sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Cimeira do (des)contentamento

José Sócrates , o Presidente do Conselho , está de novo na ribalta. E de ribalta tem sido feita a sua fátua liderança. Portugal necessita de uma boa governação e não de se tornar o palco do mundo. Pasmámo-nos com a magnitude  faustosa da Cimeira de Lisboa para rubricar um Tratado que falseia uma Europa irmanada que nos empurra para uma lateralidade subalterna. E agora , eis-nos de novo perante este gigantesco esforço  para a realização da  Cimeira da Nato que tanta polémica levanta, mas para a qual José Sócrates descortina “ o conceito estratégico de Lisboa”.
Atente-se, pois, nas suas declarações:  “O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou esta quinta-feira que a próxima cimeira da NATO será um «marco histórico» para a Aliança, porque aprovará o «conceito estratégico de Lisboa». Para o líder do executivo português, a Cimeira da NATO, que começa, hoje,  em Lisboa, representa a «centralidade do prestígio que Portugal tem na cena internacional», cita a agência Lusa. «Esta cimeira vai ser sem dúvida um marco na história da NATO, porque, em primeiro lugar, aprovará um novo conceito estratégico da Aliança e, depois, porque incluirá um conselho NATO/Rússia, consagrando uma relação de parceria», disse José Sócrates na abertura do Encontro de Jovens Atlantistas, no Parque das Nações, num discurso feito em português. “

«A luta contra a cimeira em Portugal e contra os objectivos desta cimeira não está apenas em Portugal, está a correr o mundo por várias organizações», disse um porta-voz do Conselho Português para a Paz.
"O que as forças de segurança mais temem são as acções de perturbação da ordem pública, que podem transformar Lisboa num autêntico campo de batalha.
Os responsáveis por estes actos são membros importados de grupos anarquistas e antiglobalização. Não se mostram organizados e preferem antes manipular as manifestações legalmente autorizadas - e que são quatro, todas no sábado, dia 20: da CGTP (entre o Marquês de Pombal e o Rossio), do Conselho Português para a Paz e Cooperação (Praça da Figueira), da Marcha Mundial das Mulheres (Marquês de Pombal) e do Partido del Progreso de Espanha (em S. Bento)."


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