sábado, 1 de novembro de 2014

Os Melhores Livros de Não-Ficção

Os 100 melhores livros de não-ficção
"A lista saiu no “The Guardian”, um dos principais jornais diários da Inglaterra. Como qualquer outra, a lista a seguir é idiossincrática, o que não é o mesmo que desqualificada. Pelo contrário, trata-se de um levantamento criterioso e respeitável. As obras são sérias. É possível discordar de algumas escolhas, mas, no geral, não há o que discutir. A “Arte Moderna”, de Giulio Carlo Argan, merece ser citado entre os bons livros da área. Foi esquecido. Mas a “História da Arte”, de E. H. Gombrich, permanece como um livro de referência equilibrado. “Stálin — A Corte do Czar Vermelho”, do historiador inglês Simon Sebag Montefiore, merece figurar em qualquer lista decente sobre história ou biografia. Assim como “Mao — A História Desconhecida”, de Jung Chang e Jon Holliday. É um dos mais documentos sobre o genocida Mao Tsé-tung. O leitor brasileiro vai dizer: “Como é possível excluir ‘Os Sertões’, de Euclides da Cunha, e ‘Casa Grande & Senzala’, de Gilberto Freyre? Há outras omissões, o que é normal em qualquer lista. As listas excluem mais  do que incluem. Se não fosse assim, não seria lista (um recorte). O Jornal Opção e a Revista Bula ( Brasil) comentam os livros — também de modo idiossincrático.
ARTE
Notas Sobre o Camp”, de Susan Sontag (1964)
Guardian: “Sontag sugere que a sensibilidade moderna tem sido moldada pela ética judaica e pela estética homossexual”.
Jornal Opção e Revista Bula: Como tudo, a tese de Sontag é discutível. Mas por que não citar dois livros de Raymond Williams: “Cultura” (Paz e Terra) e “O Campo e a Cidade”? Talvez porque Williamns seja mais denso e menos midiático.
Mitologias, de Roland Barthes (1972)
Guardian: “Barthes examina as coisas que nos cercam neste livro espirituoso sobre a criação do mito contemporâneo”.
Jornal Opção e Revista Bula: no seu exame dos “fatos diversos”, Barthes (Todorov seria um seguidor, numa linha relativamente diferente?) é insuperável. Seu pequeno livro é um clássico.
Orientalismo, de Edward Said (1978)
Guardian: “Said argumenta que as romantizadas representações ocidentais da cultura árabe são políticas e condescendentes.”
Jornal Opção e Revista Bula: O Guardian quer dizer que Said percebeu que ideologizaram a representação da cultura árabe. Mas o jornal não diz que a interpretação de Said limita a amplitude da obra de alguns autores, como Joseph Conrad. Said tem sido muito criticado nos últimos anos.
O Choque do Novo”, de Robert Hughes (1980)
Guardian: “Hughes estuda a história da arte moderna, do cubismo à vanguarda”.
Jornal Opção e Revista Bula: Hughes é um dos maiores críticos de arte de todos os tempos. Mas por qual razão ignorar Carlo Giulio Argan, autor de, entre outros, “Arte Moderna” (Companhia das Letras).
História da Arte”, de Ernst H. Gombrich (1950).
Guardian: “É o livro mais popular de história da arte. Gombrich analisa os problemas técnicos e estéticos enfrentados pelos artistas desde o início dos tempos”.
Jornal Opção e Revista Bula: Minha edição é de 1972, mas, mesmo com o enorme manancial de pesquisas recentes, o livro de Grombrich permanece como aqueles clássicos cheios de vitalidade.
Maneiras de Ver”, de John Berger (1972).
Guardian: “Um estudo das formas como olhamos a arte”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um livro de categoria com a qualidade de John Berger.

