terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Tempo Republicano da Literatura Portuguesa

Foi publicado o último número da Revista Colóquio/ Letras da Fundação Gulbenkian dedicado ao tempo republicano da Literatura Portuguesa.
Na altura em que se comemora o centenário da proclamação da República, o n.º 175 da Revista Colóquio /Letras ( Set. - Dez. 2010) procura dar visões aprofundadas de como o universo intelectual reagiu a essa mudança, mostrando a complexidade e a pluralidade da literatura e da cultura de quase duas décadas desse regime.
Com contributos de Miguel Real ("As doze tensões do pensamento português na I República"), Manuela Parreira da Silva ("A República dos modernistas"), Nuno Júdice ("Pessoa e a Europa"), Carlos Leone ("A propósito de uma pseudo-invasão"), Ana Alexandra Seabra de Carvalho ("Manuel Teixeira-Gomes"), Carina Infante do Carmo ("No tempo em que se faziam revoluções de chapéu de coco e bigodes carbonários"), este número inclui ainda, em separata, uma panorâmica exaustiva d’O Tempo Republicano da Literatura Portuguesa de José Carlos Seabra Pereira.
Para além da habitual secção de recensões críticas, publicam-se quatro entradas de 1974 do diário inédito de Alberto de Lacerda sobre o convívio do poeta com o casal Vieira da Silva e Arpad Szenes; António Vieira ("A Transmigração") e João Paulo Borges Coelho ("A Cidade dos Espelhos") assinam textos de ficção; Guilherme d’Oliveira Martins leva-nos de "Cracóvia a S. Petersburgo", enquanto Manuel Amado nos conduz pelas ruas vazias de Lisboa.

Por Revista Colóquio/Letras, publicado em 14.9.2010 na secção Notícias

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