sexta-feira, 16 de março de 2012

Novas leituras

Neste mês de Março, algumas editoras  já colocaram novos livros, nas Livrarias . A Quetzal e a Leya vão lançar dois romances na última quinzena  . 
“Às Cegas”, romance do escritor e ensaísta italiano Claudio Magris, será lançado a 23 de Março pela Quetzal .
Sinopse: «Aclamado como obra-prima quando da sua publicação em Itália, "Às Cegas" é um romance de grande originalidade e intensidade poética. A sua forma inovadora – um caudal, uma torrente, um oceano de palavras que fluem livremente – serve na perfeição a narrativa de um louco sobre a sua viagem no tempo e no espaço, e que se polariza nas duas categorias antagónicas dos que fazem a revolução e dos seus perseguidores.
Claudio Magris trabalha aqui também motivos recorrentes na sua obra: o das vidas afundadas – que é preciso “resgatar para a literatura”; ou o da figura de proa que, à imagem do Homem, tendo perdido o rumo, continua a desbravar os mares, às cegas, num acto único de esperança.
"Às Cegas" de Claudio Magris é uma miríade de lugares, situações, símbolos, coincidências e reflexos, que atravessam continentes e séculos – e um retrato da falência da ideologia e do indivíduo à deriva.»
 A 31 de Março,  o romance galardoado com o Prémio Leya 2011 “O Teu Rosto Será o Último” de João Ricardo Pedro será  distribuído pelo grupo Leya  .
Sinopse: «Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. Através de episódios aparentemente autónomos – e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 –, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial. Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde.»

1 comentário:

  1. As livrarias - embora em menor ritmo... - continuam a apresentar nos escaparates novas obras, novos livros, fazendo vir ao de cima uma literatura surgida pós-Abril de 74, muitos anos depois, tempo necessário,indispensável para escrever História. A literatura continua a ser uma forma de redimir os pecados das vidas das gentes, do colectivo. Mormente à distância.

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