BIOGRAFIA
Vidas dos Principais Arquitetos, Pintores e Escultores Italianos, de Giorgio Vasari (1550).
Guardian: “Biografia dos artistas que moldaram a Renascença”.
Jornal Opção e Revista Bula: Trata-se de um clássico, com os defeitos e virtudes dos livros que foram escritos em cima da hora.
A Vida de Samuel Johnson, de James Boswell (1791).
Guardian: “Boswell baseia-se em seus diários para criar um retrato afetuoso do grande lexicógrafo”.
Jornal Opção e Revista Bula: Boswell era amigo do escritor inglês Samuel Johnson, mas escreveu uma biografia equilibrada. Clássico que se tornou “pai” das outras biografias. Inédito no Brasil.
Os Diários de Samuel Pepys, de Samuel Pepys (1825).
Guardian: “Diário vívido sobre o período da Restauração”.
Jornal Opção e Revista Bula: Clássico que permanece inédito em português. O livro sempre apareceu nas listas do jornalista Paulo Francis.
Eminentes Vitorianos”, de Lytton Strachey (1918).
Guardian: “Com este relato espirituoso e irreverente, Strachey definiu o modelo para a biografia moderna”.
Jornal Opção e Revista Bula: O livro de Strachey tem de fato importância. Mas não caberia, antes, citar a obra de Plutarco? A biografia “Hitler”, de Ian Kershaw, merece citação em qualquer lista séria. Assim como “Churchill”, de Roy Jenkins.
Adeus a Tudo Isso”, de Robert Graves (1929).
Guardian: “Graves conta, nesta autobiografia, a história de sua infância e os primeiros anos de seu casamento. O registro central é sobre a brutalidade e a banalidade da Primeira Guerra Mundial.”
Jornal Opção e Revista Bula: O “Guardian” não diz, mas Graves é um escritor e poeta notável, com amplo conhecimento de história e mitologia.
A Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein (1933).
Guardian: “Biografia inovadora de Stein, escrita sob a forma de uma autobiografia de sua amante.”
Jornal Opção e Revista Bula: Gertrude Stein, ao falar de si, conta a história da arte moderna na França. Conta boas histórias de Apollinaire e Picasso. É um excelente retrato da vida cultural de Paris. Há uma ótima tradução no Brasil.
CULTURA
Notas Sobre o Camp”, de Susan Sontag (1964)
Guardian: “Sontag sugere que a sensibilidade moderna tem sido moldada pela ética judaica e pela estética homossexual”.
O Choque do Novo”, de Robert Hughes (1980)
Guardian: “Hughes estuda a história da arte moderna, do cubismo à vanguarda”.
Jornal Opção e Revista Bula: Hughes é um dos maiores críticos de arte de todos os tempos. Mas por qual razão ignorar Carlo Giulio Argan, autor de, entre outros, “Arte Moderna” (Companhia das Letras).
História da Arte”, de Ernst H. Gombrich (1950).
Guardian: “É o livro mais popular de história da arte. Gombrich analisa os problemas técnicos e estéticos enfrentados pelos artistas desde o início dos tempos”.
Jornal Opção e Revista Bula: Minha edição é de 1972, mas, mesmo com o enorme manancial de pesquisas recentes, o livro de Grombrich permanece como aqueles clássicos cheios de vitalidade.
Maneiras de Ver”, de John Berger (1972).
Guardian: “Um estudo das formas como olhamos a arte”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um livro de categoria com a qualidade de John Berger.
(...)

HISTÓRIA
As Histórias de Heródoto” (c400 a.C)
Guardian: “A história começa com o relato de Heródoto sobre a guerra greco-persa”.
Jornal Opção e Revista Bula: Outro clássico indiscutível. Base mesmo de livros superiores sobre o assunto.
História do Declínio e Queda do Império Romano, de Edward Gibbon (1776)
Guardian: “O primeiro historiador moderno do Império Romano voltou a fontes antigas para argumentar que a decadência moral torna a queda dos impérios inevitável.”
Jornal Opção e Revista Bula: Outro clássico do primeiro time. O Brasil ganhou uma tradução excelente, de José Paulo Paes (Companhia das Letras). Pena que seja a versão condensada.
A História da Inglaterra”, de Thomas Babington Macaulay (1848).
Guardian: “Um estudo do historiador Whig preeminente.”
Jornal Opção e Revista Bula: Numa palavra, clássico. Mas por que não citar, por exemplo, “Rumo à Estação Finlândia”, o notável livro de Edmund Wilson? Todo livro fica datado, até os clássicos, mas a obra de Wilson é uma história importante sobre a vaga socialista.
Eichmann em Jerusalém”, de Hannah Arendt (1963).
Guardian: “Relato de Arendt sobre o julgamento de Adolf Eichmann”.
Jornal Opção: O livro da filósofa judia é esplêndido, não resta dúvida. Mas por que não citar “A Destruição dos Judeus Europeus”, de Raul Hilberg?
A Formação da Classe Operária Inglesa”, de E. P. Thompson (1963).
Guardian: “Thompson virou a história de cabeça para baixo, centrando-a sobre a importância política do povo, ao qual a maioria dos historiadores havia tratado como massa amorfa”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um clássico da historiografia inglesa (saiu no Brasil pela Paz e Terra).
Enterrem Meu Coração na Curva do Rio”, de Dee Brown (1970) .
Guardian: “Um relato comovente do tratamento dos índios americanos pelo governo dos EUA”.
Jornal Opção e Revista Bula: Uma magnífica história dos índios americanos. Mas pode ser incluído entre os grandes clássicos? Talvez não.
Tempos Difíceis: Uma História Oral da Grande Depressão, de Studs Terkel (1970).
Guardian: “Relatos orais da grande Depressão americana”.
Jornal Opção e Revista Bula: Livro não analisado por nossa redação. Pode ser combinado com a leitura de “As Vinhas da Ira”, romance de John Steinbeck? Deve.
Shah of Shaws, de Kapuscinski Ryszard (1982).
Guardian: “O grande repórter polonês conta a história do último xá do Irã.”
Jornal Opção e Revista Bula: Hoje, diz-se que o escritor e jornalista Ryszard costumava inventar fatos, quando a história era pobre. Mas era, sem dúvida, um repórter brilhante. O livro sobre Reza Pahlevi é notável.
A Era dos Extremos — O Breve Século 20, de Eric Hobsbawm (1994)
Guardian: “Hobsbawm registra o fracasso dos capitalistas e comunistas.”
Jornal Opção e Revista Bula: O marxismo mais ou menos ortodoxo não desvaloriza as análises do historiador inglês Eric Hobsbawm. Seu livro é um clássico moderno.
Gostaríamos de Informar que Amanhã Seremos Mortos com Nossas Famílias”, de Philip Gourevitch (1999)
Guardian: “Gourevitch capta o terror do massacre de Ruanda, e os fracassos da comunidade internacional.”
Jornal Opção e Revista Bula: Um grande livro jornalístico.
Pós-guerra — Uma História da Europa Desde 1945”, de Tony Judt (2005) .
Guardian: “Um relato magistral da história da Europa desde 1945”.
Jornal Opção e Revista Bula: Trata-se da exposição mais brilhante da história da Europa depois de 1945, passando pela queda do Muro de Berlim e a ruína do socialismo. Um equivalente não marxista (mas não de direita) para o trabalho de Hobsbawm

