Portuguese. Foi Secretário de Estado da Cultura em Portugal (1979). A obra ficcional de Helder Macedo é considerada uma das mais originais da literatura lusa contemporânea. Uma escrita inovadora que tem conquistado mercados internacionais.
Outros títulos do autor com o selo da Editorial Presença:

Tão Longo Amor Tão Curta a Vida (2013); Natália (2009); Sem Nome (2005); Vícios e Virtudes (2000); Pedro e Paula (1998).


NOVIDADES da RELÓGIO D'ÁGUA:
Novembro:
. Carol (ou O Preço do Sal), Patricia Highsmith
. Breves Notas sobre Música, Gonçalo M. Tavares
. Celeste & Làlinha — Por Cima de Toda a Folha, José Cardoso Pires (Ilustrações de Rita Cardoso Pires)
. Alexandra Alpha, José Cardoso Pires (Prefácio de Ana Margarida de Carvalho)
. Dez Razões (Possíveis) para a Tristeza do Pensamento, George Steiner
. Pippi Sobe a Bordo, Astrid Lindgren
. O Náufrago, Thomas Bernhard
. 31 Sonetos, William Shakespeare
. A Casa das Sombras e Outras Histórias, Ana Teresa Pereira
. Neverness, Ana Teresa Pereira
Dezembro:
. A Luz de Newton, Hélia Correia (Ilustrações de Susana Oliveira)
. O Amigo Comum, Charles Dickens
. Do Comer e do Falar… Tudo Vai do Começar — Vocabulário Gastronómico, Ana Marques Pereira / Maria da Graça Pericão

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