terça-feira, 11 de novembro de 2014

Angola, 39 anos de independência

Angola celebra 39º aniversário da independência num momento impar - MPLA
Eis o que escreve a Agência de notícias de Angola:
10-11-2014 | Fonte: Angop
"Angola celebra, no dia 11 de Novembro de 2014, o 39º aniversário da proclamação da sua Independência Nacional, num momento ímpar, em que a paz se consolida todos os dias, graças ao espírito de tolerância, de compreensão, de reconciliação e de perdão de todos os angolanos, que viraram, para sempre, a página da guerra e caminham, decididamente, rumo a um nível superior de bem-estar e de progresso social. 
Esta consideração está expressa na declaração do Bureau político do MPLA tornada pública, hoje, segunda-feira, em alusão ao 39º aniversário da Independência Nacional de Angola que se assinala esta terça-feira. 
De acordo com o documento, nesta tão importante data, o Bureau Político do Comité Central do MPLA, em nome dos militantes, simpatizantes e amigos do Partido, endereça as suas mais vivas e calorosas felicitações ao Povo Angolano, certo de que ele continuará a ser o garante da manutenção, valorização e ampliação de todas as conquistas até aqui alcançadas, com muito sacrifício.
Há apenas 12 anos, a República de Angola conquistou a paz efectiva e, neste momento, está a consolidar o seu processo de desenvolvimento, num contexto mundial e regional de crescente instabilidade, em que se têm multiplicado focos de tensão e de ruptura, em várias zonas do Mundo, onde surgiram novos conflitos militares, com forte impacto na região em que se inserem, alguns dos quais com prováveis consequências globais. 
A declaração realça que “ é nesta conjuntura que o Executivo está a aplicar o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017, subjacente ao Programa de Governo do MPLA, que o povo angolano aprovou nas Eleições Gerais de 2012, que está focado no combate à fome e à pobreza e no aumento da qualidade de vida dos angolanos, transformando a riqueza potencial, que constituem os recursos naturais de Angola, em riqueza real e tangível”.
Nesta fase histórica, cheia de grandes desafios e adversidades, o MPLA está ciente de que o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017, cuja ideia -força é a estabilidade, o crescimento e o emprego, constitui o instrumento fundamental, que abrange um período de grande importância para o futuro do país, por se situar no meio do processo de implementação da Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2025”.
O MPLA considera ser gratificante assinalar que, após o grande esforço de conquista da paz definitiva e, também, de reconstrução nacional, Angola entrou já na fase de modernização e de sustentabilidade do seu desenvolvimento, centrada na valorização de todos os seus filhos. 
Agora, como indicou José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola e Titular do Poder Executivo, na sua Mensagem sobre o Estado da Nação, proferida a 15 de Outubro último, na abertura do Ano Parlamentar 2014/2015 da Assembleia Nacional, “o grande desafio, que se coloca perante nós, é o do crescimento”, para que a economia angolana seja mais robusta e possa produzir mais bens e serviços, competindo com as outras da região e fazendo distribuir melhor a riqueza nacional.
Numa altura, em que está em análise, na Assembleia Nacional, a Proposta de Orçamento Geral do Estado, para o exercício económico do ano de 2015, o MPLA manifesta o seu total apoio às políticas de gestão macroeconómica, adoptadas pelo Executivo, para garantir o cumprimento dos indicadores estabelecidos neste instrumento indispensável da governação, mormente no que respeita à diversificação da economia e à redução da dependência da exportação do petróleo bruto. 
Nestas circunstâncias, o MPLA reconhece que um dos principais ingredientes, para melhorar a qualidade da governação, é a transparência e o sentido de missão dos servidores públicos.
Por este facto, para que se verifique o aumento da eficácia e da eficiência da Administração Pública, o partido no poder em Angola defende o combate à corrupção e ao desperdício de recursos públicos, visando o aumento da produtividade nos serviços e o reforço do papel fiscalizador da sociedade, através dos mecanismos estabelecidos pela Constituição da República de Angola e pelas leis ordinárias em vigor no país.
Não obstante os inúmeros ganhos obtidos nestes 39 anos da Independência Nacional, cujo realce vai, sem sombra de dúvidas, para o fim do conflito armado, os angolanos, ao lado dos estrangeiros que laboram legalmente em Angola, têm de continuar com as mangas arregaçadas, para que cada um, no seu posto de trabalho, possa honrar, condignamente, a memória dos heróis da Pátria, em especial a de António Agostinho Neto, Fundador da Nação.”Angop

ANGOLA
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o henda i xalá

A loucura tocou as nossas mãos.
Súbitas luzes passam nos teus olhos.
O excessivo pudor nos aproxima;
Riqueza dos segredos revelados!

Não importa a incerteza e o impossível:
Deles e nós, conscientes, nos sorrimos.
Para além do momento, nós sabemos:
O amor ficará - O HENDA I XALA.
26.01.1957
Mário António , in " amor ", Editorial Minerva

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