JORNALISMO
O Jornalista e o Assassino”, de Janet Malcolm (1990)
Guardian: “Uma análise dos dilemas morais do jornalismo”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um livro de qualidade. Mas não tem a mesma força de alguns livros de Gay Talese, Tom Wolfe e, mesmo, do Truman Capote de “A Sangue Frio”. Mas ela tem razão: o jornalismo é tão necessário quanto indefensável.
"O Teste do Ácido de Refresco Elétrico", de Tom Wolfe (1968).
Guardian: “O homem de terno branco segue Ken Kesey e sua banda, Merry Pranksters, nos EUA, inebriados pelo LSD”.
Jornal Opção e Revista Bula: Tom Wolfe, mesmo metido a sabidão, é sempre interessante. Mas, apesar do tema, forte, por que não citar outro livro, “Radical Chique e o Novo Jornalismo”?
Despachos”, de Michael Herr (1977).
Guardian: “Um relato vívido das experiências de Herr da guerra do Vietnã”.
Jornal Opção e Revista Bula: Jornalismo do primeiro time ao tratar de uma guerra estranha e complexa.

LITERATURA
As Vidas dos Poetas, de Samuel Johnson (1781)
Guardian: “Biografias e estudos críticos de poetas do século 18”.
Jornal Opção e Revista Bula: clássico é clássico. Johnson era um faz-tudo: prosador, crítico, biógrafo.
Imagem da África, de Chinua Achebe (1975)
Guardian: “Achebe percebe ‘O Coração das Trevas’ como um romance racista, que priva seus personagens africanos de humanidade”
Jornal Opção e Revista Bula: Do autor, o leitor brasileiro pode ler “O Mundo se Despedaça”. Joseph Conrad, ao contrário do que diz o escritor, não retira a humanidade dos africanos. Mostra, isso sim, que os europeus, ao tentarem supostamente humanizá-los, cometerem toda sorte de violências. A leitura de Chinua Achebe é redutora.
Psicanálise dos Contos de Fadas, de Bruno Bettelheim (1976)
Guardian: “Bettelheim afirma que a escuridão dos contos de fadas oferece um meio para as crianças lidarem com seus medos”.
Jornal Opção e Revista Bula: A análise pode ser forçada (às vezes retira o lúdico e o puramente literário), mas não deixa de ser pertinente. Abriu as portas para outros estudos.
Godel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid”, de Douglas Hofstadter (1979)
Guardian: “Uma meditação sobre a mente, música e matemática”.
Jornal Opção e Revista Bula: livro sobre o qual não temos referências técnicas, mas que sabemos ser importante.

