domingo, 12 de abril de 2015

Ao Domingo Há Música

"Et c'est toujours de même, et c'est ainsi toujours!
On s'adore! On se hait! On maudit ses amours!
On s'adore! On se hait! On maudit ses amours!
Adieu Myrtille, Eglé, Chloé, démons moqueurs!
Adieu donc et bons jours aux tyrans de nos coeurs!
Et bons jours!" 

Robert de Montesquiou , in "Pavane" 

Não com estas palavras; não com a mesma arte; não com a musa de Verlaine   , mas o Amor sente-se , vive-se  e exprime-se  com mais ou menos  intensidade por todos aqueles que com ele partilham  um ou infindos momentos. As mais célebres  produções artísticas nasceram sob o efeito do Amor. Encontramo-las na Pintura, Música, Literatura, Cinema  e até  nos murais de rua.  
Pavane,  Op. 50 é uma composição para orquestra e coro opcional, do compositor francês Gabriel Urbain Fauré (Pamiers, Ariège, 12 de Maio de 1845Paris, 4 de Novembro de 1924 ), escrita em 1887. Esta magnífica e elegante obra pretende evocar a pavane que era dançada na corte espanhola. Leve e harmónica é um excelente convite para um aprazível Domingo de Abril. 
Et Bonjour!
"Pavane, Op. 50 foi inicialmente escrita, no ano de 1886, apenas para orquestra. Mais tarde foi incorporada a parte coral  para que a obra, dedicada à condessa Élisabeth Greffulhe, fosse também coreografada  tendo como objectivo uma grande apresentação. A parte coral tem letra de Robert de Montesquiou, primo da condessa Elisabeth Greffuhle. A estreia ocorreu no dia 25 de Novembro de 1888, nos Concerts Lamoureux dirigida por Charles Lamoureux. A versão coral foi apresentada três dias depois pela orquestra da Sociedade Nacional de Música.
A influência do trabalho de Fauré sentiu-se nas obras dos  compositores que o seguiram tal como em Passepied da Suite bergamasque de Claude Debussy, assim como na Pavane pour une infante défunte de Maurice Ravel, escrita quando este ainda era aluno de Fauré no Conservatório de París."

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