quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O sonho

Martin Luther King revelou  que tinha um sonho, durante uma  marcha pelo igualdade dos direitos cívicos, quando discursava nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, EUA. Passaram  50 anos. E o sonho realizou-se . Os Estados Unidos têm o primeiro Presidente negro que comemorou  essa data,  no mesmo local onde foi proferido o  discurso de Luther King. Para honrar o «sonho» de King, Obama disse que muito há ainda a fazer.Recordou que foi devido a essa e a outras intervenções posteriores que a América mudou . Acrescentou que a luta iniciada por King ainda está por ser vencida: «A diferença entre raças aumentou, o desemprego dos negros é o dobro dos brancos, a igualdade económica é a nossa principal tarefa inacabada.» . E , em jeito de novo desafio de esperança, concluiu: «América, eu sei que a estrada vai ser longa, os objectivos da igualdade continuam por cumprir, mas nós podemos lá chegar».

Não foi só Luther King a sonhar . Muitos outros sonharam e lutaram por um mundo diferente. 
A História relata algumas  das inúmeras  mudanças por que passaram os povos. Os EUA sofreram de muito radicalismo social  marcado por uma  segregação racial feroz que atrofiou e flagelou gerações de famílias negras.
O filme ‘O Mordomo’, que tem estreia marcada para Setembro, retrata, de forma singular, o pesadelo do racismo.

"O filme ‘O Mordomo’, que tem banda sonora original assinada pelo músico português Rodrigo Leão e um elenco recheado de nomes sonantes de Hollywood, chega às salas de cinema portuguesas já no próximo dia 5 de Setembro.
O realizador Lee Daniels, conhecido apreciador do compositor português, escolheu Rodrigo Leão para assinar a banda sonora de ‘O Mordomo’, de entre nomes reputados do panorama internacional.
Rodrigo Leão revela que desde logo sentiu “uma identificação grande com este filme; primeiro com o argumento e depois com a realização e com a representação de actores que admiro muito”. Um mês após o desafio lhe ter sido lançado, o músico já estava a construir a banda sonora. Do seu repertório, habitualmente descrito como ‘cinematográfico’, fazem parte algumas bandas sonoras para cinema.
Com realização de Lee Daniels, celebrizado pela sua nomeação para os Óscares de 2009 com ‘Precious’, o filme ‘O Mordomo’ conta com Forest Whitaker no papel de um mordomo da Casa Branca que serviu sete presidentes dos EUA. A Whitaker junta-se um rol de nomes sonantes de Hollywood, como Oprah Winfrey, John Cusack, Jane Fonda, Cuba Gooding Jr, Terrence Howard, Lenny Kravitz, James Marsden, David Oyelowo, Vanessa Redgrave, Alan Rickman, Liev Schreiber, Robin Williams e Mariah Carey.
‘O Mordomo’ foi o filme mais visto no fim de semana de estreia nos Estados Unidos e Canadá, com 18,7 milhões de euros de receita de bilheteira.
Após surpreender em 2009 com uma abordagem incisiva no filme ‘Precious’, Lee Daniels volta a colocar o racismo e o tumultuoso cenário político do século XX nos EUA no centro da de toda a trama. ‘O Mordomo’ conta a história de Cecil Gaines, uma personagem inspirada na história verídica de Eugene Allen, que foi mordomo da Casa Branca durante mais de 30 anos. Este afro-americano viu a sua história contada num artigo do Washington Post, publicado em 2008 e da autoria de Wil Haygood, artigo que viria a inspirar Lee Daniels para a construção desta narrativa.
O filme inicia-se em 1924, com o jovem Cecil Gaines a viver num Sul ferozmente segregado e confrontado com a tirania dos preconceitos raciais. Depois de trabalhar num hotel durante anos, Cecil é descoberto por um funcionário da Casa Branca, que o conduz à oportunidade da sua vida: um emprego como mordomo na casa mais famosa de Washington. É então que Cecil, durante sete administrações presidenciais, se torna testemunha em primeira mão de algumas das maiores mudanças na história mundial, enquanto acompanha a luta pela igualdade e pelos direitos civis.
Sinopse “O Mordomo
O MORDOMO, baseado no argumento de Danny Strong e do realizador nomeado a um Oscar® da Academia, Lee Daniels (Precious), é inspirado no artigo de Wil Haygood publicado no Washington Post sobre um Afro-Americano que serviu como mordomo (Forest Whitaker) a sete Presidentes na Casa Branca, por mais de trinta anos. A partir deste ponto de vista único, O MORDOMO traça as mudanças dramáticas que abalaram a sociedade americana, desde o movimento pelos Direitos Civis, até à Guerra do Vietname, e a forma como essas mudanças afectaram a vida e a família deste homem."

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