LIVROS DE MEMÓRIAS
Confissões, de Jean-Jacques Rousseau (1782)
Guardian: “Rousseau estabelece o modelo de autobiografia moderna, com este relato íntimo da sua própria vida”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um livro ímpar. Mas recomendamos que se leia acompanhado do livro “Os Intelectuais”, de Paul Johnson. Há um capítulo corrosivo sobre Rousseau.
Narrativa da Vida de Frederick Douglass, de Frederick Douglass (1845)
Guardian: “Uma das primeiras vezes em que a voz de um escravo foi ouvida pela sociedade americana”.
Jornal Opção e Revista Bula: “Um clássico americano”, que, salvo engano, não tem tradução brasileira.
De Profundis, de Oscar Wilde (1905)
Guardian: “Encarcerado, Wilde conta a história de seu affair com Alfred Douglas e seu desenvolvimento espiritual”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um livro belíssimo. Mas o leitor deve ter em mente que é a versão de Oscar Wilde. Sugere que, no lugar de seduzir, foi seduzido por Alfred Douglas. Plausível? É, mas sem nuance.
Os Sete Pilares da Sabedoria, de T. E. Lawrence (1922)
Guardian: “Conta as façanhas de Lawrence durante a revolta contra o Império Otomano”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um clássico. Mas a própria vida de Lawrence é mais interessante que seu livro. Vale ver “Lawrence da Arábia”, o belo filme do inglês David Lean.
Minha Vida e Minhas Experiências Com a Verdade, de Mahatma Gandhi (1927)
Guardian: “Um clássico do gênero confessional. Gandhi relata suas primeiras lutas e sua busca apaixonada pela autoconhecimento”.
Jornal Opção e Revista Bula: Goste-se ou não, Gandhi é um clássico.
Homenagem à Catalunha, de George Orwell (1938).
Guardian: “Orwell faz um relato da confusão [ideológica] e das traições na guerra civil”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um relato notável sobre a Guerra Civil Espanhola. Sugerimos, porém, que se leia acompanhado dos livros de Hugh Thomas e Antony Beevor para melhor compreensão da história da batalha que ocorreu na Espanha, de 1936 a 1939, entre a esquerda e a direita. A tradução brasileira é muito boa (Editora Globo).
O Diário de Anne Frank”, de Anne Frank (1947)
Guardian: “Publicado por seu pai, após a guerra, conta a vida da família Frank que se escondeu na Holanda”.
Jornal Opção e Revista Bula: Um documento impressionante sobre a perseguição dos judeus pelo nazismo. Um clássico escrito, muito bem escrito, por uma menina — o que resultou num relato vívido e íntimo do mundo dos judeus que se esconderam e morreram na Holanda.
Fala, Memória”, de Vladimir Nabokov (1951)
Guardian: “Nabokov reflete sobre sua vida antes de se mudar para os EUA em 1940”.
Jornal Opção e Revista Bula: Nabokov era sempre brilhante, mesmo quanto não tinha inteira razão (como na briga com Edmund Wilson por conta de uma tradução de Puchkin). “Fala, Memória” é um de seus livros mais sugestivos. Falta publicar no Brasil sua crítica literária, do primeiro time.
O Homem Morreu”, de Wole Soyinka (1971)
Guardian: “Um relato autobiográfico das poderosas experiências de Soyinka na prisão durante a guerra civil nigeriana”.
Jornal Opção e Revista Bula: O que Soyinka tem de melhor é sua poesia. Mas suas memórias mostram um mundo pouco conhecido de nós, brasileiros. Na Europa, pelo contrário, Soyinka é mais bem publicado.
A Tabela Periódica, de Primo Levi (1975)
Guardian: “Uma visão da vida do autor, incluindo a sua vida nos campos de concentração, como pôde ser visto através do caleidoscópio de química”.
Jornal Opção e Revista Bula: O livro citado é extraordinário. Mas, para uma leitura inicial sobre as histórias de Primo Levi no campo de concentração (e extermínio) de Auschwitz, sugerimos outro livro: “É Isto Um Homem?”. Como José Paulo Paes e Elias Canetti, o magnífico escritor italiano Primo Levi era químico. Curiosamente, depois de muitos anos, na velhice, ele se matou, jogando-se de uma escada.
Bad Blood”, de Lorna Sage (2000).
Guardian: “Sage destrói a fantasia de família. Conta como seus parentes ‘transmitiram’ raiva, tristeza e desejo frustrado de geração em geração”.

Jornal Opção e Revista Bula: Temos boas referências sobre o livro, mas não podemos apresentar indicações positivas ou negativas.(...)
O jornal “The Guardian” estabeleceu um cânone sobre livros de não-ficção que exclui autores e obras de vários países. Do Brasil, por exemplo, não aparece nenhum livro. “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, certamente é mais importante que alguns dos livros arrolados, mas não é citado. “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre, é respeitado por sociólogos e antropólogos, mas não mereceu nenhuma menção.Os outros autores ignorados: Sérgio Buarque de Holanda, Roberto Schwarz, Antonio Candido (além de crítico literário, é sociólogo), Wilson Martins (autor de uma seminal “História da Inteligência Brasileira”), Caio Prado Júnior, Celso Furtado e Darcy Ribeiro." in Acervo da Revista Bula
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